sexta-feira, 26 de maio de 2017

EUA podem estar sob ameaça de catástrofe nuclear

A Comissão Reguladora Nuclear norte-americana se baseou em uma análise errada ao justificar a recusa de adotar novas medidas para proteger a população no caso de uma catástrofe nuclear, diz um artigo publicado na revista Science.
Os cientistas da Universidade de Princeton acreditam que a Comissão subestimou o perigo de incêndios nas usinas nucleares por todo o país.

Os especialistas indicam que, na maioria das instalações nucleares, o combustível é armazenado muito perto de resíduos nucleares, o que, no caso de incêndio, poderá provocar emissões e contaminar uma área duas vezes mais extensa do que o estado norte-americano de Nova Jersey, que é de 22,5 mil km². Consequentemente, as autoridades deverão deslocar cerca de 8 milhões de pessoas e poderão sofrer danos econômicos no valor de 2 bilhões de dólares.
Essas consequências catastróficas podem ocorrer em resultado de um grande terremoto ou de um ataque terrorista, e seria possível evitá-las com regulamentos que a Comissão nunca implementou. A agência baseia sua postura em relatórios errados que excluem a possibilidade de um ato terrorista ou de um incêndio a menos de 80 quilômetros da instalação. De acordo com os cientistas norte-americanos, dessa maneira a Comissão subestima as destruições que um desastre nuclear pode provocar.
"A Comissão foi alvo de pressão do setor nuclear, diretamente e através do Congresso, para subestimar as potenciais consequências de um incêndio, porque ele [o setor] está preocupado que o aumento dos custos possa levar ao encerramento das usinas nucleares", acredita Frank von Hippel, um dos autores do artigo.
"Infelizmente, sem um protesto público contra esta situação perigosa, a Comissão continuará cedendo aos desejos da indústria", acrescenta o cientista.
Os autores do artigo indicam que, se a Comissão não tomar medidas para reduzir os fatores que podem causar um desastre nuclear, o Congresso pode-as tomar. Os especialistas também acreditam que os estados que subsidiam usinas nucleares podem desempenhar um papel importante e construtivo se apenas financiarem as instalações que aceitam resolver o problema da armazenagem do combustível. Fonte: Brasil 247.
Créditos : WSCOM

Médicos usam pele de peixe para tratar queimaduras

Pesquisadores brasileiros estão experimentando um novo tratamento para queimaduras graves usando a pele de tilápia, um procedimento pouco ortodoxo que, segundo eles, é capaz de aliviar a dor das vítimas e reduzir custos médicos.

Já há muito tempo utiliza-se pele de porco congelada e até tecido humano para manter queimaduras úmidas e permitir a transferência de colágeno, uma proteína que promove a cicatrização. No entanto, os hospitais públicos do Brasil carecem de suprimentos de pele humana e de porco, além de sofrerem com a escassez de alternativas artificiais — que são facilmente disponíveis em países como os EUA. Em vez disso,o recurso mais comum é a bandagem de gaze, que precisa de mudanças regulares — e muitas vezes dolorosas.

Entretanto, cientistas da Universidade Federal do Ceará (UFC) descobriram que a pele de tilápia tem umidade, colágeno e resistência a doenças em níveis comparáveis à pele humana, e, por isso, pode auxiliar na cicatrização. A tilápia é um peixe abundante nos rios e criadouros brasileiros, que estão se expandindo rapidamente à medida que cresce a demanda para os peixes de água doce com sabor moderado.

Na China, pesquisadores testaram a pele de tilápia em roedores para estudar suas propriedades curativas, mas cientistas no Brasil alegam que seus testes são os primeiros em humanos.
— O uso da pele de tilápia em queimaduras é sem precedentes — ressalta Odorico de Morais, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC). — A pele do peixe é geralmente jogada fora, por isso estamos usando este produto para convertê-lo em um benefício social.

O tratamento com tilápia tem potencial de acelerar a cicatrização por vários dias e reduzir a necessidade de analgésicos, acrescenta o pesquisador cearense. A terapia consiste em cobrir a parte queimada da pele do paciente com a pele de peixe, e cobrir isso com uma bandagem, sem a necessidade de qualquer creme. Após cerca de 10 dias, os médicos removem a bandagem. A pele de tilápia, que a essa altura já secou e afrouxou da queimadura, pode ser descascada com a mão.
As principais vantagens são que a pele de peixe tem altos níveis de colágeno tipo 1, permanece úmida por mais tempo do que a gaze e não precisa ser alterada com frequência. Foto: Paulo Whitaker / Reuters.
Créditos: O Globo

