Em Caronte, o maior satélite de Plutão, outrora podia ter existido um oceano subterrâneo de água morna que tinha condições propícias à geração da vida. Segundo escreveu ontem, dia 14 de junho, The Daily Mail, tal conclusão foi feita por investigadores da NASA. Para a provável existência de um oceano em Caronte apontam as recentes pesquisas efetuadas sobre sua órbita. “Ao compararmos os novos dados sobre Caronte com as observações anteriores podemos dizer que a melhor explicação para a forma de sua órbita é fornecida pela possível existência, no passado, de um oceano subterrâneo, fato atestado pela excentricidade de sua órbita”, revelou Alyssa Rhoden, colaboradora do Centro de Voos Espaciais
Goddard. De acordo com Rhoden, a excentricidade (a forma oval) da órbita podia ter originado fortes marés no satélite de Plutão, tendo provocado fendas em sua superfície coberta de gelo. Essas fendas, por sua vez, levam a admitir a existência, no passado, de fortes correntes subterrâneas cuja temperatura da água podia ser suficiente para a presença de vida.
Segundo lembram os pesquisadores, a água líquida é uma das condições indispensáveis ao nascimento da vida. No entanto, os organismos vivos também necessitam de substâncias como carbono, azoto e fósforo. Os pesquisadores ainda não sabem se elas existiram em Caronte ou não.Foto: en.wikipedia.org
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