Cerca de 47 milhões de pessoas, entre trabalhadores e aposentados, começam a receber rendimentos maiores a partir de janeiro, devido ao reajuste do salário mínimo. O valor anunciado pelo governo federal é de R$ 880 por mês, substituindo o valor atual, de R$ 788 mensal, um crescimento de 11,6%.
A correção segue a regra de reajuste que vem sendo adotada em 2007 e praticada a partir de 2008. Pela fórmula em vigor, o salário mínimo é ajustado com base na inflação do ano anterior e no desempenho da economia de dois anos antes. Essa regra de reajuste vem garantindo ganho real (descontada a inflação) a trabalhadores e aposentados, em uma mudança que alterou a lógica da renda, ajudando a reduzir a pobreza no País.
Graças a esse tipo de correção, diz a assessora técnica do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lilian Marques, o poder de compra do salário mínimo aumentou. Em consequência, a renda em circulação no País foi ampliada, ajudando a diminuir as desigualdades.
“O salário mínimo diminuiu a pobreza, levou recursos para o interior e mudou a lógica do gasto e do consumo porque atende milhões de pessoas, seja no mercado formal seja no mercado informal e na Previdência Social”, diz Lilian. “O salário mínimo tem capilaridade grande e tem papel fundamental no crescimento e no desenvolvimento.”
Citando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), ela explica que quase 70% das pessoas ocupadas (com ou sem carteira assinada) recebem até dois salários mínimos. É, portanto, um segmento muito influenciado pelo piso salarial nacional.
O salário mínimo é uma importante referência para o trabalhador que está ocupado, mas que não possui carteira assinada. “Mesmo para quem está no mercado informal, o salário mínimo e um parâmetro importante”, comenta a assessora técnica do Dieese. Um dos exemplo é o segmento dos empregados domésticos. Conforme as estimativas oficiais, nesse grupo de trabalhadores apenas um terço possui registro em carteira. Foto: EBC
Créditos: Portal Brasil
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Saiba o que pode ocorrer ao ingerir bebida alcoólica e analgésicos
Tratar dores de cabeça e musculares com analgésicos é uma prática comum, uma vez que para adquirir os do tipo não narcótico (dipirona, paracetamol e ácido acetilsalicílico) não é preciso ter receita, mas os médicos alertam para os perigos da ingestão descontrolada destes medicamentos, que pode causar doenças e até matar.
Segundo especialistas ouvidos, tomar analgésicos constantemente pode causar lesões no fígado e nos rins, além do risco de provocar gastrite, úlcera ou mesmo uma hepatite medicamentosa. “Todo mundo generaliza que grávidas podem tomar paracetamol à vontade. Mas nenhuma pessoa de qualquer idade deve usar analgésicos de forma regular”, diz o neurologista Abouch Krymchantowski, diretor do Centro de Avaliação e Tratamento da Dor de Cabeça do Rio de Janeiro.
Algumas pessoas acreditam que as bebidas alcoólicas cortam o efeito dos medicamentos, no entanto o álcool não interfere na ação dos remédios. O que ocorre é que, por ter um efeito diurético, o álcool faz o organismo excretar mais rapidamente os analgésicos, interferindo na duração da ação desses fármacos.
Outro mito sobre a combinação de bebidas alcoólicas e analgésicos é que a mistura causaria um efeito semelhante ao uso de entorpecentes. “O álcool tem uma potente ação sobre o nosso sistema nervoso. A ingestão de bebidas alcoólicas altera a percepção do indivíduo a vários estímulos, entre eles o estímulo doloroso. Assim, ocorre uma falsa impressão de potencialização do efeito dos analgésicos”, afirma o médico anestesiologista Erick Curi, diretor administrativo da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
A cafeína, um estimulante do sistema nervoso, está presente em diversos analgésicos por contribuir para a melhora das dores de cabeça, mas a ingestão dos medicamentos não é recomendada com uma xícara de café. “O excesso de cafeína no organismo pode provocar taquicardia e até uma piora da dor”, afirma a neurologista Carla Jevoux, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia.
Segundo a neurologista, o uso de analgésicos para tratar dores de cabeça constantes pode torná-las ainda piores. A médica explica que o aumento dessas substâncias faz com que o corpo fique mais vulnerável aos estímulos que provocam dores, como o abuso de luminosidade ou a falta de sono. Como resultado, o paciente pode adquirir uma doença chamada “cefaleia por excesso de medicação”, diz a médica. (UOL).
