quinta-feira, 2 de julho de 2015

Crise humanitária: Unicef denuncia trabalho infantil na Síria

Campo de Zaatari, na Jordânia, que abriga mais de 80 mil refugiados sírios
O conflito e a crise humanitária na Síria colocam um número cada vez mais significativo de crianças para trabalhar em condições difíceis de sobrevivência. O alerta foi feito hoje (02) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela organização não governamental (ONG) Save The Children. “A crise na Síria reduziu consideravelmente os meios de subsistência das pessoas e empobreceu milhões de famílias na região, o que faz com que o trabalho das crianças atinja níveis críticos”, lamentou Roger Hearn, diretor regional da Save The Children.

Ele também adiantou que “as crianças trabalham principalmente para sobreviver" e que "isso acontece na Síria e nos países vizinhos, onde são os principais atores econômicos”. Segundo um relatório divulgado em Amã, as crianças na Síria contribuem para o orçamento familiar em três quartos das famílias recenseadas, enquanto na Jordânia “quase metade dos filhos de refugiados são o principal sustento da família”.

As crianças mais vulneráveis são as que que trabalham em “exploração sexual e atividades ilícitas, bem como na mendicância organizada e no tráfico de menores”, acrescenta a mesma fonte. “O trabalho infantil prejudica o crescimento e o desenvolvimento”, sublinhou Peter Salama, diretor regional do Unicef para o Médio Oriente e África do Norte, acrescentando que as crianças trabalham “durante longas horas”, com um pequeno salário, “em ambientes extremamente perigosos e insalubres”.

De acordo com o relatório, no vasto campo de refugiados de Zaatari, no norte da Jordânia, três em cada quatro crianças registram problemas de saúde no trabalho. Além disso, as crianças que trabalham estão “mais suscetíveis a abandonar a escola”, aumentando os receios de “uma geração perdida”. Mais de 230 mil pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, há quatro anos, e metade da população abandonou seus lares em busca de refúgio.
Créditos: Agencia Brasil

SUS fará transplante de medula óssea em pessoas com doença falciforme


Os pacientes que sofrem com doença falciforme têm uma nova opção para o tratamento. O Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) o transplante de células-tronco hematopoéticas entre parentes a partir da medula óssea. Estudos demonstram que o procedimento permite um aumento de sobrevida de dois anos em 90% dos casos transplantados e em outros casos deixaram de utilizar a morfina para o controle da dor.
A doença falciforme é uma das mais frequentes doenças genéticas no Brasil, atinge sobretudo a população afrodescendente e se caracteriza pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Estima-se que 25 mil a 50 mil pessoas tenham a doença no Brasil, que apresenta alta morbidade e mortalidade precoce.  A medida foi publicada na quarta-feira (1º) em Diário Oficial da União (Portaria 30), que traz a decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que recomendou a incorporação após debater o assunto com especialistas e diversos segmentos da sociedade por meio de consulta pública, com 284 contribuições.

“O Brasil, que já tem o maior sistema público de transplantes do mundo, passa agora a ter também mais alternativa terapêutica para quem têm doença falciforme. O transplante é uma arma a mais para ajudar no combate à doença e no tratamento dessas pessoas”, destaca o coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Heder Murari Borba.
 A partir de publicação da portaria, o Sistema Nacional de Transplantes tem até 180 dias para incluir a doença falciforme em seu regulamento técnico, de forma a garantir o acesso gratuito dos portadores que se encaixarem em critérios definidos. 

