domingo, 9 de novembro de 2014

Dilma: “Não vou fazer o arrocho que eles falaram”

Em oito linhas de uma postagem em sua página no Facebook, a presidente Dilma Rousseff deixou reverberando neste final de semana um de seus mais diretos posicionamentos sobre os parâmetros da política econômica que pretende implementar em seu segundo mandato. Num sinal de irritação com interpretações de que estaria deixando de lado promessas eleitorais desenvolvimentistas para ceder à ortodoxia da retração econômica, ela foi clara o suficiente para poder ser cobrada por qualquer contramarcha no rumo escolhido:
- Eu não estou falando que vou fazer o arrocho que eles falaram, escreveu Dilma. - Pelo contrário, estou dizendo que vou manter o emprego e a renda, prosseguiu.
No parágrafo inicial, a presidente mostrou-se preocupada em soterrar os boatos de que, no combate à inflação, estaria disposta a mexer, para cima, na meta de 4,5% para os próximos anos. Desse modo, segundo os boateiros, o governo ganharia elasticidade para cantar vitória mesmo com uma taxa maior nos preços aos consumidor.
- Eu pretendo reduzir a inflação e não e meta de inflação, cravou ela. "São coisas distintas". Neste combate, Dilma reiterou que não quer sacrificar a população:
- (Quero) fazer uma política de inflação que leva em conta o fato de que nós não vamos desempregar neste país.
E acentuou: - Ponham na cabeça isso.
Inspirada, ela não se furtou nem mesmo a atacar a proposta de 'choque de gestão' que foi repetida, ao longo de toda a campanha presidencial, pelo candidato Aécio Neves, do PSDB.
- Tampouco concordo com choque de gestão. Eu sei o estelionato que choque de gestão é, finalizou, jogando após a última frase um símbolo de estar confiante em seu próprio sucesso.
No momento em que estuda um novo nome para comandar a política econômica, na posição de ministro da Fazenda para o seu segundo mandato, a manifestação de Dilma soa como uma pequena carta de princípios. A presidente afirmou, em resumo, que trabalha com a ideia de, se necessário, promover até mesmo um pouso suave da economia, mas não aceita qualquer hipótese de retrocesso em conquistas como o nível de emprego e a  elevação ano a ano do salário mínimo. A linha geral, portanto, está dada e reafirmada. A questão parece ser a de, 'apenas', descobrir como fazer.
Créditos: Brasil 247

