O Alto Comissariado para os Direitos Humanos da organização, Zeid Ra'ad al-Hussein, dirige o apelo especificamente aos países sul-americanos, muitos dos quais não permitem o aborto. Algumas dessas nações aconselharam as mulheres a evitar a gravidez devido ao risco representado pelo vírus.
– Como podem pedir às mulheres que não engravidem, mas não oferecem a possibilidade de prevenir a gravidez? – declarou a porta-voz Cecile Pouilly referindo-se às legislações restritivas me países na América Latina, onde o zika vírus se propaga rapidamente.
– Claramente, a propagação do zika é um grande desafio para os países da América Latina. No entanto, o conselho dado por alguns governos às mulheres para que evitem engravidar ignora que muitas mulheres não tem qualquer controle sobre o momento ou as circunstâncias nas quais podem ficar grávidas, especialmente em âmbitos onde a violência sexual é bastante habitual – assinalou, por sua vez, em um comunicado, o Alto Comissariado dos Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein.
Créditos: IG
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