O procedimento é indicado para pacientes com doença falciforme em uso de hidroxiureia que apresente, pelo menos, uma das seguintes condições: alteração neurológica devido a acidente vascular encefálico, alteração neurológica que persista por mais de 24 horas ou alteração de exame de imagem; doença cerebrovascular associada à doença falciforme; mais de duas crises vasoclusivas (inclusive Síndrome Torácica Aguda) graves no último ano; mais de um episódio de priapismo (ereção involuntária e dolorosa); presença de mais de dois anticorpos em pacientes sob hipertransfusão; ou osteonecrose em mais de uma articulação.
Créditos: Portal Brasil

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Brasil é uma potência global, diz presidente Obama

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, na terça-feira (30), uma série de metas e compromissos históricos sobre mudanças climáticas com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Os dois países acertaram que, até o ano de 2030, vão aumentar em 20% a participação de fontes renováveis em suas matrizes energéticas – sem contar a produção de hidrelétricas.

De sua parte, o Brasil decidiu que vai reflorestar 12 milhões de hectares de áreas desmatadas até 2030. Dilma também disse que o governo vai trabalhar para zerar o desmatamento ilegal. O prazo para ambos objetivos é o ano de 2030. Já os Estados Unidos se comprometeram a reduzir em 28% suas emissões de gases estufa até 2025, em comparação aos níveis de 2005.

"A mudança do clima é um dos desafios centrais do século 21. E nós temos um grande objetivo que é, primeiro, assegurar na matriz energética de cada um dos países a presença de fontes renováveis", disse a presidenta, em declaração à imprensa após a reunião de trabalho na Casa Branca com Barack Obama.

“É uma área essencial para nós: colaborar, também, em eficiência energética. Nós estamos comprometidos com adoção de grids inteligentes; estamos comprometidos com consumos mínimos de energia; estamos comprometidos com equipamentos e prédios eficientes”, afirmou a presidenta. “Com a redução da emissão de gases do efeito estufa, é possível impedir que a temperatura global tenha um aumento de 2o C.”
“Queremos ir além das hidrelétricas e aumentar essa participação nas fontes renováveis”, afirmou Obama, ressaltando que acredita em resultados muito bons da Conferência de Paris sobre Mudança do Clima, no final deste ano.

Barack Obama elogiou a liderança brasileira nas discussões climáticas e nos debates econômicos do G20 (grupo das vintes economias mais importantes do mundo). “O Brasil, nós encaramos como uma potência global, e não apenas regional [na América Latina]”, avaliou. 
Créditos: Portal Brasil

Homens gays relatam drama de viver casamentos de fachada com mulheres

Décadas atrás, quando os gays da Grã-Bretanha e de outros países ocidentais tinham de enfrentar o ostracismo e viviam sob a ameaça de serem processados, muitos optaram por se casar e esconder sua sexualidade. Mas mesmo agora, com uma aceitação crescente, alguns continuam optando pelo mesmo caminho. Nick, que está na casa dos 50 anos, é casado com sua esposa há 30 anos. Ele é gay.
Ele acha que sua mulher suspeitava há muitos anos de sua sexualidade, mas conta que tudo veio à tona quando ele teve um relacionamento com outro homem. “Ela (esposa) perguntou se eu queria deixá-la, mas eu não queria. Acima de tudo, ela é minha melhor amiga. Então decidimos que continuaríamos juntos como melhores amigos”, diz.
Nick não é seu nome real – muitos amigos e parentes do casal não sabem que ele é gay e ele prefere se manter anônimo para proteger sua esposa. Ele conta que, desde o começo, o casamento não era completo, com muitas dúvidas sobre se eles haviam feito a coisa certa. Ele sempre teve dúvidas sobre sua orientação sexual, e isso se agravou com o tempo.
Como muitos outros homens nessa situação, Nick se viu vivendo uma vida dupla. Na superfície, ele era um homem em um casamento feliz. Mas ele também tinha o hábito de ver pornografia gay. E conta que há seis anos, acabou se relacionando com um amigo gay quando ambos ficaram bêbados. Nick conta que sua esposa ficou irritada e desapontada quando ela descobriu, e que, àquela altura, ele não tinha mais como negar que era gay.
“Senti que era a oportunidade ideal para ser honesto e contar para ela sobre algo que ela já suspeitava. Então, concordamos que eu se eu não fizesse mais isso, não tocaríamos no assunto – e quando voltasse a acontecer, iríamos falar sobre isso.” Nick admite que seria melhor para sua esposa se ele tivesse admitido antes que era gay. Ela lhe disse que estava desapontada porque ele não havia confiado nela.
“Eu ainda me sinto totalmente grato a ela todos os dias por ela ser tão tolerante”, conta. O casal optou por permanecer junto não por conta das crianças, já que eles não têm filhos, mas, sim, pelos sentimentos que nutrem um pelo outro. “Está tudo bem com a minha esposa. Tanto que ainda amamos um ao outro e ainda estamos juntos. Mas as coisas poderiam ter sido bem diferentes.” Apesar de o casal continuar junto, eles agora dormem em quartos separados.