IBGE explica mal-estar de Sul e Sudeste contra o Nordeste

Se dependesse das regiões Sul e Sudeste do país, o presidente da República para o quadriênio 2015 – 2018 seria Aécio Neves. O Brasil estaria se preparando para inaugurar mais uma República banqueira como tantas outras que o fizeram chegar ao limiar do século XXI como o quarto país mais desigual do mundo, perdendo só para países africanos miseráveis.
O que livrou os brasileiros – inclusive do Sul e do Sudeste – da escuridão política foi o povo nordestino. O Nordeste, por ser a segunda região mais populosa do país depois do Sudeste e por ter dado a Dilma Rousseff apoio ainda mais intenso do que o que o senador tucano teve no Sudeste, reelegeu a presidente.
O mais interessante nesse processo é que a região dos coronéis de outrora, que sustentou a ditadura militar nos seus estertores – quando o resto do país já exigia redemocratização – e que votava nos conservadores apesar de a vida de seu povo, com a direita no poder, piorar a cada ano, aprendeu a votar em causa própria.
A eterna prepotência das regiões do resto país que se desenvolveram mais devido à política e não a méritos próprios, vem gerando surtos de preconceito contra o Nordeste nas últimas eleições presidenciais, com destaque para as de 2010 e 2014, quando o Ministério Público teve que entrar em campo para punir surtos racistas e xenofóbicos.
O caso de São Paulo é pior, em termos de ignorância, preconceito e xenofobia. O povo paulista, hoje, emula o povo nordestino, que elegia, reelegia e elegia de novo seus algozes enquanto sua vida piorava. Os paulistas acabam de conceder o SEXTO mandato de governador ao PSDB apesar da piora galopante das próprias vidas.
A hegemonia tucana fez com que, de 2001 a 2011, São Paulo se tornasse o Estado que mais perdeu participação no PIB da indústria brasileira. Apesar de ainda responder pela maior parte da produção industrial (33,3%), SP teve recuo de 7,7 pontos percentuais em sua participação no PIB industrial, onde há os melhores empregos.
Ironicamente, enquanto a falta de água caminha para se tornar história no Nordeste, sobretudo devido à incrível obra de Transposição do Rio São Francisco, que, apesar das sabotagens, em breve estará concluída, no Sudeste, sobretudo em Minas Gerais e SP, a população paga pela incúria dos governos conservadores dos últimos 12 anos.
A inversão do desenvolvimento no país se torna gritante na comparação entre o PIB industrial do Norte e do Sul do país. Enquanto o primeiro cresceu 1,9 ponto percentual no período de 2001 a 2011, o Sul perdeu 2,1 pontos.
Tudo isso vem acontecendo porque, após a chegada do PT ao poder, em 2003, o Brasil tratou de reparar uma chaga histórica. Qual seja, o processo deliberado de incremento econômico do Sul e do Sudeste em detrimento do Norte e do Nordeste, que foi política de Estado ao longo de nossa história, desde o descobrimento.
O que puxava os índices de desenvolvimento do Brasil para baixo sempre foi o Nordeste, mas só até que Lula chegasse ao poder. Dali em diante, essa equação começou a se inverter.
Quando os paulistas acusam os nordestinos de terem sido responsáveis pela reeleição de Dilma por não saberem votar, mostram quanto não sabem nada sobre o próprio país. Os nordestinos sabem muito bem por que votam no PT, como mostra a mais nova edição da PNAD contínua, do IBGE.
A nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) produz informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e nível de instrução, permitindo, ainda, o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País através da produção de dados anuais sobre trabalho infantil, outras formas de trabalho e outros temas permanentes da pesquisa, como migração, fecundidade etc.
Pois bem: segundo a nova PNAD contínua, divulgada na última quinta-feira, no período de 12 meses (fechado em junho) o Nordeste liderou a criação de postos de trabalho no país. De 1,5 milhão de empregos criados nesse período, 1 milhão foi criado no Nordeste e o resto pelas demais regiões.
Vejamos, então, quem é que não sabe votar: o povo de São Paulo, que vota há vinte anos em um governo que liderou a redução da presença de seu Estado no PIB, que materializa uma inédita escassez de água e que vê seus problemas sociais se agravarem, ou o povo do Nordeste, que votou maciçamente em um governo que vem fazendo a vida melhorar tanto na região?
O PIB nordestino cresce a uma taxa quatro vezes maior que a do resto do Brasil. Isso ocorre porque, após a chegada de Lula ao poder, o governo federal vem fazendo o que tem que ser feito no país para acabar com um nível de desigualdade que mantém os brasileiros no atraso.
Como é que se distribui renda? Antes de distribuir por idade, sexo etc., a renda começa a ser distribuída geograficamente e, passo a passo, a atuação governamental vai se sofisticando por idade, gênero etc.
Ou seja: para distribuir renda no Brasil, há que fazer, primeiro, as regiões mais pobres crescerem mais do que as regiões mais ricas.
Com efeito, se o Norte e o Nordeste fossem um país – como, inclusive, quer parte do Sul e do Sudeste –, seriam um dos países que mais crescem no mundo, com o PIB do último ano crescendo mais de 4%.
Infelizmente, só há uma forma de distribuir renda: para alguém ganhar, alguém tem que perder. Não dá para todos ganharem da mesma forma se um tem mais e outro tem menos, e o que se quer é justamente maior igualdade. Assim, o Norte e o Nordeste precisam crescer mais do que o Sul e o Sudeste mesmo.
Se aqui, no “Sul Maravilha”, não fôssemos tão egoístas e alheios à realidade, entenderíamos que não adianta querermos o desenvolvimento só para nós – ou mais para nós – porque o povo das regiões empobrecidas migra para cá, aumenta a demanda por serviços públicos e, mergulhado na pobreza e no abandono, vê seus filhos caírem na criminalidade.
Com o maior crescimento do Norte e do Nordeste, a migração cai ou muda de rumo, como tem acontecido – hoje, há cada vez mais nordestinos voltando à região de origem. Além disso, o Sul e o Sudeste poderão parar de enviar recursos, via impostos, para combater a miséria extrema nas regiões mais pobres.
De certa forma, o povo do Sul-Sudeste tem um “motivo” para não gostar dos quatro governos do PT a partir de 2003. A percepção de que o desenvolvimento dessas regiões não tem sido grande coisa, não chega a ser cem por cento errada. Porém, isso ocorre porque está havendo redistribuição de renda entre regiões, no Brasil.
No atual ritmo de crescimento do Norte e do Nordeste, em mais um mandato do PT o Brasil terá outra face – mais justa, mais coerente com um país que não pode ser rico em uma ponta e miserável na outra. E, ainda que grande parte do povo das regiões preteridas não entenda, ao fim todos sairemos ganhando com isso. (Por Eduardo Guimarães/Blog da Cidadania)
Créditos: Blog da Cidadania