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Com 200 mil manifestantes, movimentos populares comemoram êxito do “Ocupa Brasília”

O movimento “Ocupa Brasília”, promovido por dezenas de segmentos populares na quarta-feira (24), foi o maior ato de oposição ao governo golpista de Michel Temer (PMDB) já realizado na capital federal. Para as entidades organizadoras, a adesão ao protesto, que reuniu cerca de 200 mil pessoas, demonstra o crescimento da ideia de deposição do peemedebista e do desejo popular de realização de eleições diretas para presidente.
“Estamos num momento muito melhor do que estávamos há um mês, quando o governo dava como certa a aprovação das reformas. Hoje o movimento organizado consegue resistir e temos a verdadeira possibilidade de impedir as reformas, até porque mais de 90% do povo são contra”, avaliou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, após a finalização do protesto.
O movimento contou com a participação de caravanas de diversas regiões do país, contabilizando uma média de mil ônibus. “O balanço desta marcha de hoje é tão positivo que vai ficar na história de Brasília, podendo alterar a conjuntura política nacional”, avaliou Alexandre Conceição, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), um dos principais articuladores do ato.
Segundo ele, a entidade conseguiu aglutinar cerca de 6 mil militantes provenientes somente do Distrito Federal e de Goiás, além de membros de outros estados.

Repressão

O ponto de ebulição do “Ocupa Brasília” se deu com a ação repressora das forças policiais, que dispararam diversas bombas de efeito moral e balas de borracha para tentar dispersar os manifestantes e sufocar o protesto.
“Eles rasgaram a Constituição brasileira a partir do momento em que deram o golpe e, quando você faz isso, fica sem regra, sem referência. Aí cada um acha que pode fazer o que quiser. Por isso, eles acham que podem tratar a gente assim, mas não adianta, porque não é a repressão que vai segurar este governo”, disse Cibele Vieira, do Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo (Sindipetro-SP).
Como desdobramento do conflito, o governo anunciou, na tarde desta quarta, a convocação de tropas da Força Nacional para o patrulhamento da Esplanada dos Ministérios e do Palácio do Planalto, de forma a impedir a aproximação de manifestantes. A medida provocou uma onda de protestos tanto por parte de parlamentes da oposição quanto de segmentos populares.
O dirigente João Paulo Rodrigues, do MST, qualificou a atitude como um “decreto autoritário” e assinalou que a iniciativa estaria relacionada ao sucesso do “Ocupa Brasília”. “Eles estão com medo de manifestações que possam atrapalhar as votações, ou seja, nós acertamos em cheio o alvo”, avaliou Rodrigues.

Greve Geral

Segundo Vagner Freitas, o movimento desta quarta-feira em Brasília não encerra o calendário de lutas populares. “O povo vai continuar mobilizado. Ainda tem mais atos pela frente e a possibilidade de uma greve geral pra derrubar de vez esse governo, conseguir as eleições diretas e não permitir que eles retirem nossos direitos”, afirmou o dirigente.
De acordo com ele, as centrais sindicais devem se reunir ainda esta semana para debater a proposta de uma nova greve. “Vamos utilizar todos os instrumentos da classe trabalhadora para impedir a retirada de direitos. Se pudermos fazer uma greve geral ainda maior que a do dia 28 de abril, faremos e convocaremos em breve”, finalizou o presidente.

Governo

Em pronunciamento feito nesta quarta (24), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que a ação dos militares em Brasília atende a um pedido feito pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e que seria uma iniciativa necessária para a preservação dos prédios públicos. A medida foi oficializada através de um decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).
Em nota divulgada à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal afirmou que a polícia teria feito uso progressivo da força durante o ato na Esplanada para coibir a ação de manifestantes que supostamente tentaram invadir o perímetro de segurança considerado restrito. Edição: Camila Rodrigues da Silva.
Créditos: Brasil de Fato

Chacina deixa 10 posseiros mortos no Pará

A Comissão Pastoral da Terra informou na noite desta quarta-feira que dez posseiros - nove homens e uma mulher - foram mortos durante ação de reintegração de posse de acampamento situado na Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d’arco, sudeste do Estado do Pará.
A reintegração era realizada pelas Polícias Civil e Militar de Redenção (PA). A ação ocorreu na manhã de hoje por determinação do juiz da Vara Agrária de Redenção.
Em nota, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, informou que logo que tomou conhecimento da chacina entrou em contato com o procurador da República na localidade, Igor Miranda, e com a promotora agrária do Estado, Eliane Moreira, “no sentido de auxiliar a articulação de ações.”
A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, irá se deslocar até a área. A missão também conta com a participação do presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Darci Frigo, do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputado Paulão, e do procurador-geral de Justiça do Estado do Pará, Gilberto Martins – que se encontra em Brasília.
Créditos: MPT/Valor.

