quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Capitais projetam o réveillon da década

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As principais capitais turísticas do Brasil se preparam para ter um dos melhores réveillons dos últimos anos. Segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ), a rede hoteleira carioca tem aumento de 12% na ocupação em relação ao ano passado e já está com praticamente 100% de ocupação nos principais pontos da virada. Na queima de fogos na Barra da Tijuca, que terá duração de 15 minutos, serão usadas 6 toneladas de material pirotécnico.
Já em Salvador, o aumento na ocupação de quartos é de 5% comparado com 2014, com ocupação média superior a 98% em vários pontos. Vitória (ES) também comemora ocupação de 100% da rede e em Florianópolis o índice ultrapassa 80%.
polêmicas do momento já não dizem mais respeito à política, mas sim a decisões bizarras, como a da prefeitura de Floripa, que determinou a exclusividade da venda de bebidas da Brasil Kirin, como cerveja Schin, em suas praias. Depois da repercussão negativa nas redes sociais, a prefeitura voltou atrás e vai renegociar o contrato com a empresa (leia mais). 
Créditos: Brasil 247

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Salário mínimo sobe para R$ 880 a partir de janeiro

A partir do dia 1º de janeiro de 2016, o salário mínimo será de R$ 880. O valor foi definido em decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff,  publicado no Diário Oficial da União de Hoje (30).
O aumento do salário mínimo será de 11,6%, já que, atualmente, o valor é de R$ 788. "Com o decreto assinado hoje pela presidenta Dilma Rousseff, o governo federal dá continuidade à sua política de valorização do salário mínimo, com impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que atualmente recebem o piso nacional", diz nota divulgada pelo Palácio do Planalto.
A proposta de Orçamento aprovada pelo Congresso Nacional previa um salário mínimo de R$ 871. Ainda hoje o governo irá dar mais detalhes sobre o novo valor do salário para o ano que vem.
Créditos: Rede Brasil Atual