Créditos: Focando a Notícia
Frio mata 12 pessoas na Polônia
Doze pessoas morreram na noite deste domingo (3) devido ao frio na Polônia, onde foram registradas em vários locais temperaturas inferiores a menos 20 graus centígrados, anunciaram hoje fontes oficiais. Chegam a 30 as mortes em consequência do frio que atinge o país desde novembro, a maioria de alcoolicos e mendigos, que as temperaturas geladas surpreendem em refúgios improvisados nas periferias, informa a agência de notícias Efe.
Até o fim de semana, os termômetros vinham registrando temperaturas consideradas suaves para a estação e escassas nevascas. A polícia pediu à população que ajude as pessoas sem abrigo, de forma a evitar mais mortes, e avise imediatamente as autoridades para que essas pessoas sejam encaminhadas a um abrigo. As baixas temperaturas levaram a um reforço do dispositivo policial de controle das casas desabitadas, solares e parques a fim de localizar indigentes. Foto: Reuters.
Créditos: Agencia Brasil
Até o fim de semana, os termômetros vinham registrando temperaturas consideradas suaves para a estação e escassas nevascas. A polícia pediu à população que ajude as pessoas sem abrigo, de forma a evitar mais mortes, e avise imediatamente as autoridades para que essas pessoas sejam encaminhadas a um abrigo. As baixas temperaturas levaram a um reforço do dispositivo policial de controle das casas desabitadas, solares e parques a fim de localizar indigentes. Foto: Reuters.
Créditos: Agencia Brasil
domingo, 3 de janeiro de 2016
El Niño trará "impactos enormes" em 2016
O mais forte ciclo do fenômeno climático El Niño registrado até o momento deverá aumentar os riscos de fome e doenças para milhões de pessoas em 2016, alertam organizações humanitárias. Segundo previsões, o El Niño deverá exacerbar secas em algumas áreas e acentuar inundações em outras.
Algumas das áreas mais afetadas estão no continente africano, onde a escassez de comida poderá atingir seu pico em fevereiro. Partes do Caribe e das Américas Central e do Sul também deverão ser atingidas nos próximos seis meses.
Especialistas descrevem o El Niño como um fenômeno climático que envolve o aquecimento incomum das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Suas causas ainda não são bem conhecidas.
Após analisar imagens de satélite, a Nasa (agência espacial americana) afirma que o El Niño de 2015-2016 poderá ser comparado ao que muitos chamaram de "fenômeno monstruoso" de 18 anos atrás.
"Sem dúvida são muito parecidos. Os fenômenos (El Niño) de 1982-1983 e 1997-1998 foram os de maior impacto no século passado, e parece que agora vemos uma repetição", disse William Patzert, especialista em clima do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês) e um dos mais importantes estudiosos do El Niño dos EUA.
O pesquisador afirmou ainda que é "quase fato que os impactos serão enormes". Esse evento periódico, que tende a elevar temperaturas globais e alterar padrões climáticos, ajudou 2015 a bater o recorde de ano mais quente da história.
"De acordo com certas medições, esse já foi o El Niño mais forte registrado. Depende da maneira como você mede", disse o cientista Nick Klingaman, da Universidade de Reading, na Inglaterra. "Em vários países tropicais temos observado reduções de entre 20 e 30% nas chuvas. Houve seca severa na Indonésia. Na Índia, as monções (chuvas) foram 15% abaixo do normal e as previsões para o Brasil e Austrália são de redução nas chuvas."
As secas e inundações, e o impacto potencial que representam, preocupam as agências de ajuda humanitária. Cerca de 31 milhões de pessoas estão sob risco de escassez de alimentos na África – um aumento significativo em relação a 2014. Cerca de um terço dessas pessoas vive na Etiópia, país em que 10,2 milhões de pessoas deverão demandar assistência em 2016, segundo previsões.
O fenômeno climático El Niño faz com que águas quentes do Pacífico central se espalhem na direção das Américas do Norte e do Sul. Ele foi observado por pescadores na costa da América do Sul por volta de 1600, quando as águas do Oceano Pacífico ficaram estranhamente quentes. O nome, El Niño, é uma referência ao menino Jesus.
O El Niño acontece em intervalos entre dois e sete anos, normalmente atingindo seu pico no final do ano – embora seus efeitos possam persistir até os três primeiros meses do ano seguinte e durar até 12 meses.(BBC Brasil).
