terça-feira, 7 de abril de 2015

Lucro excessivo dos bancos é distorção e entrave para o país, afirma Dieese

Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese afirmou ontem (6) que estudo realizado pelo órgão sobre o desempenho dos bancos em 2014, que registraram crescimento de 18,5% em seus lucros, com montante de R$ 60 bilhões. Para Clemente, o crescimento do setor bancário foi "expressivo", ainda mais se consideradas as dificuldades enfrentadas pelo país na economia.
diretor técnico do Dieese diz que a taxa de retorno do sistema bancário, "muito superior aos demais setores da economia", segundo ele, é uma grave distorção e que compromete o desenvolvimento econômico do país. "Éuma correção urgente que precisamos fazer na nossa trajetória econômica, se querermos ter um crescimento sustentado e sustentável pela atividade produtiva."
O maior lucro foi verificado no banco Itaú, com mais de R$ 20 bilhões, seguido pelo Bradesco, com de mais de R$ 15 bilhões. O Banco do Brasil registrou lucro da ordem de R$ 11 bilhões e a Caixa Econômica, R$ 7,1 bilhões.  O Santander ficou com R$ 5,9 bilhões. "Os bancos têm, hoje, quase R$ 5,3 trilhões em ativos totais e um patrimônio total da ordem de R$ 370 bilhões", destaca Ganz Lúcio.
O comentarista chama a atenção para uma aparente contradição. Apesar do crescimento dos lucros, cerca de 5 mil postos de trabalho foram fechados no setor. Em 2013, os bancos empregavam pouco mais de 456 mil trabalhadores. Já em 2014, o número foi reduzido para 451 mil.
Clemente aponta ainda que, apenas com as taxas cobradas dos clientes pelos serviços bancários prestados, as instituições superam, com folga, os custos com folha de pagamento. "É muito fácil ganhar dinheiro no sistema financeiro brasileiro com essa economia sustentada pelo rentismo e pelo ganho fácil da aplicação financeira", conclui Clemente.

Gordura aumenta o risco de diabetes e doenças cardiovasculares

Quando ouvimos a palavras gordura, a primeira coisa que nos vem à cabeça é como nos livrar dela. Mas você sabia que há basicamente 2. A gordura visceral é também chamada de intra-abdominal porque está na região interna do abdômen, próxima aos órgãos vitais: fígado, intestino, pâncreas, rim, coração e vasos. É a ela que devemos temer, já que está associada com maior risco de diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e metabólicas, inclusive alguns estudos mostram associação com demência e algumas doenças ósseas.
Com uma simples fita métrica podemos descobrir se estamos "em perigo". Mulheres com cintura acima de 80 cm e homens acima de 90 cm já devem tomar uma atitude em relação aos hábitos alimentares e atividades físicas, lembrando que também conta a influência genética sobre o local em que a gordura se deposita. As células de gordura estão constantemente enchendo e esvaziando seu conteúdo e quando esvaziam liberam ácidos graxos e glicerol na corrente sanguínea e estes podem se depositar nas artérias promovendo doenças coronárias.
A gordura subcutânea é a que fica sob a pele afetando menos os órgãos internos. É o terror estético, principalmente das mulheres já que adoram se apossar dos nossos culotes e abdômen, formando os famosos "pneuzinhos". Também se localizam nos braços e pernas. A lipoaspiração é o sonho de muitas pessoas, mas não deve ser encarado como substituto para a dieta saudável e vida ativa ou tratamento de obesidade, já que não afeta a gordura visceral e a indicação adequada é para tratar gordura localizada.
Ainda há estudos demonstrando que pacientes submetidas à lipoaspiração de gordura superficial da barriga, que permanecem sedentárias após o procedimento, apesar de ganharem o abdômen chapado, apresentam ganho de gordura visceral. Isto provavelmente ocorre por um deslocamento das gorduras das células superficiais, logo abaixo da pele, que foram destruídas, em direção a células de gordura visceral que permanecem intactas.
Créditos: WSCOM