Papa promove choque de gestão na Igreja

Igreja Católica vivia um momento conturbado quando, em março do ano passado, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como o seu representante máximo, com o nome de papa Francisco. Denúncias de corrupção financeira e escândalos de pedofilia haviam abalado a imagem da Igreja, que perdia fiéis e, por consequência, poder econômico e político. Mais do que um líder espiritual, o que a instituição necessitava era de alguém capaz de dar conta de tarefas à altura de um CEO de uma grande corporação. Era necessário um choque de gestão. Nesse sentido, o santo padre não vem decepcionando.
Sua atuação à frente da maior igreja cristã do mundo está sendo revolucionária. Ao abordar questões consideradas tabus para os católicos, como a homossexualidade e o divórcio, oatual ocupante do trono de São Pedro conseguiu dar uma nova luz à combalida imagem da instituição, de mais de dois mil anos de história, e aumentar a confiança dos fiéis. Com seu lema “uma Igreja pobre a serviço dos pobres” e seus hábitos humildes, Francisco também está colocando em ordem as finanças da Igreja, adotando políticas de austeridade e transparência que modernizaram a gestão do até então impenetrável Banco do Vaticano, também conhecido em Roma como Instituto para as Obras da Religião (IOR).

O choque de gestão de Francisco teve início logo que o jesuíta, o primeiro membro da ordem fundada por Inácio de Loyola eleito pontífice da Igreja, assumiu o posto. Gestos simples como o pagamento de sua própria estadia no Vaticano e o fato de se negar a usar artefatos de ouro deram o tom do que se seguiria nos próximos meses. Seu desafio à frente da Igreja Católica, que possui mais de 1,2 bilhão de seguidores no mundo, não era pequeno. Como uma empresa que tinha uma posição dominante no mercado, mas passou a enfrentar uma concorrência mais acirrada, os católicos demoraram a reagir diante do avanço de outras religiões, aqui e lá fora.
Segundo dados do IBGE, na última década, o número de fiéis ao catolicismo encolheu 12% no Brasil. Já os evangélicos cresceram 44% no mesmo período. Isso se deve, em grande parte, a descaminhos tanto financeiros quanto de imagem da Igreja Católica. Denúncias de corrupção no Banco do Vaticano passaram a ser rotineiras no Palácio Apostólico, a moradia oficial dos papas desde o século XIV. Além disso, a omissão da instituição, sobretudo no reinado de seus dois últimos antecessores, João Paulo II e Bento XVI, diante das conhecidas e comprovadas denúncias de atos de pedofilia cometidos por membros do clero afetava ainda mais a imagem já desgastada dos católicos.
Para completar, o discurso conservador contra homossexuais e contra a utilização de preservativos, por exemplo, afastava novos fiéis. A gestão do papa Francisco está solucionando alguns desses problemas. Uma de suas ações é considerada por muitos um verdadeiro milagre. Francisco abriu os números do Banco do Vaticano, uma instituição financeira até então envolta em mistérios e lendas. Seu primeiro balanço publicado, referente ao ano de 2012, reportou um lucro de € 86,6 milhões e ativos de € 7 bilhões. No ano passado, por falhas de gestão e reflexos dos antigos escândalos, o lucro despencou para € 2,9 milhões, o que causou a demissão do então presidente, o alemão Ernst von Freyberg, substituído pelo francês Jean-Baptiste de Franssu, em maio deste ano.
“As políticas de austeridade e transparência causaram um grande impacto na sociedade”, afirma o padre Érico Hammer, professor de teologia da PUC-RS. “Será difícil a Igreja voltar atrás nesse tipo de discurso.” Mais do que as mudanças nas finanças da instituição, Francisco passou a abordar dilemas morais, assuntos antes intocáveis para as antigas gestões. Em conversas restritas, o papa admitiu a intenção de dar mais espaço às mulheres na Igreja Católica. O primeiro passo foi a nomeação de Mary Ann Glendon, ex-embaixadora dos Estados Unidos no Vaticano, para um dos cargos na comissão especial de inquérito que investiga as irregularidades do Banco do Vaticano.
O tom do discurso adotado pelo papa surpreendeu alas conservadoras da Igreja. Entre as declarações mais polêmicas está a abertura das portas para os homossexuais. “Se uma pessoa é homossexual e procura Deus, quem sou eu para julgá-la?”, disse Francisco. Em outubro, após o encontro de 200 bispos no Sínodo Extraordinário sobre a Família, a Igreja Católica declarou que “os homossexuais têm dons e atributos para oferecer à comunidade” e que a instituição deve se desafiar a encontrar “um espaço fraterno”. Outro grupo de pessoas antes desprezado e que vem ganhando corpo nas conversas é o de divorciados.
“O papa encontrou uma forma de se aproximar dos grupos renegados sem causar ruptura com os princípios católicos”, diz Jaime Troiano, consultor de branding e mestre em sociologia da religião pela Universidade de São Paulo. “A Igreja percebeu que tinha de melhorar a imagem e que não precisava ser carrancuda.” Os resultados da gestão revolucionária do papa argentino já estão aparecendo. Na América Latina, região com maior número de católicos do mundo, o índice de confiança da população na Igreja Católica aumentou de 69% para 78%, segundo a ONG chilena Latino-barometro.
“O carisma do papa também pode ajudar a diminuir o ímpeto do crescimento evangélico no Brasil”, afirma Troiano. “Os católicos precisavam de um líder carismático.” E a atenção com o Brasil, com cerca de 115 milhões de fiéis, deve ser redobrada. Segundo dados da Receita Federal, as igrejas brasileiras arrecadam por volta de R$ 21,5 bilhões anuais, 70% dessa dinheirama por meio de dízimos e doações. O mercado gospel, com produtos como discos e livros de religiosos, movimenta outros R$ 15 bilhões. Reconquistar espaço em seu maior mercado é mais uma missão do CEO do Vaticano. Por: André Jankavski
Créditos: Focando a Notícia

