sábado, 15 de agosto de 2015

Produção agrícola aumenta no País e vai a R$ 469,7 bilhões

O Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária de 2015 - que representa estimativa da geração de renda do meio rural - baseado nos dados da safra de julho - alcançou R$ 469,7 bilhões, 0,63% a mais em comparação com o ano passado, quando o montante foi de R$ 466,7 bilhões. De acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, o recorde do VBP está relacionado ao volume da produção, que compensa preços menores.

Ele ressalta como ponto relevante de 2015 o aumento das safras de milho, soja, trigo e cana-de-açúcar. “Os preços mais baixos desses produtos têm o efeito compensado pelo aumento da produção, o que vem resultando em acréscimo do valor da produção”

Além disso, há diferenças compensadas ao se analisar dois setores. “A comparação entre essas atividades mostra que as lavouras vêm tendo redução do VBP, de 0,12%, enquanto a pecuária apresenta aumento real de 2,0%”, diz Gasques. Com 21 culturas principais, as lavouras representam um valor de R$ 300,9 bilhões, e a pecuária, R$ 168,8 bilhões, informou o Ministério da Agricultura.

Entre os produtos que tiveram aumento no VBP estão cebola (122,42%); mamona (97,57%); pimenta-do-reino (52,10%); trigo em grão (7,18%). Já os produtos que apresentaram maior redução foram maçã (-21,8); uva (-18,8 %); tomate (-15,9 %); batata inglesa (-11,0 %) e mandioca (-6,8 %).

Na pecuária, o melhor desempenho, já foi observado em meses anteriores, ocorre em bovinos (9,50%), ovos (2,26%) e suínos (1,01%). Leite e carne de frango têm apresentado redução do VBP neste ano. As estimativas regionais mostram que a liderança do VBP continua sendo do Sul (R$ 135,9 bilhões), seguido pelo Centro-Oeste (R$ 125,7 bilhões), Sudeste (R$119,8 bilhões), Nordeste, (R$ 47,9 bilhões) e Norte (R$ 27,8 bilhões). Veja as tabelas do VBP nacional regional.
Fonte: Ministério da Agricultura
Créditos: Portal Brasil

Desmatamento na Amazônia Legal diminuiu 82% na última década

O desmatamento na Amazônia Legal diminuiu 15% entre agosto de 2013 e julho de 2014 em relação aos 12 meses anteriores. Os dados são do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgados ontem (14), em Brasília pelos ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

De acordo com a taxa consolidada pelo Inpe, a área desmatada no período 2013/2014, foi de 5.012 quilômetros quadrados (km²), comparados aos 5.891 km² desmatados em 2012/2013. O ministro Aldo Rebelo disse que, entre 2004 e 2014, a taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal caiu de 27.772 km² para 5.015 km², uma redução de 82%. “É uma demonstração, uma ostentação de êxito da política ambiental do país que deve ser, mais que registrada, celebrada.”

Os estados que mais frearam a destruição da floresta em relação ao período anterior foram o Maranhão (36%), o Tocantins (32%) e Rondônia (27%). Os estados que mais desmataram no último período foram o Acre (40%), o Amapá (35%) e Roraima (29%). A Amazônia Legal é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima e do Tocantins.

Para chegar à taxa consolidada, o instituto mapeou 214 imagens do satélite de observação terrestre Landsat 8. O Prodes computa como desmatamento áreas maiores que 6,25 hectares com corte raso de floresta primária, ou seja, quando há remoção completa da cobertura florestal.
Créditos: Agencia Brasil

Água da transposição chega a Pernambuco

PE começa a receber água em fase de testes
Foram iniciados, na sexta-feira (7), os testes com os equipamentos da primeira estação de bombeamento do eixo Norte da transposição do rio São Francisco. O teste aconteceu no município de Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, onde a água já chegou ao local, e, segundo o Ministério da Integração Nacional, a conclusão total da obra, que segue com 77,8% de execução, deve acontecer até 2017, mesmo prazo dado para que a água da transposição chegue à Paraíba.

Durante os testes, a água do rio percorreu nove quilômetros até chegar ao reservatório de Tucutú, que é o primeiro do eixo.
A fase de testes dos equipamentos também vai verificar o funcionamento das motobombas, dos sistemas elétricos e de telecomunicações, válvulas, instrumentos de supervisão, painéis e motores, além da verificação do fornecimento de energia elétrica em alta tensão, composto pelas subestações de energia e linhas de transmissão.

A primeira estação de bombeamento do eixo Norte da transposição possui duas bombas que vão ser responsáveis por fazer com que a água do São Francisco percorra 45 km, passando por quatro aquedutos, o reservatório de Tucutú, até a barragem de Terra Nova, também em Pernambuco.

A transposição do São Francisco é composta pelos eixos Norte e Leste que, no total, possuem 477 km de extensão, sendo 260 quilômetros no eixo Norte e 217 no eixo Leste. Segundo o Ministério da Integração, algumas obras da transposição já devem começar a ser entregues ainda este ano. Quando concluídos, os eixos Norte e Leste vão atender e abastecer reservatórios na Paraíba.

