sexta-feira, 20 de junho de 2014

Paraíba tem o primeiro condomínio residencial exclusivo para idosos do Brasil

O Governo entrega o primeiro condomínio residencial exclusivo para idosos do Brasil, e torna a Paraíba referência nacional na criação e fortalecimento de políticas públicas para a terceira idade. O condomínio Cidade Madura, localizado no Cidade Verde, em João Pessoa, dispõe de 40 unidades habitacionais, posto médico, pista de caminhada, redário, praça e centro de vivência, tudo projetado para atender às necessidades e garantir qualidade de vida para os idosos que mais precisam.
São quase R$ 4 milhões investidos em algo que não tem preço: A dignidade e o respeito a quem precisa e merece! 
Campina Grande, Cajazeiras e Sousa também serão contempladas com o projeto que é pioneiro no país. (SECOM-PB)

Copa criou 1 milhão de empregos no país

 A Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 está gerando cerca de 1 milhão de empregos no País. O número de postos de trabalho criados pelo Mundial equivale a mais de 15% dos 4,8 milhões de empregos formais registrados ao longo do governo da presidenta Dilma Rousseff. “É um número extremamente significativo que nós estamos comemorando neste momento. É um legado humano extraordinário”, ressaltou o presidente da Embratur, Vicente Neto, durante entrevista coletiva hoje no Centro Aberto de Mídia João Saldanha, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Os dados vêm de um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a pedido do Ministério do Turismo. O levantamento faz a comparação entre a projeção dos impactos gerados pela Copa do Mundo e as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) sobre o histórico de janeiro de 2011 a março de 2014.
Do total de vagas de emprego relacionadas à Copa, 710 mil são fixas e 200 mil são temporários (todos com carteira assinada), segundo o presidente da Embratur. “São números significativos para qualquer comparação”, afirmou Neto. Só na cadeia do turismo, foram gerados 50 mil novos empregos em função do evento esportivo, legado que o presidente da Embratur considera bastante significativo.
Neto anunciou, durante a coletiva, outro dado positivo relativo à Copa no Brasil: a taxa de ocupação da rede hoteleira nas 12 cidades-sede na primeira semana do Mundial está 45% acima do esperado, de acordo com autoridades do setor. Até o dia 11 de junho, foram registradas 340 mil diárias, 100 mil a mais que o previsto pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB). “Os números estão superando as expectativas”, afirmou o presidente da Embratur.
De acordo com Vicente Neto, a expectativa é que a realização de grandes eventos, como a Copa, ajudem a projetar o Brasil como destino turístico de destaque no cenário internacional, impulsionando a geração de emprego e renda no País. Entre os principais impactos positivos esperados pela Copa estão os gastos de turistas durante o evento.
Como um todo, a Copa do Mundo deve somar cerca de R$ 30 bilhões à economia brasileira, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) encomendada pelo Ministério do Turismo.
Na coletiva, Vicente Neto ressaltou que o Brasil tem se destacado no cenário mundial de realização de eventos. O País subiu 10 posições no ranking da International Congress and Convention Association (ICCA) de 2003 a 2013, saltando da 19ª para a 9ª posição entre os países do mundo que mais recebem congressos e convenções associativas. O total de eventos realizados no Brasil neste período saltou de 62 para 315, e o número de cidades que sediaram esses encontros aumentou de 22 para 54. Essa evolução é resultado da política de descentralização na captação de eventos internacionais.
Além do presidente da Embratur, participaram do evento os professores Pedro Trengrouse, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Lamartine da Costa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da University of East London. Eles discutiram os aspectos positivos e perspectivas críticas sobre a realização de megaeventos. “Se há um consenso entre os pesquisadores é que os megaeventos estão pagando pelo próprio sucesso”, afirmou Lamartine da Costa.Foto: EBC
Créditos: Portal Brasil 247

Protesto por tarifa zero termina em vandalismo em São Paulo

Black Bloc pula em cima de um carro de luxo em concessionária em São Paulo, em ato de vandalismo durante manifestação do Movimento Passe Livre (Foto: Eduardo Verdugo/AP)Um protesto do Movimento Passe Livre (MPL) reuniu cerca de 1,5 mil pessoas nesta quinta-feira (19), em São Paulo. A manifestação foi marcada para defender a tarifa zero no transporte público e relembrar o aniversário de um ano das manifestações de junho de 2013, quando milhões de pessoas foram às ruas das principais cidades do país.
 A manifestação começou pacífica. Porém, como tem se tornado comum nesse tipo de protesto, acabou resultando em confusão e atos de vandalismo. Segundo a Polícia Militar, grupos de manifestantes encapuzados e vestidos de preto atacaram um carro de uma emissora de televisão, uma concessionária de carros de luxo e quatro agências bancárias. Lixeiras foram queimadas e o Terminal de Ônibus de Piheiros teve que ser fechado por causa da violência. O terminal já foi reaberto.
Durante os ataques às agências, a Polícia Militar não reprimiu os mascarados. Em outros pontos da cidade, os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio. Segundo testemunhas, manifestantes tentaram conter a ação dos vândalos, mas sem sucesso. A manifestação assustou alguns turistas brasileiros e estrangeiros que estão na cidade para assistir aos jogos da Copa do Mundo. Apesar disso, o protesto não interrompeu ou comprometeu as linhas de trens e metrôs entre Itaquera, onde fica o estádio do Corinthians que sedia os jogos da Copa, e os principais pontos da cidade.
O MPL também se solidarizou à causa dos metroviários e pede, em faixas, a readmissão dos 42 funcionários demitidos pelo Metrô após cinco dias de greve.(Foto: Eduardo Verdugo/AP)
Créditos: Època