Nordeste lidera número de postos de trabalho criados no primeiro trimestre

Mais de dois terços das vagas de trabalho geradas no país, no segundo trimestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano passado, foram no Nordeste, divulgou nessa quinta-feira (06), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Comparado de abril a junho de 2013, com os mesmos meses de 2014, a população ocupada no país cresceu 1,7%. Isso representa 1.495 milhão de trabalhadores a mais, sendo cerca de 1 milhão nos estados nordestinos, onde o crescimento chegou a 4,6%.
O coordenador de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo, ponderou que as variações no Nordeste e, também, no Norte, se dão sobre taxas de ocupação historicamente menores: "as regiões Nordeste e Norte são regiões que, dado o desenvolvimento econômico ser menor que o das demais, têm um nível de ocupação menor, comparado com o Sudeste, Sul e até mesmo Centro-Oeste". Ele acrescentou que, mesmo assim os dados foram “extremamente favoráveis".
No Nordeste, a população ocupada corresponde a 51,9% das pessoas com mais de 14 anos, enquanto no país a taxa chega a 56,9%. O Norte fica mais próximo da média nacional, com 56,8%, mas continua abaixo do Sudeste, que tem 57,8%; do Sul (61,1%); e do Centro-Oeste (61,5%).
Os estados nordestinos também lideraram o crescimento de postos de trabalho com carteira assinada no setor privado, com alta na região de 10,4%. A expansão foi mais de duas vezes superior à nacional, de 5,1%, e, em números absolutos, ficou abaixo apenas do Sudeste, que teve 799 mil vagas criadas, contra 582 mil do Nordeste. 
Ainda assim, o Nordeste tem a menor proporção de trabalhadores do setor privado com carteira assinada, 63,7%, ante 78,1% do Brasil e 85,6% do Sul, que tem a maior formalização. No Nordeste, 29,4% da população trabalha por conta própria, enquanto no Brasil a taxa é 22,9%. A região Norte tem um percentual ainda maior de pessoas nessa situação: 29,8%.
Se levada em conta a formação, o Nordeste é a região onde há menor escolaridade entre a população ocupada: 10,3% não têm instrução alguma, 30% cursou o ensino fundamental incompleto e 9,3%, apenas o fundamental completo. Por outro lado, 10,6% dos trabalhadores têm nível superior.
No Brasil, o percentual sem instrução é 5,1%, os que não completaram o fundamental somam 25,4%, e quem completou somente essa etapa escolar, 10,9%. Outros 11,1% têm nível superior.
A maior escolarização está no Sudeste, que tem 2,5% da população ocupada sem instrução, 21,8% com ensino fundamental incompleto, e 11,3% com fundamental completo. O percentual do nível superior, no Sudeste, chega a 19%.
Créditos: Paraíba Total