Invenção tira água do ar e transforma em potável

O contâiner pode ser instalado em qualquer lugar, como aqui em um campo de refugiados no Líbano. (Divulgação)
O contêiner jorra a água como se fosse um chafariz. Ele não está ligado a nenhuma fonte ou poço artesiano, mas a um gerador de energia elétrica. Na verdade, esta máquina suíça produz o precioso líquido a partir do nada, aparentemente. A matéria prima é invisível, gratuita e existe em abundância: trata-se do ar que se respira nos quatro cantos do planeta.  
A transformação física ocorre sem a ajuda de nenhuma química.  A magia atende pelo nome de condensação térmica do vapor d’água em suspensão, um princípio elementar. Depois se recolhem e purificam as gotas, aos milhares de metros cúbicos. O ciclo se encerra na distribuição da água tratada para quem precisa e, sendo o caso, na aplicação em diferentes campos, da indústria à agricultura, passando pelo setor da construção civil e da hotelaria. Virtualmente, ela foi apresentada num dos dias mais quentes e úmidos do mês de agosto, no Pavilhão da Suíça, na Expo de Milão, quando as filas dos bebedouros eram quilométricas. Uma condição atmosférica ideal para a fabricação da água pelo contêiner “mágico”.
Pena que ele não pôde ser transportado até ali, por razões burocráticas e logísticas. Ao final da apresentação audiovisual, fica a certeza de que a empresa Seas não descobriu a pólvora mas acelerou o processo do rastilho, não inventou a água quente mas criou uma nascente inesgotável, abriu uma mina de ouro azul, não nos ventres das montanhas alpinas mas nas entranhas tecnológicas de um contêiner localizado em qualquer parte do planeta, calotas polares a parte.
O equipamento reproduz uma etapa do ciclo da água através da refrigeração e do aquecimento. Ele aspira e lança o ar do meio ambiente numa superfície fria interna, depois de passar em filtros sofisticados como os de uma sala operatória. A diferença de temperatura, sempre abaixo a do ambiente externo, varia até chegar ao ponto de precipitação. E quando ali dentro chove, cho-ve.
É como se a máquina reproduzisse uma nuvem e a “espremesse” para tirar quase toda a água concentrada em forma de vapor. Assim, como se torce um pano encharcado dentro de um balde.
Depois ela passa por diferentes e patenteados filtros tecnológicos. Finalmente, estará pronta para ser servida ou usada, dentro de um reservatório especial- que inclui um “banho” de radiação ultravioleta de um micro biorreator, ainda equipado com sensores que controlam e mantém estáveis os parâmetros químicos de qualidade da água. Os dados são enviados em tempo real, à distância, via satélite para a empresa, na Suíça.
“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, já anunciava o cientista francês Antoine Lavoiser (1743-1794).  As diferenças de temperatura provocam fenômenos interessantes e quase descontados, de tão normais. Comuns a todos são o sereno de noite, quando o teto dos carros se cobre de uma sutil película de água, as gotículas de orvalho sobre as plantas ao amanhecer. Para não citar a chuva propriamente dita, quando o céu se tinge de nuvens escuras, densas de água e descarrega um temporal sobre a terra ou o mar.
A geringonça suíça absorve o ar e recria as condições atmosféricas ideais para a extração da água. Ao final do processo, dependendo do uso, ela pode ser potável, destilada, ou mineral.
O clima ideal para o seu funcionamento ocorre quando a temperatura beira os 30 graus Celsius e a umidade relativa do ar é de 70%. Nesse ambiente, em 1 metro cúbico de ar flutuam 21,9 gramas de vapor d’ água e, deste total, 60%  vão virar água de beber dentro do contêiner, capaz de produzir 2.500 litros, por dia. Mas, dependendo do modelo, esta quantidade pode chegar aos 10 mil litros, ou mais.  A partir de condições extremas de temperatura e umidade, as soluções existem mas devem ser personalizadas.
“A máquina foi projetada para este padrão climático porque ele cobre a faixa onde estão os países com maiores problemas de falta de chuvas e necessidade de água, como as nações do norte da África, na América Central e parte da América do Sul”, revela para swissinfo.ch o engenheiro e diretor geral da Seas, Rinaldo Bravo. Não por acaso, dois contêineres já funcionam no México, e outros dois estão sendo negociados no Peru, onde o problema é a qualidade e a quantidade da água- muita ou pouca, depende da época do ano - numa fábrica de alimentos, na beira do rio Amazonas. “Mas mesmo a 25 graus e com a umidade de 50%, vamos até o sul da Itália com ótimos resultados”, diz Rinaldo Bravo que, recentemente esteve visitando o nordeste do Brasil, na região de Campina Grande, uma ampla zona árida do país e potencial novo cliente.
O conceito em si é simples, mas a realização “artificial” é bastante complexa, principalmente se os fatores ecológicos e econômicos transpiram por todos os lados. Os pesquisadores começaram o projeto em 2010. O desafio era ir de encontro ao mercado - cada vez mais sedento de soluções para a questão hídrica mundial - com custos reduzidos e o máximo de eficiência. Ele foi realizado pelo departamento de física da universidade de Pavia, na Itália.  “Numa fase bem inicial, queríamos compreender as potencialidades de uma máquina frigorífica para fazer água a partir do ar” diz para a swissinfo a professora Anna Magri.
“Os pesquisadores realizaram estudos preliminares de termodinâmica, física e condições climáticas. Mas o mais complicado foram as simulações e os cálculos para otimizar o produto ao máximo. O ideal é termos uma temperatura não muito alta, mas com elevada umidade. Acima dos 50 graus centígrados não convém e abaixo dos 5 ficamos muito perto do ponto de congelamento para extrair a água”, explica ela.  
Meia década e cinco milhões de francos depois o protótipo se transformou num produto. Quatro investidores, sendo dois italianos, um americano e um suíço decidiram abrir uma start-up no cantão do Ticino, para levar ao mercado uma fábrica de água, de grande potencial e neutra, até por definição geográfica.
O design, nas dimensões e na forma de um contêiner, foi pensado para deslocar o equipamento com facilidade, por qualquer meio de transporte e chegar rápido onde for necessário. E não faltam locais no planeta com escassez de água ou com água de má qualidade. Cerca de 85 % da população mundial sofre com esse problema.
“Vivemos três emergências no mundo: a de água, a de energia e a do meio ambiente. Temos que ter energia para conseguir água e precisamos de água para gerar energia. E ambas necessidades agridem o meio ambiente. O nosso objetivo é de obter a maior quantidade possível de água, da melhor qualidade, e usando menos energia possível. O efeito colateral do nosso processo é que produzimos também ar quente e frio e a sua aplicação gera redução do consumo energético”, afirma um dos donos da empresa, o suíço Marco Honegger, já de olho na futura integração completa do equipamento com as fontes renováveis de energia.
Créditos: Swissinfo