Créditos: IG
OMS diz que celular provoca câncer de cérebro
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que os telefones celulares podem causar câncer, em um relatório de 2011 que envolveu todos os meios de comunicação que se tornaram uma ferramenta cotidiana. Mas essa declaração deve ser levada em conta? Em que intensidade o celular pode ser letal?
A pesquisa, divulgada não só pela OMS, mas também pela IARC (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer), afirma que o campo eletromagnético gerado pelas radiofrequências do celular é considerado “possivelmente cancerígenos para os seres humanos”.
As duas organizações basearam-se em evidências sobre o impacto desses campos eletromagnéticos e sua relação com o glioma – um tipo maligno de câncer cerebral. Os dados da pesquisa foram obtidos até 2004 e a IARC disse ter detectado aumento de 40% nos riscos de desenvolvimento deste tipo de câncer em usuários frequentes de celular – equivalente ao uso de 30 minutos diários por 10 anos seguidos.
Jonathan Samet, da Univesity of Southern Califórnia, disse que as análises até então “são suficientemente sólidas (...) para a classificação do tipo 2B”. Esta é uma categoria usada pela IARC para classificar fatores ambientais que possam gerar risco de câncer em seres humanos.
O painel responsável pela elaboração desse relatório atribuiu nível 2B de potencial cancerígeno gerado pelos celulares. Existem vários níveis de substâncias cancerígenas, algumas mais potentes do que outras, e 2B não é necessariamente uma ameaça de emergência, mas sim uma possibilidade.
Essa categoria de substâncias (ou fatores) está em um estado "latente", ou seja, podem causar câncer, mas também podem não causar. O grau de ameaça é muito baixo a ponto de ser considerado um perigo, motivo de alarde.
Além disso, os horários de trabalho rotativos, por exemplo, possuem um maior nível de ameaça do que a categoria 2B, de acordo com a OMS, porque se enquadra na categoria de substâncias cancerígenas 2A. Outro elemento a se considerar é que telefones celulares podem causar glioma no cérebro, uma forma relativamente rara de câncer, o que dificulta ainda mais essa possibilidade.
Nenhuma das investigações analisadas atingiram conclusões irrefutáveis sobre o uso do celular relacionado a casos de câncer. Por todas essas razões, é preciso relativizar tais questões em relação a uma ameaça à população mundial. Portanto, por enquanto, os smartphones ainda não oferecem riscos reais comprovados de câncer – mas, um pouco de cautela nunca será demais quando estamos lidando com nossa saúde.
Créditos: Jornal Ciência
Aumento da oferta de energia pode estabilizar tarifas em 2016
A tarifa de energia elétrica foi uma das vilãs da inflação em 2015, com alta de 49% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre janeiro e outubro. A falta de chuvas, que reduziu o nível de água nos reservatórios das hidrelétricas e obrigou o acionamento de usinas termelétricas, foi um dos principais fatores para o aumento do custo da energia sentido na conta de luz da maioria dos brasileiros.
O cenário deve melhorar para este ano. Na avaliação de Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as tarifas em 2016 tendem a subir em níveis próximos aos da inflação, porque a situação hidrológica deverá ser melhor e poderá haver aumento da oferta de energia, com a entrada em funcionamento de novos empreendimentos de geração.
“Isso parece indicar que não vamos ter grandes aumentos no ano que vem, tendendo a subir dentro dos níveis inflacionários”, afirmou o coordenador. Apesar disso, o sistema de bandeiras tarifárias, que permite o repasse mensal dos custos extras da geração de energia térmica para as contas de luz do consumidor, deve continuar sendo acionado pelo governo, de modo a evitar que as distribuidoras de energia tenham novamente problemas financeiros. “O governo deve deixar as bandeiras hasteadas”, acrescentou Castro.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que as condições hidrológicas e climáticas previstas para 2016, com previsões de chuvas provocadas pelo fenômeno climático El Niño nas regiões Sul e Centro-Oeste, devem garantir o atendimento à demanda de energia do Brasil.
Segundo o Relatório Trimestral de Inflação divulgado recentemente pelo Banco Central, o El Niño poderá resultar em uma redução nas tarifas de energia elétrica, por causa do aumento do nível dos reservatórios.