Dieta alcalina: conheça os prós e contras desse método para emagrecer

Emagrecer e deixar o corpo livre de toxinas são as promessas que vêm conquistando a turma adepta da dieta do pH. A ideia por trás do método é ajustar a alimentação para deixar o pH do sangue mais alcalino - a mudança seria suficiente para favorecer a eliminação de toxinas. Na prática, isso quer dizer mais destaque para cereais integrais, frutas e verduras na hora de montar o prato, enquanto carne vermelha e leite integral ficam de lado.
"Existem algumas propostas positivas na dieta do pH, mas nenhum estudo científico foi feito para provar que ela pode levar ao emagrecimento", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da Sociedade Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Conheça os detalhes de mais esta opção e decida se vale a pena investir.
Visa a reeducação alimentar: Essa dieta coloca no cardápio alimentos saudáveis, como frutas verduras e legumes, e retira as carnes gordurosas, farinha branca e industrializados que, em excesso, fazem mal à saúde. Por isso, se bem balanceada, pode funcionar como uma reeducação alimentar.
Não conta calorias:  "Qualquer dieta para emagrecer deve se preocupar com o número de calorias ingeridas", afirma Roberto Navarro. Se você gasta mais calorias do que consome durante o dia, acaba emagrecendo, por isso a medida é tão importante. "Não há comprovação nenhuma de que a eliminação de toxinas provoque a perda de peso, como promete essa dieta", afirma oespecialista. Além disso, homens e mulheres em diferentes faixas etárias têm necessidades calóricas diferentes, ignorar esse valor pode trazer prejuízos à saúde.

Diminui a retenção de líquidos: O nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, conta que qualquer alimento gera um resíduo tóxico, naturalmente diluído em água pelo organismo. Portanto, quanto mais toxinas ingeridas, maior a retenção de líquidos. Por manter o pH do sangue mais alcalino, essa dieta promove a eliminação de toxinas. "Por isso que dizem que essa dieta elimina até oito quilos em um mês, mas a maior parte desta perda corresponde à agua", afirma.
Não elimina gorduras: O nutricionista explica que a eliminação de toxinas não promove o emagrecimento, como prometido. "Não há, necessariamente, redução do percentual de gordura corporal, apenas redução da retenção de líquidos".
Coloca alimentos integrais na dieta: Como dito antes, uma vantagem desse tipo de dieta é estimular o consumo de alimentos integrais, o que contribui para a qualidade nutricional da alimentação e também para melhorar a digestão. Além disso, o aumento no consumo de alimentos integrais diminui o índice glicêmico, reduzindo a liberação de insulina corporal e favorecendo a saciedade.
Desencoraja o consumo de carnes e laticínios: se consumidos em excesso, os laticínios integrais e as carnes vermelhas aumentam o colesterol, favorecendo o aparecimento de doenças cardiovasculares. "Mas, na dose certa, eles te dão, respectivamente, as quantidades adequadas de cálcio, garantindo ossos fortes, e de proteínas, essenciais para o crescimento muscular", afirma Roberto Navarro.
Incentiva a prática de atividade física: a dieta alcalina estimula a prática de exercício físico, essencial para aumentar o gasto calórico diário e acelerar o emagrecimento.
Podem faltar nutrientes para o exercício: por outro lado, ela não te garante os nutrientes necessários para quem faz exercícios físicos. Roberto Navarro explica que, se você corta a carne da dieta, pode ficar sem proteínas para gerar músculos. Uma opção nesses casos é optar pela proteína vegetal, como a lentilha. O especialista reforça que esse risco é maior para adolescentes em fase de desenvolvimento e, portanto, precisando de quantidades maiores da substância.
Contempla todos os grupos alimentares: diferente de outras dietas restritivas, a alcalina abrange todos os grupos nutricionais, mesmo priorizando aqueles que deixam o sangue mais alcalino. "Isso garante que a alimentação seja o mais próxima possível de uma alimentação balanceada", afirma Roberto Navarro.
Não leva em consideração as necessidades alimentares individuais: assim como os outros regimes alimentares que viram moda, a dieta alcalina acaba sendo feita sem qualquer acompanhamento médico ou nutricional. "Qualquer dieta, por mais equilibrada que seja, pode ser perigosa se não são levadas em consideração as necessidades individuais", diz Roberto Navarro."Para pessoas com anemia - que muitas vezes nem sabem que têm a doença - por exemplo, não é recomendada a restrição de carne vermelha".
Incentiva a redução do consumo de alimentos industrializados: vilões do século 21, os alimentos industrializados estão fora da dieta alcalina. Além de serem ricos em sódio, substância que acidifica o sangue e, comprovadamente promove perda de massa óssea e cálculo renal, eles são muito calóricos.
A dieta é monótona, o que diminui a adesão: com tanta restrição, fica difícil manter a dieta longe da monotonia. Roberto Navarro explica que as dietas com pouca variedade de alimentos acabam sendo abandonadas sem que você consiga experimentar resultados. Uma ideia para manter a dieta interessante é adicionar ervas e temperos aromáticos, como a salsa, coentro, alecrim e o manjericão.
Previne cálculo renal e perda de massa óssea: "para retirar a acidez do sangue e reestabelecer o pH, o corpo retira cálcio dos ossos sob a forma de bicarbonato de cálcio, componente que devolve a neutralidade ao sangue", afirma Roberto Navarro. O excesso de bicarbonato de cálcio circulante acaba indo para os rins, podendo provocar a formação de pedras. Por isso, uma dieta que prioriza a manutenção do pH do sangue protege os ossos e os rins.
Não emagrece obrigatoriamente: o especialista explica que a alimentação para emagrecer precisa ter a contagem calórica como base. "Se você consumir os alimentos que alcalinizam o sangue em excesso, vai acabar engordando", afirma Roberto Navarro.
Créditos: WSCOM