Dilma pede liminar no STF para anular impeachment e voltar ao cargo

Impeachment da presidente Dilma Rousseff aconteceu no dia 31 de agosto de 2016
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff pediu nesta quarta-feira (24) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a concessão de uma medida liminar que anule o processo impeachment desencadeado no Congresso e devolva a ela o cargo retirado. 
Moraes está com o caso porque o processo era do ministro Teori Zavascki, morto em janeiro. Ele chegou a negar, à época, a concessão da liminar para anular o processo contra a então presidente. A defesa pede agora uma reconsideração.
Na petição, Cardozo alega fatos novos, como as denúncias feitas na delação da JBS. "O quadro institucional do nosso país passou a sofrer uma forte e acentuada deterioração. O País passa hoje por uma crise política e institucional aguda, em dimensões nunca antes vivenciadas", afirma.
"A cada dia se evidencia mais a ilegitimidade e a impossibilidade do atual presidente da República permanecer no exercício do mandato para o qual não foi eleito, e em que foi indevidamente investido por força de um processo de impeachment escandalosamente viciado e sem motivos jurídicos que pudessem vir a justificá-lo", completa.
Na ação, Cardozo defende que Dilma foi afastada pelo Congresso "sem que tenha sido praticado qualquer ato que configure crime de responsabilidade." Diz ainda que o próprio Michel Temer teria reconhecido o desvio de poder de Eduardo Cunha, ao aceitar a abertura do processo de impeachment.
Diante do agravamento da crise, a defesa da ex-presidente defende a concessão da liminar. "Se no momento do indeferimento do pedido de liminar, infelizmente ao ver do Ministro do Relator, existiam razões para se falar da ausência do periculum in mora [perigo na demora de apreciação] para a restauração de um governo legal e legítimo no país, agora, estas não mais poderão existir", afirma Cardozo.
No caso de negativa de liminar, Cardozo pede que o caso seja apreciado "com a maior celeridade possível", "levando-se ao Plenário desta Corte Suprema, a apreciação definitiva."
Créditos: UOL

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Relator afirma que reforma da Previdência não tem mais previsão para ser votada

 O relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), afirmou ontem (23) que o escândalo das denúncias da JBS que ameaça a permanência de Michel Temer (PMDB-SP) na Presidência da República também compromete a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que pretende alterar o regime de aposentadorias – que, segundo ele, não tem mais data para ser votada. 
Maia, que esperava colocar a medida em votação no próximo dia 1º, diz agora que "não existe mais data" porque "Joesley destruiu isso". 
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo,  o deputado afirma que a previsão para a tramitação da reforma da Previdência é cada vez mais complicada. "O que é difícil hoje será mais difícil daqui a um mês."
Acuado, ele sequer garante a aprovação da reforma, mas apenas a retomada da tramitação após o fim de atual crise. "Eu posso garantir a vocês que, depois que recuperar tudo isso, eu vou tentar (aprovar a proposta). Mas eu posso garantir que vamos submeter à votação? Não sei. Ninguém sabe". 
Segundo o jornal, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, teria reconhecido nesta segunda-feira (22) que o calendário de tramitação da reforma da Previdência está prejudicado por causa das denúncias que atingem o governo. 
Segundo o deputado, além dos escândalos que assolam o governo Temer, a reforma da Previdência também tem dificuldades de avançar devido à preocupação dos parlamentares com a repercussão nas suas bases eleitorais de um eventual voto pela retirada de direitos relativos à aposentadoria, à medida em que se aproxima o calendário eleitoral de 2018. 
Créditos: Rede Brasil Atual

