domingo, 7 de fevereiro de 2016

BNDES bate recorde com R$ 7,4 bi destinados a parques eólicos em 2015

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o principal financiador do setor eólico brasileiro e encerrou o ano passado com R$ 7,42 bilhões em aprovações para 82 novos projetos do setor. Os projetos somam 2.102 megawatts (MW) de potência instalada. O valor representa um aumento de 12,7% em relação ao montante aprovado no ano anterior, de R$ 6,58 bilhões.


A quantidade de projetos aprovados mais que dobrou, passando de 40 para 82 — crescimento de 105%. Desde 2003, o apoio do banco à geração eólica somou R$ 27,5 bilhões, para 264 projetos, com potência instalada total de 4.975 MW. Além de ampliar a participação da energia limpa na matriz energética brasileira, os projetos contribuem para reduzir as emissões e dinamizar a economia de seus entornos, gerando emprego e renda.
Créditos: Portal Brasil

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Identificada presença de vírus zika na saliva e urina

O mosquito Aedes aegypti, responsável pelas transmissões da dengue, zika vírus e chikungunya
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, (Fiocruz) isolaram o vírus zika ativo na saliva e na urina. Ainda não é possível informar se a transmissão da doença se dá por esses fluidos, mas a instituição recomenda que grávidas aumentem os cuidados. Devem evitar beijar pessoas com zika ou compartilhar objetos como talheres. Também não é recomendado que permaneçam em locais com grandes aglomerações.

Os estudos foram liderados pela pesquisadora Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz. "O que encontrou foi o vírus na sua estrutura inteira se replicando na saliva e na urina. Isso é feito inédito. Anteriormente, os pesquisadores haviam encontrado partículas do vírus", afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.

"As evidências que temos hoje não nos dão base para dizer que as pessoas não devam estar no Carnaval. Mas estamos elevando o grau de cautela no grupo em que há maior potencial de danos, que são as grávidas", afirmou Gadelha. (Estadão). Foto: IG.
Créditos: R7

Aeroportos esperam mais de 5 milhões de passageiros no carnaval

Os 60 aeroportos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deverão registrar um fluxo de aproximadamente 5 milhões de passageiros de passageiros neste carnaval. A estatal informa que será praticamente o mesmo volume do ano ano passado, quando foi verificada a movimentação de 5.095.018 turistas no período. O aumento do fluxo é esperado a partir desta sexta-feira (5).

A Infraero reforçou suas equipes de trabalho. O planejamento envolve o reforço das atividades operacionais, atendimento direto ao público, manutenção e limpeza. Os passageiros que tiverem dúvidas, como horários de voos, portões de embarques e outros serviços, podem contar com a ajuda dos “amarelinhos” - funcionários identificados pelo colete amarelo que estampa a frase “Posso Ajudar/May I Help You?”, presentes nos saguões e áreas públicas dos terminais.

Nos balcões de informação da Infraero, as equipes também estão preparadas para orientar os viajantes, além de distribuir o Guia do Passageiro, publicação com informações atualizadas sobre os direitos dos viajantes e outras informações de interesse, baseadas nas normas que regem o setor aéreo. O Guia está disponível, também, em formato digital nas páginas da Infraero e para download em português, inglês e espanhol.

Para quem tiver tempo disponível nos aeroportos, a Infraero também dispõe do aplicativo Aeroperto, que reconhece qual o aeroporto em que o usuário está e oferece, de forma gratuita, dicas de atrações nas proximidades do aeroporto (em um raio de 20 quilômetros), além das informações sobre o mix comercial do terminal. O usuário pode informar os dados de seu voo e o aplicativo enviará atualizações com dicas e alertas sobre o check-in e o embarque. O Aeroperto é gratuito e está disponível para smartphones e tablets com os sistemas iOS e Android.

Outra facilidade que a Infraero oferece para maior comodidade do público que vai passar pelos aeroportos durante o Carnaval é a lanchonete com preços controlados, disponível atualmente em 13 terminais: Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Belém (PA), Curitiba e Londrina (PR), Joinville (SC), Maceió (AL), Cuiabá (MT) e Recife (PE).