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Governo anuncia pacote de incentivo à indústria

O Programa Reintegra, que permite o ressarcimento de parte do valor exportado de produtos manufaturados, será retomado ainda este ano, anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ontem (18). Segundo ele, o programa passará a ser permanente, com o percentual de devolução a ser fixado a cada ano. Neste ano, o governo devolverá apenas 0,3% do valor exportado. O percentual poderá variar de 0,1% a 3% e será definido pelo governo anualmente. O programa entrará em vigor nos próximos dias, assim que o governo editar uma medida provisória. Apenas neste ano, o governo espera gastar de R$ 200 milhões a R$ 250 milhões com o Reintegra. Em vigor em 2012 e 2013, o Reintegra tinha deixado de funcionar neste ano. Segundo o ministro, a alta do dólar no ano passado tinha melhorado o ambiente para os exportadores. No entanto, a queda da moeda norte-americana nos últimos meses, disse Mantega, justificou a reedição do Reintegra. 

De acordo com o ministro, o funcionamento de forma permanente dará flexibilidade ao governo para reativar o Reintegra em momentos de dificuldade para os exportadores. “Como a alíquota [percentual de devolução aos exportadores] é variável a cada ano, podemos operar o Reintegra sem a necessidade de enviar uma nova legislação ao Congresso”, explicou. A reabertura do Reintegra era uma das exigências do Fórum Nacional da Indústria (foto), que engloba empresários de 36 setores que se reúnem com a presidenta Dilma Rousseff desde maio. No fim do mês passado, o grupo conseguiu convencer o governo a tornar permanente a desoneração da folha de pagamentos para 55 setores da economia.
Créditos: Amanhã

Forças Armadas não reconhecem tortura em suas instalações

As Forças Armadas encerraram sindicância solicitada pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) concluindo que não houve desvio de finalidade do uso de suas instalações, durante a ditadura militar. “Os dados disponíveis não permitem corroborar a tese apresentada por aquela comissão, de que tenha ocorrido desvio formal de finalidade do fim público estabelecido para as instalações objeto da investigação”, afirma, em documento, o Exército Brasileiro, que terminou a investigação sem reconhecer que os destacamentos de operações de informações foram usados para tortura.
A comissão tornou público hoje (18) os expedientes recebidos dos comandos da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Eles apresentam relatórios das sindicâncias instauradas pelas Forças Armadas com o objetivo de responder aos questionamentos da CNV sobre desvios de finalidade das instalações, alocação de pessoal para o desenvolvimento de atividades nesses locais, procedimento utilizado para o emprego de recursos financeiros públicos, com o propósito de custeio e manutenção deles, e de que forma houve a prestação de contas relativamente a esses recursos, dentre outras questões.
Em vários trechos do documento, o Exército, que registra a instauração de dez sindicâncias voltadas às investigações, afirma que não foram encontradas informações ou documentos nos arquivos de comandos militares e de outras instâncias sobre os questionamentos levantados pela comissão. “Por sua vez, ressalta-se que os documentos sigilosos que tratavam sobre segurança interna à época e que poderiam supostamente subsidiar essa pesquisa foram regularmente destruídos, de acordo com a legislação vigente à época”, diz o texto.
pedido foi feito com base em relatório preliminar da CNV, o qual aponta que o Destacamento de Operações de Informações do 1º Exército (DOI/1º Ex), a Base Naval da Ilha das Flores, a Base Aérea do Galeão e a Companhia da Polícia do Exército da Vila Militar, no Rio de Janeiro; o Destacamento de Operações de Informações do 2º Exército (DOI/2º Ex), em São Paulo; o Destacamento de Operações de Informações do 4º Exército (DOI/4º Ex), no Recife; e o quartel do 12° Regimento de Infantaria do Exército, em Belo Horizonte; foram utilizados como centros de tortura.
Leia mais em: Agencia Brasil

Paraíba espera R$ 5,8 bi da iniciativa privada

Nos próximos anos, a Paraíba deve receber um total de R$ 5,8 bilhões em investimentos privados, segundo a Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep). O principal investimento será na indústria de cimento, o que deve transformar o Estado no segundo maior produtor do país. Quatro novas fábricas (Brennand, Votorantim, Elizabeth Cimentos e Cimpor - que abrirá sua segunda unidade no mercado paraibano) estão se instalando e uma está em fase de ampliação (LaFarge). Com isso, a produção de cimento deverá quadruplicar, chegando a 10 milhões de toneladas anuais. Em maio, a Votorantim Cimentos assinou um protocolo de intenções com o governo da Paraíba para a instalação de uma unidade no Estado, com investimento previsto de R$ 700 milhões.