Aécio Neves acusado de receber propina

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu R$ 300 mil de um diretor da UTC Engenharia, uma das empresas investigadas na Operação Lava Jato, segundo o delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará. A informação foi publicada em reportagem de Rubens Valente, da Folha de S. Paulo, nesta quarta-feira 30.
Rocha é apontado como entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, e teve sua delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele contou aos investigadores ter levado a quantia no segundo semestre de 2013 a um diretor da UTC no Rio de Janeiro chamado Miranda, que lhe disse que o montante teria como destino o senador tucano.
O diretor financeiro da UTC, Walmir Pinheiro Santana, confirmou que o diretor comercial da empreiteira no Rio chamava-se Antonio Carlos D'Agosto Miranda e que "guardava e entregava valores em dinheiro a pedido" dele ou de Ricardo Pessoa, dono da empresa.
Segundo Rocha, Miranda "estava bastante ansioso" pelos R$ 300 mil, o que lhe causou estranheza e o levou a perguntar o motivo. O diretor da UTC contou então que "não aguentava mais a pessoa" lhe "cobrando tanto" o dinheiro. Rocha teria perguntado quem era e Miranda respondeu Aécio Neves, de acordo com o delator.Por meio de sua assessoria de imprensa, o tucano chamou de "absurda" a citação de Rocha. Anteriormente, Aécio já havia sido citado pelo próprio Youssef como responsável por um mensalão em Furnas. (247).
Créditos: WSCOM

Unesp de Botucatu integra rede paulista de estudos do vírus Zika

O Instituto de Biotecnologia (IBTEC) da Unesp, localizado em Botucatu, por meio do Laboratório Vectomics, coordenado por Jayme Souza Neto, pesquisador do Instituto e professor associado da Universidade de Keele (Inglaterra), foi recentemente integrado à rede paulista de estudos do vírus Zika (ZIKV), formada por vários grupos de excelência com coordenação geral do professor Paolo Zanotto, do ICB/USP.
“A iniciativa é uma força-tarefa sem precedentes, fortemente apoiada pela Fapesp. No IBTEC, meu grupo será responsável por ensaios de infecção de mosquitos com o vírus para estudar as interações moleculares Aedes-ZIKV”, informa Souza Neto.
O IBTEC é uma unidade auxiliar interdisciplinar que dispõe de equipamentos de alto desempenho, como sequenciadores genéticos, microscópios de precisão, instalações avançadas para manipulação de patógenos e infecção de mosquitos vetores e serviço de refrigeração em baixíssimas temperaturas, além de pesquisadores doutores que atuam no local. Esse recurso está disponível a toda a Unesp e a outras instituições, e desde que foi criado há dois anos, tem servido de base para o desenvolvimento de diferentes estudos de mestrado e doutorado. “Temos todo o potencial para ser um centro de referência em inovação, cooperação em pesquisa e transferência tecnológica”, comenta o pesquisador da Unesp.
Sobre o vírus Zika (ZIKV)
O zika vírus foi identificado no Brasil pela primeira vez no final de abril por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pertencente à mesma família dos vírus da dengue da febre amarela, o zika é endêmico de alguns países da África e do sudeste da Ásia. Veja perguntas e respostas sobre a doença:
Como ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquitoAedes aegypti. A prevenção, portanto, segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. Segundo a infectologista Rosana Richtmann, a boa notícia é que o zika vírus é muito menos agressivo que o vírus da dengue: não há registro de mortes relacionadas à doença. A evolução é benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.
Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
Qual é a diferença entre dengue, chikungunya e zika?
Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a dengue a mais perigosa. 
A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.
O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.
Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença.
O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo tempo?
Segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a possibilidade de o zika vírus ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus.
Quando foi descoberto?
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, de Uganda. A partir da década de 1950, foram registradas evidências do zika vírus em humanos em países da África e Ásia. Atualmente, há também registro de circulação esporádica do vírus na Oceania e casos importados foram descritos em países como Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália.
Créditos: Notícias Botucatu

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Quase mil pessoas foram resgatadas de trabalho escravo em 2015

As operações de combate ao trabalho escravo no Brasil resgataram 936 pessoas de condições análogas à escravidão no período de janeiro a 17 de dezembro de 2015. O principal perfil das vítimas é o de jovens do sexo masculino, com baixa escolaridade e que tenham migrado internamente no país. As informações foram divulgadas ontem (28) pela assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho.

Os fiscais do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) e das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) realizaram, no período, 125 operações. Foram fiscalizados 229 estabelecimentos das áreas rural e urbana, alcançando 6826 trabalhadores. Além do resgate de trabalho escravo, a ação resultou na formalização de 748 contratos de trabalho, com pagamento de R$ 2,624 milhões em indenização para os trabalhadores.