John, que criou grupo de apoio a homens gays casados com mulheres: ‘Não existimos no mundo gay, nem no mundo hétero, somos invisíveis.’

Nick prometeu à mulher que ele não vai mais ter relações sexuais com outros homens – ele diz que deve isso a ela. Mas será que ele consegue manter sua promessa. “Espero que sim. Essa é minha intenção. Sinto como se não tivesse tido uma opção no passado, como se algo tivesse sido imposto a mim. Agora estou tomando a decisão que me parece acertada, que é manter o celibato.”
Nick participa de um grupo de apoio chamado Gay Married Men (Homens gays casados), que tem sede na cidade britânica de Manchester e foi fundado há 10 anos. Vários homens viajam de outras partes do país para participar das reuniões. O fundador do grupo, que prefere ser chamado apenas de John, conta que os homens são, em sua maioria, mais velhos, sendo que muitos casaram nos anos 70 e 80, quando a sociedade era mais hostil aos gays.
Mas por que então eles se casaram? Nick conta que muitos dos participantes participam do grupo justamente para tentarem se entender. Andy, de 56 anos, dá seu depoimento: “Alguns achavam que estavam apenas passando por uma fase e que logo encontraria uma mulher que o transformaria em uma homem de verdade, como muita gente dizia.”
John, um professor de Manchester que foi casado por sete anos, diz que ele demorou para perceber que era gay. Ele sabia que sua sexualidade era ambígua, mas ele não tinha nem vocabulário para defini-la. “Eu não sabia como era um homem gay. Na verdade, eu sabia que os gays era afeminados. E eu não me sentia assim. Logo, eu não poderia ser gay, não é?”
Os membros do grupo estão em diferentes estágios. Alguns apenas suspeitam que sejam gays, enquanto outros vivem ou viveram com suas esposas, sendo que algumas delas já se casaram com outros homens. John agora é casado com um homem que é seu parceiro há 23 anos. Andy está se divorciando de sua mulher após 30 anos de casamento e quatro filhos.
“Eu ainda a amo. Nós somos muitos próximos. Somos melhores amigos – o que pode soar estranho para alguns, mas temos quatro filhos juntos…” Mas muitos outros continuam casados seja por conta da expectativa de amigos e parentes ou porque eles têm filhos e não querem que a família se separe. Jonh diz que muitos homens se veem desesperados e sem nenhum apoio – muitos sofrem de depressão severa.
“Já vimos muitos caírem no choro porque eles estavam decepcionados e agora estão aliviados por terem descoberto que há outros homens na mesma situação. Porque isso é parte do problema, nós somos um mito, não existimos”, conta John. “Não existimos no mundo gay. Estamos no limite do mundo gay porque somos casados. E não existimos também no mundo hétero. Então, somos invisíveis.” 
Os membros do grupo dizem que não julgam pessoas como Nick e que a mensagem principal é a de que esses homens não precisam passar por isso sozinhos. “Há pessoas que estão conseguindo lidar com sua sexualidade e sua família. Eles ainda se relacionam com os filhos, não foram cortados do relacionamento familiar”, conta Nick.“Eu, definitivamente, estou mais feliz agora – ser honesto com a minha mulher me tirou um peso das costas.” (BBC Brasil).
Créditos: Focando a Notícia