Demanda aérea de passageiros é a maior em dez anos

A demanda pelo transporte aéreo doméstico no Brasil, medida em passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK na sigla em inglês), subiu 4,1% em fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Nessa mesma base de comparação, a oferta — em assentos-quilômetros oferecidos (ASK) — registrou aumento de 4,7%. 
Com o resultado de fevereiro de 2015, a demanda doméstica completou 17 meses consecutivos de crescimento, e alcançou o seu maior nível para o mês nos últimos dez anos. Já a oferta doméstica apresentou o sexto mês consecutivo de crescimento. A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) foi de 80%. Com este resultado mensal, o indicador registrou queda de 0,6% em relação ao mesmo mês de 2014. Trata-se da primeira baixa do indicador após uma sequência de 18 meses consecutivos de alta.
Entre as principais empresas aéreas brasileiras, TAM e Gol lideraram o mercado doméstico em fevereiro de 2015 com participação (em RPK) de 36,6% e de 36,1%, respectivamente. 
A TAM registrou queda de 2,7% em sua participação de mercado, enquanto a Gol apresentou redução de 1,2% nesse indicador.
A Azul prestou informação inexata à Anac relativa à quantidade de passageiros transportados em voos domésticos no mês de fevereiro de 2015, tendo sido instaurado processo administrativo para a apuração de infração por este motivo. Assim, a quantidade de passageiros transportados em voos domésticos por essa empresa apresentados no relatório são resultado de estimativa feita pela Anac para compor o Relatório de Demanda e Oferta de fevereiro de 2015, buscando apresentação de uma situação mais próxima da realidade. 
Em fevereiro de 2015, a demanda (em RPK) do transporte aéreo internacional de passageiros das empresas aéreas brasileiras apresentou crescimento pelo 12º mês consecutivo, com aumento de 31,5% quando comparada com o mesmo mês de 2014. 
Já a oferta internacional (em ASK) registrou o sétimo mês consecutivo de crescimento, com relevante alta de 26,9% em comparação a fevereiro de 2014. Tanto a demanda quanto a oferta internacional foram recorde para o mês nos últimos dez anos.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) alcançou 80,3% em fevereiro de 2015, contra 77,5% no mesmo mês de 2014, representando uma variação positiva de 3,6%. Este foi o 17º mês consecutivo de aumento no indicador, que atingiu o seu maior nível para o mês de fevereiro nos últimos dez anos.
A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico foi de 23,7 mil toneladas em fevereiro de 2015, com uma redução de 22,6% com relação a fevereiro de 2014, informou a Anac. É o pior mês de fevereiro para o transporte aéreo de cargas realizado pelas empresas brasileiras desde 2010.
A TAM liderou o mercado de carga doméstica em fevereiro de 2015, com 7,8 mil toneladas pagas transportadas. A Gol foi a segunda maior transportadora de carga no mercado doméstico, com 6,1 mil toneladas. Avianca destacou-se com crescimento de 52,7% na quantidade de carga paga transportada em fevereiro de 2015, com relação ao mesmo mês do ano anterior.
No resultado acumulado entre os meses de janeiro e fevereiro de 2015, a TAM liderou o mercado de carga doméstica, com 17,0 mil toneladas pagas transportadas (redução de 29,2% em relação ao mesmo período do ano anterior).  Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), o transporte de cargas aéreas na America Latina sofreu contração de 9,6% em fevereiro em relação ao mesmo período do ano passado, por causa do fraco desempenho das economias do Brasil e da Argentina.
O resultado foi ainda mais significativo quando se compara com o forte crescimento de 11,7% em volume no transporte de cargas aéreas globalmente. Conforme a Iata,  a atividade de carga aérea na América Latina aumentou nos últimos meses, mas foi insuficiente em fevereiro para compensar a desaceleração nas economias do Brasil e da Argentina. (João José Oliveira | Valor)
Créditos: Valor Econômico

Terceirização em qualquer atividade pode ser votada hoje

A regulamentação da terceirização é o destaque do Plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (7). Um dos pontos mais polêmicos do texto em análise é possibilidade de terceirização em relação a qualquer das atividades das empresas privadas, públicas ou de economia mista. Os sindicatos temem a precarização da relação trabalhista. 


A medida consta do substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para o Projeto de Lei 4330/04. O substitutivo foi elaborado pelo deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA). 
O texto também não garante a filiação dos terceirizados no sindicato da atividade preponderante da empresa, o que, na visão dos sindicatos, fragilizará a organização dos trabalhadores terceirizados. 

Quanto às responsabilidades da empresa contratante do serviço terceirizado, o substitutivo prevê que ela somente responderá solidariamente com a contratada se não fiscalizar os pagamentos devidos aos contratados.(Agencia Cámara).
Créditos: Bonde.com

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Empresas da Lava Jato têm R$ 15 bi de dívidas na Justiça

 Pelo  menos cinco das empresas envolvidas na Operação Lava Jato ou listadas pela Petrobras em formação de cartel já somam R$ 15 bilhões em reestruturação de dívidas, segundo informações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo. O valor pode aumentar consideravelmente se a Schahin Óleo e Gás, com dívida de US$ 4,5 bilhões (R$ 14 bilhões pelo câmbio atual), pedir recuperação judicial.

