segunda-feira, 20 de abril de 2015

Arcebispo de Brasília é eleito presidente da CNBB

O arcebispo de Brasília, dom Sérgio Rocha, foi eleito hoje (20) presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O novo presidente terá mandato de quatro anos e  foi escolhido no primeiro escrutínio, após superar os dois terços dos votos necessários para a eleição. Dom Sérgio Rocha substitui o cardeal Raymundo Damasceno Assis.
No processo de eleições iniciado hoje serão escolhidos também o vice-presidente, o secretário-geral e os presidentes das 12 comissões episcopais da CNBB. As eleições podem prosseguir até quinta-feira (23). A cerimônia de posse está marcada sexta-feira (24), em Aparecida (SP). Dom Sérgio Rocha foi nomeado bispo pelo papa João Paulo II em 2001. Em janeiro de 2007, o papa Bento XVI o nomeou arcebispo coadjutor da arquidiocese de Teresina (PI). Também pelo papa Bento XVI, em 2011, foi nomeado arcebispo metropolitano de Brasília.
Dom Sérgio estudou filosofia e teologia. É mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (SP) e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Dom Sérgio tem como lema episcopal “Tudo na caridade”.
Créditos: Rede Brasil Atual

Brasil lidera ranking de violência no campo

Foto: DivulgaçãoO Brasil lidera pelo quarto ano consecutivo o ranking no número de mortes de líderes e militantes de causas ambientais ou agrárias, segundo a ONG internacional Global Witness. Das 29 mortes registradas em 2014, 26 estavam ligadas diretamente em conflitos de terra.

 "Essa é uma crise oculta que está escapando da opinião pública, primeiro porque não é monitorada de forma adequada pelos governos, e também porque muitos ativistas vivem em comunidades pobres e remotas, com acesso limitado aos meios de comunicação e à mídia", diz o relatório da ONG.

O segundo lugar pertence a Colômbia, com 25 mortes. Na sequência aparecem Filipinas, com 15, e Honduras, com 12. Desde 2002, apenas em 2011, o Brasil não liderou este ranking, e nessa contagem, já chega a 477 "ativistas ambientais ou agrários" mortos.
Créditos: SRZD

Zelotes: Sonegação de grandes empresas no Brasil pode chegar a um terço do ajuste fiscal

A Polícia Federal estima que o prejuízo aos cofres públicos causado pelo suposto esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) pode chegar a um terço dos cortes de gastos públicos previstos no ajuste fiscal deste ano.
O Carf é o órgão responsável por julgar recursos contra multas aplicadas pela Receita a contribuintes suspeitos de tentar enganar o fisco. Desde o último dia 26, quando a PF deflagrou a Operação Zelotes, grandes empresas são suspeitas de pagar propina a integrantes do conselho para ter suas multas anuladas.
Até o momento, os investigadores constataram indícios de fraude em nove processos que somavam R$ 6 bilhões em multas. Mas outros 65 julgamentos também estão sob investigação. Com isso, o prejuízo total pode chegar a R$ 19 bilhões. O dinheiro que o governo possivelmente deixou de arrecadar poderia provocar um alívio considerável no aperto de cinto que o governo pretende fazer nesse início de segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Cálculos das autoridades dão conta de que será necessário cortar ao menos R$ 58 bilhões dos gastos públicos para que o País consiga cumprir a meta de superávit de 1,2% do PIB.
Há, porém, que se fazer uma ressalva: o suposto esquema de venda de decisões no Carf vem ocorrendo há cerca de 10 anos. E o prejuízo total refere-se às supostas fraudes durante todo esse período.
A recuperação do dinheiro desviado poderia também fazer com que o governo abrisse mão de aumentar impostos. As contas do ajuste fiscal já consideram também que a volta de alguns tributos, como o Cide (imposto sobre o combustível), vai aumentar a arrecadação em um montante semelhante ao valor supostamente desviado: R$ 20 bilhões.
O montante de R$ 19 bilhões é ainda igual aos desvios apurados pela PF em todas as outras investigações atualmente abertas para verificar desvios de recursos públicos, segundo balanço divulgado na semana passada — a conta também não inclui a Lava Jato, cujos desvios apurados giram em torno de R$ 3 bilhões. O prejuízo que, segundo a polícia, já foi constatado — R$ 6 bilhões — é também semelhante ao que a Receita pretende recuperar ao intimar 80 mil pessoas com indícios de infrações na declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física).
Segundo o órgão, ao longo deste ano serão executados 280 mil processos de fiscalização. As fiscalizações se referem a declarações entregues a partir de 2013. Segundo o subsecretário de Fiscalização do órgão, Iágaro Jung, a estimativa é arrecadar entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7 bilhões com multas e impostos devidos.
O órgão identificou fraudes como informação de pagamento de pensão alimentícia inexistente, sonegação de contribuições previdenciárias por profissionais liberais, deduções de despesas médicas que não ocorreram e omissão de rendimentos de profissionais como médicos e corretores.
Créditos: R7

Excesso de peso atinge 52,5% dos brasileiros

Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revela que o índice de brasileiros acima do peso segue em crescimento no país - mais da metade de população está nesta categoria (52,5%) e destes, 17,9% são obesos, fatia que se manteve estável nos últimos anos.