Brasil triplica número de famílias atendidas no campo

A área de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) apresenta duas novidades no Plano Safra 2015-2016. A primeira é que o número de famílias atendidas passa das atuais 100 mil para 330 mil em todo o País. A segunda é o início das atividades da Agência Nacional Assistência Técnica e Extensão Rural, a Anater, com a nomeação do engenheiro agrônomo Paulo Guilherme Cabral para a presidência do órgão.

“Sabemos que a demanda por assistência técnica é maior, mas temos a perspectiva de aumentar a capacidade de atendimentos nas próximas safras com uma agência mais ágil, como a Anater”, afirma o coordenador-geral de Fomento da Diretoria de Ater no MDA, Everton Ferreira. O serviço de Ater consiste em visitas para identificar as necessidades e potencialidades de cada família. Há dois tipos de assistência, a universal, aplicada a agricultores adultos e do sexo masculino, e a especializada, voltada a praticantes da agroecologia, mulheres e jovens.

Segundo Ferreira, o atendimento especializado parte do modo de vida que o assistido quer desenvolver. “É o projeto de vida dela ou dele. Quando você faz o trabalho com a família como um todo, é um trabalho geral e com gestão da figura masculina.” Durante a cerimônia do Plano Safra, também foi anunciada a realização da 2ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Cnater). No segundo semestre de 2015, acontecerão as etapas estaduais, temáticas e territoriais, quando serão eleitos delegados para a etapa nacional, que acontece no próximo ano. Fonte:Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Créditos: Portal Brasil

Redução da maioridade penal é rejeitada pela Câmara

Após mais de quatro horas de discussão, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Foram 303 votos favors, 184 contra e 3 abstenções. Para ser aprovado o texto da PEC precisava de, no mínimo, o voto de 308 deputados. 
A votação, considerada histórica por sua repercussão, começou pouco depois da meia-noite. A PEC reduz a maioridade penal para a prática de crimes hediondos, como estupro, latrocínio; homicídio qualificado e lesão corporal grave, lesão corporal grave seguida de morte e roubo agravado (quando há sequestro ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias). 

Como o texto rejeitado era um subistutivo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o plenário deverá fazer nova votação para deliberar sobre a proposta original que diminui a maioridade penal para todos os crimes. “Iremos deliberar no colégio de líderes a deliberação”, disse.
Em uma sessão marcada por um plenário dividido, mais de 20 deputados se revezaram na tribuna para defender e argumentar contra o relatório do deputado Laerte Bessa (PR-DF) aprovado no último dia 17, por 21 votos a 6 na comissão especial destinada a analisar o tema.

O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), disse que a maioria da bancada votaria a favor “Nós somos favoráveis porque ele propõe a redução para os crimes hediondos, graves e sobretudo os crimes contra a vida”. Mesma posição foi tomada pelo deputado Moroni Torgan (DEM-CE) que defendeu a redução sob o argumento de que a medida vai acabar com a sensação de impunidade. “Queremos acabar com a impunidade para esses adolescentes que cometem crimes graves e que praticamente não são punidos como se deve", defendeu.

Contrário à redução, o líder do PROS, Domingos Neto (CE), argumentou que a sociedade quer o fim da impunidade, mas que muitos parlamentares também se colocam a favor para dar uma resposta a opinião pública. “A nossa bancada é contra este modelo de redução que se estende a alguns setores da sociedade pois é discriminatório. Temos que firmar o compromisso de modernizar o Estatuto da Criança e do Adolescente [ECA]”, disse. “A opinião pública condenou Jesus Cristo e absolveu Barrabás”, complementou o vice-líder do governo, Sílvio Costa (PSC-PE).