'O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria', diz Gorbachev

Alemanha celebra os 25 anos da queda do muro de BerlimO ex-lídesoviético Mikhail Gorbachev afirmou neste sábado (8), durante celebração dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, que o mundo está próximo de uma nova Guerra Fria."O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria. Alguns estão até dizendo que ela já começou", disse. "O derramamento de sangue na Europa e no Oriente Médio em contraposição ao fracasso do diálogo entre as grandes potências é de enorme preocupação", afirmou Gorbachev, responsável pelas reformas nos anos 80 que levaram ao fim do comunismo no leste Segundo ele, potências ocidentais, como os EUA, propagaram o "triunfalismo" de ter vencido a Guerra Fria no começo dos anos 90, mas têm fracassado na diálogo para pôr fim a conflitos em lugares como Síria, Iraque e Ucrânia.
"Quem sofre mais com o que está ocorrendo? A resposta é uma só: a Europa. A Europa vai se enfraquecer e se tornar irrelevante se isso continuar."Gorbachev deu a declaração num evento no Portão de Brandemburgo, um dos símbolos da reunificação da Alemanha pós-queda do muro, em 1989. O ex-líder soviético tem sido, até agora, a principal figura pública das festividades dos 25 anos da queda do Muro de Berlim.
Na sexta-feira à noite (7), ele visitou o Check-Point Charlie, antigo posto de controle entre os dois lados da capital dividida entre Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental. A área faz parte do percurso de 8.000 balões brancos acesos pelas ruas de Berlim simbolizando o muro. "Temos sempre de aprender com as lições do passado. Aprendemos no passado que russos e alemães entenderam cada um, e nossa relação é boa", disse.
Créditos: Correio do Estado

sábado, 8 de novembro de 2014

Lula quer indicar ao menos três ministros a Dilma

O ex-presidente Lula quer indicar e acompanhar de perto a nomeação de ao menos três ministros do segundo governo da presidente Dilma Rousseff. São eles: Fazenda, Educação e Cidades, pastas considerados pelo antecessor da petista como fundamentais para alavancar programas importantes do governo.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, as indicações fazem parte do projeto político de Lula para 2018, quando pode sair candidato à presidência novamente.
Durante passagem por Brasília essa semana, quando conversou por mais de seis horas com a presidente, ele recebeu o aval para, além das nomeações, acompanhar de perto as iniciativas e resultados dessas áreas.
Para a Fazenda, há vários nomes no páreo, alguns com perfil mais voltado ao mercado e outros mais ligados ao partido. Sabe-se que Lula defende campanha para que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles assuma o posto. Já o ministério das Cidades é praticamente certo que seja de Gilberto Kassab.
Créditos: Brasil 247