Essas lanchonetes trabalham com uma lista de 15 produtos com preços mais acessíveis, estabelecidos pela Infraero por meio de pesquisa feita no mercado local. Nos aeroportos que contam com a iniciativa, a campanha “Lanche Popular”, há banners indicativos e sinalização diferenciada, que informa sobre a existência e a localização dos estabelecimentos.Fonte: Infraero
Créditos: Portal Brasil

ONU defende direito ao aborto em países atingidos pelo zika

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta sexta-feira que os países atingidos pelo zika vírus – suspeito de ter relação com má formação congênita, como a microcefalia – permitam o acesso de mulheres à contracepção e ao aborto.

O Alto Comissariado para os Direitos Humanos da organização, Zeid Ra'ad al-Hussein, dirige o apelo especificamente aos países sul-americanos, muitos dos quais não permitem o aborto. Algumas dessas nações aconselharam as mulheres a evitar a gravidez devido ao risco representado pelo vírus.
– Como podem pedir às mulheres que não engravidem, mas não oferecem a possibilidade de prevenir a gravidez? –  declarou a porta-voz Cecile Pouilly referindo-se às legislações restritivas me países na América Latina, onde o zika vírus se propaga rapidamente. 
– Claramente, a propagação do zika é um grande desafio para os países da América Latina. No entanto, o conselho dado por alguns governos às mulheres para que evitem engravidar ignora que muitas mulheres não tem qualquer controle sobre o momento ou as circunstâncias nas quais podem ficar grávidas, especialmente em âmbitos onde a violência sexual é bastante habitual – assinalou, por sua vez, em um comunicado, o Alto Comissariado dos Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein. 
Créditos: IG

MP pede quebra sigilo do presidente da Assembleia Legislativa de SP, Fernando Capez (PSDB)

 A Procuradoria Geral de Justiça pediu nesta sexta-feira (5) a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB). Ele foi citado nas investigações da máfia da merenda. Por meio do esquema de corrupção, uma cooperativa pagava propinas a funcionários públicos e políticos paulistas para conseguir contratos de venda de suco de laranja com o poder público. Além do governo estadual, 22 prefeituras são investigadas.
Além de Capez, também tiveram o pedido de quebra de sigilo pedido pela Procuradoria paulista dois chefes de gabinete de secretarias do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Também aparecem no pedido o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, Luiz Roberto dos Santos, o “Moita”, e o ex-chefe de gabinete da Secretaria de Educação, Fernando Padula. Os dois são apontados por delatores como contatos do esquema da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) dentro do governo paulista.
O elo de ligação entre a cooperativa, funcionários públicos e políticos seria o lobista Marcel Ferreira Julio, que ainda não foi localizado pela polícia.
Créditos: Brasil 247

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

PT quer CPI para apurar Máfia da Merenda em SP


No primeiro dia de trabalho após o fim do recesso parlamentar, a bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) já apresentou pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a chamada “Máfia das Merendas”, que atuaria em São Paulo desde a década de 90, quando o estado já era governado pelo PSDB.