Segundo a empresa, a nova fábrica terá capacidade para produzir 2 milhões de toneladas de cimento por ano, e deve entrar em operação dentro de 24 meses. "Durante a obra serão gerados 1,8 mil postos de trabalho na fase de pico da construção e, na operação da fábrica serão oferecidos 200 postos de trabalho diretos e mil indiretos", diz Edvaldo Rabelo, diretor executivo global de Energia, Sustentabilidade e Segurança da Votorantim Cimentos.
A logística do Estado, o crescimento expressivo do mercado no Nordeste e a concessão de incentivos fiscais foram determinantes na escolha. "O potencial econômico do mercado paraibano fica evidente em iniciativas como a construção do Distrito Industrial de Caaporã, autorizada recentemente, e na estrutura logística, com a proximidade dos portos de Cabedelo, Recife e Suape e dos aeroportos da Região Metropolitana de João Pessoa e Recife", diz Rabelo.


Outra cimenteira que vai se instalar na Paraíba é a Brennand Cimentos. A empresa escolheu a cidade de Pitimbu para fincar o pé no mercado nordestino. "Além da facilidade logística para distribuição do cimento pelo Nordeste, especialmente no arco que vai de Alagoas ao Ceará, a Paraíba dispõe de reservas de calcário e demais matérias-primas para a fabricação de cimento e facilidades portuárias para recebimentos de máquinas e outros insumos", explica José Eduardo Ferreira Ramos, presidente da Brennand Cimentos.
Mas a vocação econômica da Paraíba não se limita ao setor cimenteiro. "Temos vocação para os setores têxtil, calçadista, tecnologia da informação, comércio, turismo", enumera Tatiana Domiciano, diretora-presidente da Cinep. "O crescimento populacional influencia positivamente a indústria da construção civil e estimula a realização de investimentos em gêneros da indústria de transformação, desde artefatos de inox, granito, pré-moldados, móveis e vestuário, assim como o extrativismo mineral não-metálico".
A onda de crescimento também atrai investimento externo. "O grupo americano McQuilling Services LLC está investindo R$ 1,9 bilhão na construção de um estaleiro em Lucena, no Litoral Norte. Segundo a empresa, será o maior estaleiro de reparos e docagens de navios do Hemisfério Sul", comemora Tatiana.
Enquanto isso, a Paraíba se firma como um importante polo de calçados. O Estado abriga importantes unidades de grandes empresas do setor, como a São Paulo Alpargatas e a Penalty. "Decidimos concentrar nossa produção em poucos Estados, em 2006, para ganhar escala", explica Márcio Utsch, diretor-presidente da Alpargatas. "Na Paraíba, tivemos incentivos fiscais e tínhamos mão de obra bem treinada lá. Apesar do aumento no custo logístico, o ganho de escala com a concentração de operações compensou". Além da Paraíba, a empresa mantém operações no Rio Grande do Norte, Pernambuco e no Norte de Minas.
Paulo Ricardo de Oliveira, presidente da Penalty, diz que a companhia migrou sua fábrica de chuteiras do interior de São Paulo para a Paraíba há 12 anos, movida a incentivos fiscais e a alta qualidade da mão de obra. "O trabalhador paraibano tem baixo índice de absenteísmo e de turnover", diz.
Créditos: Valor Econômico/Secom-PB

São Paulo ganha 85 pontos de cultura e verba de R$ 15,3 milhões para dois anos

A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e o Ministério da Cultura lançaram (18) a Rede de Pontos de Cultura de São Paulo que vai financiar, por dois anos, 85 grupos que promovem atividades culturais variadas, incluindo as de preservação da cultura africana e indígena, até teatro, bibliotecas e música sinfônica. Outras 229 organizações artísticas foram credenciadas e poderão realizar parcerias com os Pontos de Cultura, participar de cursos de formação do município e ter espaço na agenda cultural da cidade.
Ao todo, os grupos culturais receberão R$ 15,35 milhões em dois anos, sendo R$ 6 milhões do Ministério da Cultura e R$ 9,35 da prefeitura de São Paulo. A meta, de acordo com o secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, é chegar a 300 pontos no município até o final da gestão de Fernando Haddad (PT), e permitir que eles trabalhem em rede, para facilitar o intercâmbio de experiências.
Créditos: Rede Brasil Atual