A história dos líderes dos movimentos “Vem Pra Rua” e “Revoltados Online”, Rogério Chequer e Marcello Reis, é repleta de controvérsias. Chequer, por exemplo, foi citado pelo Wikileaks em 2012 por integrar a lista de e-mails de uma empresa acusada de envolvimento em tentativas de golpes de estado em vários países e forte atuante no setor de manipulação de interesses estratégicos.
Chequer vivia nos Estados Unidos e era sócio de uma empresa chamada Atlas Capital Manegement, que geria fundos de investimentos. Apenas um dos fundos, o Discovery Atlas Fund, tinha US$ 115 milhões, algo em torno de R$ 360 milhões, em ativos.
No entanto, o líder do “Vem Pra Rua” tornou-se réu em um processo na Corte Distrital do estado americano de Connecticut, aberto em 2012, pelo seu ex-sócio Robert Citrone, dono da Discovery Atlas.
Já Marcello Reis, administrador desempregado, vive de doações espontâneas recebidas pela internet. Além disso, ele fatura, pela internet, kits para manifestações com camisetas, bonés e adesivos por R$ 175. Camisas polos custam R$ 99.
Crítico da corrupção, Reis, no entanto, não apresenta CNPJ da empresa criada para vender os produtos e, aparentemente, também não fornece nota fiscal aos consumidores.
Sem ocupação fixa, Reis, segundo apurou o site “Brasil 247“, também criou diversos sites com ofertas de precatórios federais, créditos de ICMS e até mesmo vendas de apartamentos no exterior.
“Marcello Reis possui extensa ‘ficha corrida’ de tentativas de golpe pela Internet. Nas ações de Marcello Reis, é possível verificar diversos indícios de fraude. Em todos eles, Reis utiliza símbolos de órgãos do Governo tentando vincular sua imagem a instituições reguladoras, como Banco Central, CVM e Receita Federal. Além disso, alega fazer parte de uma organização formada por ‘renomados’ profissionais”, informou a reportagem.
Créditos: Agencia PT
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