Primeiro teste de Temer no Congresso acaba em confusão

Senadores discutem em comissão que discutia reforma trabalhista.
O Governo de Michel Temer tinha uma missão nesta terça-feira: mostrar que, apesar da enorme crise que começou na última quarta-feira e da saída de partidos como o PSB de sua base, o Congresso estava em pleno funcionamento e continuava mantendo seu apoio a ele. Mas a oposição também tinha sua meta: a de atrapalhar todas as votações que pudessem e, assim, mostrar que o Governo está enfraquecido. No final do dia, nenhum dos dois lados conseguiu completar seu objetivo plenamente. E o que se viu no Congresso foi uma série de episódios de confusão, muito bate-boca, algum protesto e xingamentos entre vários parlamentares.
O primeiro teste da base de Temer ocorreria no Senado, no início da tarde. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deveria ler o relatório da reforma trabalhista, um dos projetos mais importantes para o Governo Temer. A oposição tentou protelar a leitura e conseguiu colocar em votação um requerimento, que pedia que a ela fosse adiada. Para isso, contou com a defesa de Renan Calheiros, líder na Casa do partido do presidente, que chegou a sugerir, inclusive, que Temer saia do cargo. "Ler esse relatório hoje, de afogadilho, colocando goela abaixo de algumas pessoas para que o Legislativo demonstre que o Executivo não está paralisado, está com um rumo pré-definido, não pode acontecer", afirmou ele.  O melhor era que nos conversássemos com o presidente para que ele entenda o seu papel histórico a cumprir, façamos uma transição negociada e rápida. Elejamos um presidente e um vice, garantindo eleições gerais em 2018", afirmou o peemedebista. Ele chegou a dizer à bancada do partido que votasse pelo adiamento da leitura, contrariando a orientação dada, momentos antes, por seu companheiro de sigla, Romero Jucá, aliado de Temer, que pediu para a bancada rejeitar o pedido.
O Governo acabou ganhando a primeira batalha, mas de forma apertada. Foram 13 votos contra 11, pela manutenção da leitura do relatório, o que incendiou a oposição. Iniciou-se, então, uma discussão entre os parlamentares, que acabou em empurra-empurra e xingamentos. "Eu falei para o senador Ataídes [Oliveira, PSDB]: 'vocês estão sustentando um Governo corrupto!' E ele respondeu: 'ô, moleque, vagabundo! Saí para lá'", disse o senador Randolfe Rodrigues (REDE), que acabou subindo na mesa, com dedos em riste na direção do colega, em protesto. Outros parlamentares entraram na briga e se iniciou uma confusão generalizada, que se completou com a gritaria de militantes que acompanhavam a sessão. Ao final, o presidente da comissão, Tasso Jereissati (PSDB), tentou retomar a leitura do relatório, mas acabou impedido por senadores da oposição, que agarraram seu microfone. Decretou, então, que o relatório estava lido e deixou a comissão. "Foi uma cena que nunca imaginei ver no Senado federal", disse depois Jereissati, que acusou a oposição de desrespeitar a vontade da maioria, impedindo de "maneira violenta" a leitura do relatório. 
Ao mesmo tempo em que se dava a confusão no Senado, a Câmara também vivia sua dose de polêmica do dia. Na Comissão de Constituição e Justiça, o Governo teve de agir como minoria, que obstrui votações, para evitar que a proposta de emenda constitucional das eleições diretas (a PEC 227 de 2016) fosse votada. Um requerimento apresentado por aliados de Temer foi derrotado na votação simbólica – que é aquela em que o parlamentar não precisa se identificar para votar, apenas sinaliza com a mão se concorda ou não com o que está sendo questionado. Foi pedida, então, a verificação nominal. Antes que ela ocorresse, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abriu a sessão plenária e iniciou a votação de projetos de lei. Com isso, todas as comissões precisam encerrar os seus trabalhos.
“Quando um Governo tem de obstruir os trabalhos, como se minoria fosse, demonstra que não é mais Governo, que não tem mais força nenhuma”, disse o líder da REDE, Alessandro Molon, que acusou Maia de iniciar a sessão apenas para evitar nova derrota do Governo na comissão. O discurso dele seguiu na mesma sintonia de toda a oposição. “Estava muito claro que no início de julho essa PEC chegaria ao plenário. O Governo quer procrastinar. Agora, eles não entendem que uma votação indireta abre espaço para a compra descarada de votos. Vejam o que o Joesley Batista disse na delação dele, que recebeu o pedido para comprar o impeachment de Dilma”, afirmou Chico Alencar (PSOL-RJ).
Até aliados de Temer reclamaram da conduta dos governistas. “O Governo deu palco para oposição e a oposição está enganando o Brasil. A PEC é importante, mas ela não valerá para já porque qualquer regra eleitoral só vale com um ano de antecedência. Estamos nos precavendo para o futuro”, afirmou Marcos Rogério (DEM-RO).
Nas  votações do plenário, a oposição também entrou em obstrução. A ideia era protelar ao máximo as votações, mesmo sabendo que o Governo tinha a maioria necessária para aprovar as medidas. Levantou cartazes que pediam "Fora, Temer" e "Diretas, Já". Mesmo em minoria, a oposição já deixou claro que não pretende dar paz a Temer. Decidiu ainda nesta terça-feira iniciar a coleta de assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o presidente Michel Temer. São necessárias apenas 171 assinaturas para que ela seja criada.  AGÊNCIA BRASIL
Créditos: El País