Foram ainda emitidas 634 Guias de Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado (GSDTR), benefício que consiste no pagamento de três parcelas, no valor de um salário mínimo cada, para que as pessoas resgatadas de condições análogas à escravidão possam recomeçar suas vidas profissionais. Houve também a emissão de 160 Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para as vítimas.
A Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) realizou uma análise sobre o perfil das vítimas resgatadas, com dados parciais coletados até o início de dezembro, a partir da emissão do Seguro-desemprego.
O estudo mostra que 74% das vítimas não vivem no município em que nasceram e que 40% trabalham fora do Estado de origem. A maioria das vítimas é da Bahia, com 140 resgates, o que corresponde a 20,41% do total. Do Maranhão, foram localizadas 131 vítimas, ou 19,10%, e de Minas Gerais, 77 resgates, respondendo por 11,22% do total.
A análise aponta também que, entre os trabalhadores resgatados que estão recebendo Seguro Desemprego, 621 são homens e a maioria tem entre 15 e 39 anos (489 vítimas). A maior parte das vítimas que ganham até 1,5 salário mínimo (304), e a maior parte dos trabalhadores resgatados, 376 do total, são analfabetos ou concluíram no máximo até o 5.º ano do ensino fundamental.
De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, André Esposito Roston, entre os trabalhadores alcançados em 2015 pelo Grupo Móvel e pelos auditores, o equivalente a 14% foram considerados em condições análogas às de escravo. Doze trabalhadores encontrados tinham idade inferior aos 16 anos, enquanto 24 estavam com idade entre 16 e 18 anos.
— Este dado é preocupante, pois evidencia que trabalhadores com idade inferior aos 18 anos, eram mantidos em atividades onde, em regra, eles não poderiam trabalhar, seja pela intensidade, natureza ou mesmo por integrar a lista das piores formas de trabalho infantil. André Roston alerta também para os riscos a que estão expostos os trabalhadores migrantes e a relação com tráfico de seres humanos.
— Do total de trabalhadores alcançados, 58 eram estrangeiros, o que reforça a já constatada transversalidade entre trabalho escravo e o aliciamento de pessoas, que alcança não só a questão da migração internacional, mas também entre regiões do Brasil.
Outro dado que chama a atenção dos fiscais é a quantidade de trabalhadores resgatados em áreas urbanas. Nas cinco ações fiscais que encontraram a maior quantidade de trabalhadores em condições análogas às de escravo três foram de caráter urbano.(Estadão).
Créditos: R7

Café pode proteger seu corpo contra o câncer de pele

Quatro xícaras por dia, no entanto, seria o mais protetor contra o melanoma maligno. Esta é a forma mais letal de câncer, que geralmente começa de forma tímida, como um ponto negro e começa a se desenvolver depois de exposição à luz solar. Cientistas do departamento de pesquisa de saúde do governo dos EUA, rastrearam 450.000 homens e mulheres por uma década.
Os voluntários tiveram uma média de idade de 63, no início do estudo, quando todos estavam livres de melanoma maligno. No final, quase 3.000 tinham sido diagnosticados com o câncer de pele.

Aqueles que bebiam café - 90 % cento do grupo - eram menos propensos a ter a doença. Quanto mais eles beberam, menor chances tiveram, informou o Jornal do Instituto Nacional do Câncer.
Aqueles que bebiam quatro xícaras por dia tinham 20% menos probabilidade de sofrer da doença do que aqueles que nunca beberam café. As análises preliminares mostraram que a cafeína pode provocar a morte das células danificadas pelos raios UV, deixando as saudáveis ilesas.

A pesquisa ainda levou em consideração fatores que podem influenciar o resultado, incluindo o tabagismo, consumo de álcool e se o participante residia em locais de cidades com grande incidência de luz solar. Os pesquisadores afirmaram que a descoberta da investigação é preliminar, mas ressaltaram que as informações sobre a atuação da cafeína são “totalmente garantidas”.

Os cientistas disseram que o impacto do melanoma maligno é tão grande que até mesmo uma pequena redução no risco poderia ser significativo. No entanto, os viciados em café não estão completamente livres de ter a doença.
Outros órgãos de saúde advertem que tomar quatro xícaras de café por dia pode aumentar a pressão arterial e que os amantes de café, chá e outras bebidas ricas em cafeína, devem considerar diminuir a quantidade ingerida para ter uma vida mais saudável.

Só no Reino Unido, mais de 13.000 são diagnosticadas com mela
noma todos os anos. Destes, um total de 2.000 morrem. Isso é 5X maior do que ocorria em 1970, quando os casos de câncer de pele eram menos expressivos.
Créditos: Jornal Ciência