O governo se posicionou contra a redução e defendeu como alternativa a alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para aumentar o tempo de internação para os adolescentes que cometerem crimes graves, além de mudanças na legislação para endurecer as penas para quem aliciar adolescentes para a prática de crimes. “Não podemos agir emocionalmente, mas também não podemos deixar de dar uma resposta para a sociedade. E o governo está propondo essa mudança”, afirmou Guimarães.

Após a divulgação do resultado, os manifestantes contrários à redução comemoraram e cantaram o Hino Nacional. desde a manhã eles promoveramatos contra a PEC. Os protestos contra a aprovação da proposta reuniram integrantes de organizações estudantis, centrais sindicais e movimentos sociais contrários a redução da maioridade penal. Em frente ao Congresso Nacional, o gramado foi ocupado por manifestantes com faixas e cartazes em um ato contra a PEC.
Créditos: Agencia Brasil

Dilma diz que não demitirá ministros com base em denúncias da imprensa

A presidenta Dilma Rousseff voltou a criticar ontem (30) o que considera “vazamento seletivo” de depoimentos de delação premiada de investigados da Operação Lava Jato. Ela disse que não vai demitir ministros baseada em denúncias veiculadas pela imprensa e acrescentou que condenar sem provas é uma prática da Idade Média. “Estranhamente, há um vazamento seletivo que alguns têm. E aí, durante um tempo, podem falar o que quiserem porque aqueles que são mencionados não têm como se defender, porque não sabem do que são acusados”, criticou Dilma, em entrevista ao lado do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, após reunião de trabalho na Casa Branca.

No fim de semana, jornais publicaram trechos da delação premiada do presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, em que o executivo cita dois ministros próximos da presidenta Dilma Rousseff, o da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, teriam recebidos recursos do esquema investigado pela Operação Lava Jato como doações para campanha eleitoral. “Nunca demiti ministro, ou aceitei ministro nomeado pela imprensa ou demitido pela imprensa. E, assim sendo, vou aguardar toda a divulgação dos fatos para avaliar a situação. Agora, em princípio, acredito que seja necessário pelo menos que todos nós tenhamos acesso à mesma coisa. O governo brasileiro não tem acesso aos autos”, reclamou.

Dilma acrescentou que é preciso respeitar o direito à defesa, conquistado com a democracia, e reiterou que não se pode condenar alguém sem provas. “A obrigação da prova é ser formada com fundamentos e não simplesmente com ilações ou sem acesso às peças acusatórias. Isso é um tanto quanto Idade Média, então não é isso que se pratica hoje no Brasil.” A presidenta também defendeu a Petrobras. Disse que as denúncias de corrupção que envolveram alguns diretores não podem ser generalizadas para toda a estatal e que agora a empresa está bem gerida. “A Petrobras não é uma empresa sub judice [sob apreciação criminal]. A Petrobras é uma empresa em pleno uso da sua atividade.”

No fim de semana, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, confirmou que recebeu da empreiteira UTC o valor de R$ 500 mil para sua campanha ao governo do estado de São Paulo em 2010 e destacou que todo o valor foi declarado à Justiça Eleitoral. No mesmo dia (27), o ministro Edinho disse que a empreiteira é historicamente conhecida por fazer doações em campanhas eleitorais a diversos partidos e questionou o fato de apenas os repasses feitos ao PT serem alvo de suspeita. 
No final de semana, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, confirmou que recebeu da empreiteira UTC o valor de R$ 500 mil para sua campanha ao governo do estado de São Paulo em 2010 e destacou que todo o valor foi declarado à Justiça Eleitoral. No mesmo dia (27), o ministro Edinho disse que a empreiteira é historicamente conhecida por fazer doações em campanhas eleitorais a diversos partidos e questionou o fato de apenas os repasses feitos ao PT serem alvo de suspeita.
Créditos: Agencia Brasil