O documento constata que uma eventual troca de bandeira vermelha para amarela reduzirá a inflação em 0,18 ponto percentual. Se houver troca de bandeira de vermelha para verde, a redução na inflação será de 0,36 ponto percentual.
Outro fator que pode influenciar positivamente o cenário deste ano é a redução do valor repassado para cobrir a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) . Em 2015, o montante foi calculado em R$ 18,9 bilhões e, para 2016, o repasse deverá ser de R$ 12,1 bilhões, o que, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), poderá gerar um impacto negativo de 4,56% nas tarifas.
Créditos: Agencia Brasil
O cenário deve melhorar para este ano. Na avaliação de Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as tarifas em 2016 tendem a subir em níveis próximos aos da inflação, porque a situação hidrológica deverá ser melhor e poderá haver aumento da oferta de energia, com a entrada em funcionamento de novos empreendimentos de geração.
“Isso parece indicar que não vamos ter grandes aumentos no ano que vem, tendendo a subir dentro dos níveis inflacionários”, afirmou o coordenador. Apesar disso, o sistema de bandeiras tarifárias, que permite o repasse mensal dos custos extras da geração de energia térmica para as contas de luz do consumidor, deve continuar sendo acionado pelo governo, de modo a evitar que as distribuidoras de energia tenham novamente problemas financeiros. “O governo deve deixar as bandeiras hasteadas”, acrescentou Castro.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que as condições hidrológicas e climáticas previstas para 2016, com previsões de chuvas provocadas pelo fenômeno climático El Niño nas regiões Sul e Centro-Oeste, devem garantir o atendimento à demanda de energia do Brasil.
Segundo o Relatório Trimestral de Inflação divulgado recentemente pelo Banco Central, o El Niño poderá resultar em uma redução nas tarifas de energia elétrica, por causa do aumento do nível dos reservatórios.
O documento constata que uma eventual troca de bandeira vermelha para amarela reduzirá a inflação em 0,18 ponto percentual. Se houver troca de bandeira de vermelha para verde, a redução na inflação será de 0,36 ponto percentual.
Outro fator que pode influenciar positivamente o cenário deste ano é a redução do valor repassado para cobrir a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) . Em 2015, o montante foi calculado em R$ 18,9 bilhões e, para 2016, o repasse deverá ser de R$ 12,1 bilhões, o que, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), poderá gerar um impacto negativo de 4,56% nas tarifas.
Créditos: Agencia Brasil
Educação tem corte de R$ 10,5 bilhões para este ano
O Ministério da Educação (MEC) perdeu R$ 10,5 bilhões, ou 10% do orçamento, em 2015, ano em que a presidente Dilma Rousseff escolheu o slogan “Pátria Educadora” como lema de seu segundo mandato. Cortes em programas, pagamentos atrasados e trocas de ministros marcaram o ano da pasta.
A presidente anunciou o lema já no primeiro dia de 2015, mas os problemas na área também apareceram depressa. Antes mesmo de oficializar o represamento de orçamento no âmbito do ajuste fiscal, a tesoura atingiu programas como o Financiamento Estudantil (Fies) e o Pronatec, as duas principais bandeiras de Dilma na área da educação durante as eleições de 2014.
Depois de uma expansão de financiamentos entre 2010 e 2014, o governo alterou as regras do Fies ainda nos últimos dias de 2014. Restringiu o acesso ao programa e chegou a adiar pagamentos a empresas educacionais. O ano fechou com 313 mil contratos, 57% menos do que o registrado em 2014.
Dados atualizados até ontem mostram que a União gastou R$ 12 bilhões com o Fies em 2015, 16% menos do que os R$ 13,7 bilhões de 2014 – apesar de já haver mais contratos acumulados. No Pronatec, o início de novas turmas foi adiado no primeiro semestre e também houve atraso de pagamentos às escolas. O MEC defende que foi registrado 1,1 milhão de novas matrículas em 2015.
No decorrer do ano, outras iniciativas sofreram com a escassez de recursos, como o Mais Educação, voltado a escolas de tempo integral, e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que transfere verbas diretamente para as unidades.
Bolsas de programas de iniciação à docência e de alfabetização também atrasaram. O corte na verba de custeio provocou reflexos nas universidades federais, que agonizaram com problemas de caixa. O MEC ainda teve de lidar com uma greve de cinco meses de duração dos professores universitários federais. (Diário do Poder).
Créditos: Focando a Notícia
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