Créditos: Portal Correio

Para 71%, oposição a Dilma age por interesse próprio

Por Rodrigo Gomes, da Rede Brasil Atual - A dois dias das manifestações organizadas pela direita e encampadas por diversos partidos de oposição, uma pesquisa divulgada hoje (14) pelo Instituto Data Popular mostra que 71% dos eleitores brasileiros avaliam que os partidos de oposição à presidenta da República, Dilma Rousseff, "agem por interesse próprio, não pelo bem do país". Realizado dos dias 1º a 4, com três mil eleitores em 152 municípios, o estudo indicou ainda que 92% dos eleitores concordam com a frase: "Todo político é ladrão".
Segundo o sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a pesquisa também indica que há uma queda na aprovação do impeachment da presidenta como solução para a crise política. "A discussão sobre impeachment vem perdendo força. Entre 55% e 62% entrevistados dizem ser favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas quando questionamos os entrevistados se eles acreditam que o processo de impeachment é a saída para melhorar o país, a pesquisa deixa muito claro que a adesão cai", afirmou o presidente do Data Popular.
De acordo com Meirelles, oposicionistas e descontentes não são a mesma coisa. Os primeiros são eleitores que não votaram na Dilma para presidenta, rejeitam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, avaliam o atual governo como "ruim ou péssimo" e querem o impeachment. Esses também são contra o Bolsa Família, a política de cotas, o Prouni. De acordo com a pesquisa, 36% dos entrevistados se enquadram nessa categoria.
Já os descontentes – que são 44% – ajudaram a eleger Dilma e aprovam Lula. E estão frustrados porque o governo eleito não está pondo em prática o projeto no qual votaram. Eles não acreditam que a oposição resolveria a atual crise, mas acabam por manifestar sua insatisfação se dizendo favoráveis ao impeachment. Ainda de acordo com o estudo, 62,8% dos eleitores não enxergam ninguém que possa tirar o país da atual situação.
Créditos: Brasil 247

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Dilma recebe apoio dos movimentos sociais e volta a defender a democracia

A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender a democracia e o respeito aos candidatos vitoriosos nas eleições. "A democracia é algo que temos que preservar custe o que custar", disse ela, ao lembrar o período em que esteve presa durante a ditadura militar. "Respeitar não é ficar agradando ao adversário. Eu brigo até a hora do voto e depois, eu respeito o resultado da eleição", afirmou Dilma, durante reunião com movimentos sociais, hoje (13), no Palácio do Planalto.

A presidenta discursou por mais de uma hora, após ouvir falas de representantes de oito entidades. Os movimentos se posicionaram contra qualquer proposta de fim do mandato presidencial antes de 2018. Eles reafirmaram também suas reivindicações contra as consequências do ajuste fiscal nos programas sociais do governo.

Dilma disse que enfrentará o atual momento do país sem que haja retrocessos nas políticas sociais. "Não estou aqui para resolver todos esses problemas este ano. Estou aqui para resolver esses problemas e entregar um país muito melhor no dia 31 de dezembro de 2018. "A presidenta citou o Mais Médicos e o Minha Casa, Minha Vida, como exemplos de programas que buscam superar as desigualdades sociais brasileiras, e ouviu da plateia gritos de apoio, como: "não vai ter golpe". Em resposta, Dilma voltou a fazer referência a um trecho da canção Gino e Geno, do cantor e compositor Lenine, para dizer que "enverga, mas não quebra".
Créditos: Agencia Brasil

Unilever investe R$ 600 mi em fábrica em Pernambuco

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, participou na manhã desta quinta-feira (13) de uma reunião com a Presidenta da República, Dilma Rousseff, com o Presidente Mundial da Unilever, Paul Polman, e com o presidente da Unilever Brasil, Fernando Fernandez. No encontro, os executivos apresentaram um plano de investimentos da empresa para o Brasil e, mais especificamente, para Pernambuco.
Para o Estado, a Unilever anunciou a implantação de um novo complexo fabril na linha de alimentos e um hub (centro de distribuição) para todo o Nordeste. Os investimentos serão da ordem de R$ 600 milhões.
De acordo com o ministro Armando Monteiro, os executivos informaram que a previsão da Unilever é inaugurar os empreendimentos em Pernambuco em 2017. Quando estiverem em funcionamento, o novo complexo fabril e o hub vão gerar mais de 600 empregos diretos e 1.500 indiretos.
A Anglo-Holandesa Unilever já atua no Brasil há 86 anos e hoje emprega mais de 13 mil pessoas. Em Pernambuco, a empresa possui cinco fábricas, produzindo produtos das linhas de alimentos, higiene pessoal e cosméticos, limpeza e sorvetes.
Créditos: Brasil 247

Poluição mata diariamente cerca de 4 mil pessoas na China

A poluição atmosférica mata cerca de 4 mil pessoas por dia na China, sendo responsável por uma em cada seis mortes prematuras registradas no país mais populoso do mundo, mostra estudo da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Especialistas estimam que 1,6 milhão de pessoas morrem anualmente na China devido a problemas no coração, nos pulmões e a acidente vascular cerebral (AVC), provocados pelo ar extremamente poluído.

Estudos anteriores estimavam o número anual de mortes devido à poluição atmosférica entre 1 milhão e 2 milhões, mas esse levantamento usa dados recentes de monitoramento do ar. Publicado na revista científica Plos One, o estudo atribui o problema às emissões resultantes da combustão de carvão – tanto para a produção de energia elétrica quanto para o aquecimento das casas – pelos elevados níveis de partículas registrados.

Foram feitas medições do ar em tempo real e, posteriormente, aplicados cálculos para estimar as mortes por problemas do coração, dos pulmões e por AVC, causadas por diferentes tipos de poluentes. O principal autor da investigação, Robert Rohde, afirmou que 38% da população chinesa viviam em uma área com média de qualidade do ar insalubre, classificada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.

Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, a poluição atmosférica na China é mais grave no inverno, devido à combustão de carvão para aquecimento das moradias e às condições meteorológicas que mantêm o ar poluído mais próximo do chão, explicou Rohde. A capital da China, Pequim, foi escolhida recentemente para organizar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.
Créditos: Agencia Brasil