Entre as empresas envolvidas na Lava Jato já recorreram à recuperação judicial a construtora OAS, com dívida de R$ 8 bilhões, Galvão Engenharia, com R$ 1,6 bilhão, Alumini Engenharia, com R$ 1 bilhão, além das fornecedoras de equipamento Iesa (R$ 3,5 bilhões) e Jaraguá Equipamentos (R$ 700 milhões).

Segundo a publicação, o pedido da OAS foi registrado pela Justiça Paulista na semana passada, e já figura entre as maiores recuperações do País. A via judicial deve facilitar a venda de ativos do grupo, pois tira o risco de sucessão de dívidas para eventuais compradores. A venda de ativos também pode ser solução na recuperação da Galvão Engenharia.(Terra).Foto: EBC.
Créditos: PBAgora

As controvérsias dos líderes de atos contra o governo

A história dos líderes dos movimentos “Vem Pra Rua” e “Revoltados Online”, Rogério Chequer e Marcello Reis, é repleta de controvérsias. Chequer, por exemplo, foi citado pelo Wikileaks em 2012 por integrar a lista de e-mails de uma empresa acusada de envolvimento em tentativas de golpes de estado em vários países e forte atuante no setor de manipulação de interesses estratégicos.
Chequer vivia nos Estados Unidos e era sócio de uma empresa chamada Atlas Capital Manegement, que geria fundos de investimentos. Apenas um dos fundos, o Discovery Atlas Fund, tinha US$ 115 milhões, algo em torno de R$ 360 milhões, em ativos.
No entanto, o líder do “Vem Pra Rua” tornou-se réu em um processo na Corte Distrital do estado americano de Connecticut, aberto em 2012, pelo seu ex-sócio Robert Citrone, dono da Discovery Atlas.
Já Marcello Reis, administrador desempregado, vive de doações espontâneas recebidas pela internet. Além disso, ele fatura, pela internet, kits para manifestações com camisetas, bonés e adesivos por R$ 175. Camisas polos custam R$ 99.
Crítico da corrupção, Reis, no entanto, não apresenta CNPJ da empresa criada para vender os produtos e, aparentemente, também não fornece nota fiscal aos consumidores.
Sem ocupação fixa, Reis, segundo apurou o site “Brasil 247“, também criou diversos sites com ofertas de precatórios federais, créditos de ICMS e até mesmo vendas de apartamentos no exterior.
“Marcello Reis possui extensa ‘ficha corrida’ de tentativas de golpe pela Internet. Nas ações de Marcello Reis, é possível verificar diversos indícios de fraude. Em todos eles, Reis utiliza símbolos de órgãos do Governo tentando vincular sua imagem a instituições reguladoras, como Banco Central, CVM e Receita Federal. Além disso, alega fazer parte de uma organização formada por ‘renomados’ profissionais”, informou a reportagem.
Créditos: Agencia PT

Cientistas descobrem novo tratamento para demência

Cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), de Cingapura, anunciaram hoje (6) ter descoberto uma nova forma de tratar a demência, que consiste no envio de impulsos elétricos a áreas do cérebro para aumentar o crescimento de novas células. O tratamento, conhecido como estímulo cerebral profundo, é um procedimento terapêutico já usado em algumas partes do mundo para várias situações neurológicas, como tremores ou distonia (espasmos musculares involuntários que produzem movimentos anormais de determinada parte do corpo).

Os cientistas da NTU dizem ter descoberto que esse estímulo pode também ser usado para aumentar o crescimento de células cerebrais, reduzindo os efeitos nocivos das condições relacionadas à demência e melhorando a memória em curto e longo prazo. A investigação mostra que as novas células ou neurônios podem ser formadas por meio do estímulo da parte frontal do cérebro, que está envolvida na retenção da memória, com o recurso a impulsos elétricos.

“O aumento de células cerebrais reduz a ansiedade e a depressão e promove a aprendizagem, impulsionando, em termos globais, a formação e retenção de memória”, informou a universidade em comunicado citado pela agência de notícias Xinhua. Segundo a NTU, os impulsos foram testados em ratos e os resultados da investigação significam novas oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras para o tratamento de pacientes que sofrem de perda de memória por condições relacionadas à demência, como as doenças de Alzheimer e de Parkinson.Foto: EBC
Créditos: Agencia Brasil