Em 2013, o levantamento apontou que 50,8% dos brasileiros estavam acima do peso e que, destes, 17,5% eram obesos. Já em 2006, o total de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.

Os números são da pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Foram realizadas 41 mil entrevistas para o levantamento.

Os dados são divulgados anualmente pelo ministério desde 2006 e revela um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física.

Homens estão mais gordos
Os números mostram que o excesso de peso é maior entre os homens - 56,5% contra 49,1% das mulheres. Já a taxa de obesidade não é muito diferente entre os dois gêneros - 17,9% entre o sexo masculino e 18,2% entre o sexo feminino.
Os maiores índices de excesso de peso foram encontrados em pessoas com idade entre 45 e 64 anos - 61% estão acima do peso.
Os jovens com idade entre 18 a 24 anos registram 38%. A proporção de pessoas com mais de 18 anos com obesidade, no entanto, é um dado preocupante apontado pela pesquisa - chega a 17,9%, embora tenha se mantido estável nos últimos anos.

Para a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Déborah Malta, chama a atenção dos pesquisadores o fato do índice de obesidade dobrar com a idade.
"Nas faixas etárias entre 18 e 24 anos o índice [de excesso de peso] praticamente dobra aos 35 e 44 anos. Em relação à obesidade, a taxa triplica na comparação entre as duas populações: sai de 8,5% [de 18 a 24 anos] para 22% [35 a 44 anos]", explica a especialista.

São Luís é a capital com menor índice de adultos com excesso de peso (46%) e Manaus, o maior (56%). Já os adultos com menor índice de obesidade estão concentrados em Florianópolis (14%), enquanto Campo Grande lidera, com 22%.
Créditos: WSCOM

Dilma assina demarcação de terras indígenas

A presidente Dilma Rousseff assinou três decretos que homologam a demarcação administrativa de terras indígenas nos Estados do Amazonas e Pará. Os documentos estão publicados no Diário Oficial da União desta segunda-feira (20). 
No Amazonas, foram homologadas as terras Mapari, localizada nos municípios de Japurá, Fonte Boa e Tonantins, destinada à posse permanente do grupo indígena Caixana, e Setemã, nos municípios de Borba e Novo Aripuanã, destinada à posse permanente do grupo indígena Mura. No Pará, foi aprovada a demarcação da terra Arara da Volta Grande do Xingu, no município de Senador José Porfírio, destinada à posse permanente do grupo indígena Arara. 
A decisão da presidente ocorre dias depois da pressão feita em Brasília por lideranças da Articulação Nacional dos Povos Indígenas, que se reuniram com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto. Eles pediram uma atenção maior do governo federal à causa indígena e também chamaram a atenção para a falta de estrutura da Funai (Fundação Nacional do Índio). Também respondendo a isso, o governo informou que, nesta quarta-feira (22), o ministério do Planejamento vai publicar uma autorização oficial para o provimento de 220 cargos de agentes da Funai. Foto: Agencia Brasil.
Créditos: R7

Governo propõe salário mínimo de R$ 854 em 2016

O governo federal propôs, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que o salário mínimo passe a valer R$ 854 a partir de janeiro de 2016. Neste ano, o mínimo está em R$ 788.
De acordo com a proposta do governo, a correção do salário mínimo será de 8,37%. De 2013 para 2014, houve aumento de 8,8%. Além disso, na LDO, há estimativa para que o mínimo passe a valer R$ 900,1, em 2017, e R$ 961, em 2018.
A presidenta Dilma Rousseff assinou, no fim de março, a nova Medida Provisória de valorização do salário mínimo. O texto prorroga até 2019 o modelo de reajuste do rendimento mínimo do trabalhador brasileiro.
A política de valorização do salário mínimo leva em conta a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Créditos: Agencia PT

domingo, 19 de abril de 2015

EUA fornecem armas ao Estado Islâmico, afirma Irá

Aviões militares norte-americanos fazem voos regulares aos aeroportos controlados pelo grupo terrorista Estado Islâmico, e entregam armas, dinheiro e comida aos rebeldes, declarou à Farsnews o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas do Irã, general Hassan Firuzabadi.

Os Estados Unidos não podem fornecer armas e dinheiro ao grupo Estado Islâmico, e, em seguida, pedir desculpas e dizer que eles fizeram isso por engano. Os norte-americanos dizem que querem lutar com o EI, (mas) não vemos quaisquer medidas concretas, apenas operações de reconhecimento e de inteligência", declarou o general Firuzabadi.
Ele também prevê para o futuro próximo "uma onda brutal de terrorismo que engolirá tanto os EUA como a Europa", e ele também salientou que "as pessoas ao redor do mundo têm que lutar contra o terrorismo e proteger o direito à vida, e não fornecer armas e enormes recursos para os terroristas, o que já tornou o EI o maior grupo armado no mundo."
O general iraniano declarou que "se os Estados Unidos são honestos nas suas garantias de que eles não estão a contribuir para a criação do EI, eles podem facilmente vencer esse grupo terrorista. E esperamos que os EUA e o governo britânico combatam o Estado Islâmico, pelo menos, para o bem de seus próprios povos".Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150419/803704.html#ixzz3XlZsrJ7R
Créditos: Sputnik Brasil