Desde janeiro deste ano, a Polícia Civil e o Ministério Público investigam um esquema de corrupção e superfaturamento no fornecimento de produtos agrícolas para merenda escolar, envolvendo o governo de São Paulo, do governador Geraldo Alckmin, e pelo menos 22 prefeituras do interior paulista. A operação “Alba Branca” já revelou o envolvimento de altos funcionários do governo tucano.
Colaboradores da cooperativa fornecedora dos alimentos, detidos na operação, disseram que o presidente da Alesp, o tucano Fernando Capez, seria um dos principais destinatários das propinas. Parte dos valores seria repassada para o secretário estadual de Logística e de Transportes, Duarte Nogueira, e para o ex­-chefe de gabinete da Casa Civil de Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, conhecido como “Moita”.
“Apesar do forte aparelhamento exercido pelo PSDB no Estado que governa há décadas, tem coisas que eles fazem em surdina, mas que uma hora vêm à tona, como esses absurdos na compra de merenda. São mais de R$ 40 milhões gastos sem licitação. Por quê? Precisamos abrir essa caixa preta e descobrir a verdade sobre esses desvios, porque estamos falando da alimentação das nossas crianças e jovens”, declarou o líder do PT na Assembleia, deputado Geraldo Cruz.
Para o deputado João Paulo Rillo, “o PSDB reafirma sua vocação de tornar privado o que é público”. “Dessa vez, a avidez desrespeita até mesmo alimento de estudante como se não bastasse a escola pública ser alvo do descaso e da falta de política educacional dos sucessivos governos tucanos”.
Geraldo Cruz defendeu o pedido de CPI. “Temos de expor isso à população. Quem rouba não pode ficar impune, seja de qualquer partido, ainda mais quando se trata de coisas públicas. E a CPI é o instrumento do qual o Parlamento dispõe para fazer isso”. Para instaurar a CPI, são necessárias ao menos 32 assinaturas.
A atuação do grupo já havia sido identificada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo no relatório final sobre as contas de 2014 do governador Geraldo Alckmin. Os auditores apontaram problemas nos processos de compra e distribuição da comida para as escolas e até na higiene das cozinhas.
Em 2000, o Ministério Público e o TCE investigaram os contratos de merenda por conta da amizade de Covas com o empresário Sergio de Nadai, cujas empresas detinham diversos contratos de fornecimento de refeições em escolas e presídios, alguns ganhos sem licitação, sob alegação de emergência. Durante o governo do amigo, o capital de suas empresas subiu de R$ 197 mil para R$ 4 milhões.
À época, o TCE apontou que o governo estadual forçava “situações de emergência”. Em 2009, outra investigação demonstrou que parte do faturamento das empresas vinha de esquemas de corrupção e formação de cartel, e teriam movimentado cerca de R$ 100 milhões em propinas. A investigação alcançou até o irmão da esposa do governador Alckmin, apontado como responsável por direcionar contratos em favor de uma das empresas do cartel.
Sérgio foi denunciado pelo Ministério Público, mas ainda assim conseguiu, entre 2013 e 2015, novos contratos que somam cerca de R$ 20 milhões. Somando todos os contratos de suas empresas com o governo do estado, entre 2011 e 2015 foram mais de R$ 70 milhões.
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CNBB cobra assistência a crianças com microcefalia

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou hoje (4) uma mensagem pedindo que os católicos brasileiros intensifiquem a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
De acordo com o texto, a infecção por Zika merece atenção especial por sua provável ligação com o aumento de casos de microcefalia registrados no país. A entidade lembrou que a “gravidade da situação” levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar emergência em saúde pública de importância internacional.
“O estado de alerta, contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade”, reforçou o comunicado.
Ainda por meio de nota, a CNBB cobrou que seja garantida, com urgência, a assistência aos atingidos por todas as enfermidades em questão, sobretudo crianças que nascem com microcefalia e suas famílias. “A saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos”.
O compromisso do cidadão, segundo o texto, também é considerado pela CNBB como indispensável na tarefa de erradicar um mal que desafia as instituições brasileiras. O princípio de tudo, de acordo com a entidade, deve ser a educação e a corresponsabilidade.
“Vamos fazer chegar à toda a Igreja essa mensagem”, disse o presidente da CNBB, dom Sérgio da Rocha, ao lembrar que a própria campanha da fraternidade deste ano, a ser lançada na próxima semana, trata do saneamento básico no país. “Sem uma eficaz política nacional de saneamento básico, fica comprometido todo o esforço de combate ao Aedes aegypti.”
A mensagem será entregue na tarde de hoje à presidenta Dilma Rousseff, com quem dom Sérgio da Rocha se reúne às 16h30, no Palácio do Planalto. O encontro ocorre após convite da própria Presidência da República. “Sentimos que é importante dialogar sobre isso com o governo federal”, disse o presidente da CNBB.
Após o encontro com a presidenta, o presidente da CNBB disse que o Ministério da Saúde vai disponibilizar os materiais necessários para que os padres e bispos auxiliem no trabalho de orientação das pessoas para combaterem o mosquito. Segundo ele, os líderes católicos vão aproveitas as celebrações e reuniões nas igrejas para incentivar os fiéis a fazerem sua parte. No âmbito comunitário, explicou, poderá ser feito um mapeamento da situação a nível local, podendo inclusive haver a organização de mutirões coletivos.
“Estamos vendo crescer a consciência a respeito da gravidade e da urgência da situação. Precisamos fazer nossa parte para que isso cresça ainda mais. Temos iniciativas pessoais, comunitárias, mas também no saneamento básico. Aí entra o poder público. Temos consciência da gravidade desse momento, temos muito a contribuir, mobilizando, formando as pessoas para que haja uma redução significativa do número [de infectados com o vírus]”, disse. (Agência Brasil).
Créditos: Focando a Notícia