segunda-feira, 22 de junho de 2020
Quase 80% da equipe do Corinthians testa positivo para covid-19
sexta-feira, 19 de junho de 2020
Mortes podem aumentar 71% com o relaxamento da quarentena
quarta-feira, 17 de junho de 2020
Senado aprova Projeto que suspende contratos de trabalho
Publicada em abril, a MP garante o pagamento, pelo governo federal, de uma parte do seguro-desemprego, por até 60 dias, ao trabalhador com contrato suspenso ou por até 90 dias se o salário e a jornada forem reduzidos. Ao empregado é garantida ainda a permanência no emprego pelo dobro do período em que teve o salário reduzido. Em nenhuma situação o salário pode ser reduzido a valor inferior ao salário mínimo em vigor (R$ 1.045).
A redução de jornada permitida pelo programa poderá ser de 25%, 50% ou 75% — as regras variam de acordo com a faixa salarial do trabalhador. Além disso, os períodos de suspensão e redução cobertos pelo programa poderão ser prorrogados por decreto do Executivo enquanto durar a pandemia — originalmente esses períodos eram de 60 dias.
A prorrogação do Programa Emergencial para os trabalhadores com contrato suspenso precisa ser feita de imediato, pois os 60 dias previstos na versão original da MP já se encerraram. Como a regra da prorrogação foi introduzida pelo texto do Congresso, ela só estará em vigor depois da sanção presidencial. Com informações da Agência Senado. Créditos: ConJur
6 pessoas morrem de Covid-19 em casa por dia em SP
Isso representa 6,1 mortes em domicílio por dia, mais do que o dobro da média de mortes diárias em domicílio por problemas respiratórios observada em cinco anos anteriores.
De acordo com dados do portal Datasus, do Ministério da Saúde, a média de pessoas mortas diariamente em domicílio por doenças respiratórias na cidade de São Paulo era de 2,8 entre os anos de 2014 a 2018 (último período com dados disponíveis), menos da metade do observado agora entre vítimas do novo coronavírus.
A maioria das vítimas com suspeita ou confirmação da doença eram idosas e morreram em casa, sem ter acesso à assistência médica. De acordo com os dados da secretaria, 336 (82,1%) tinham 60 anos ou mais, das quais 240 eram maiores de 75 anos, a faixa etária mais afetada.
Apesar da predominância de mortes em domicílio entre os mais velhos, foram registrados ainda 41 óbitos em residência cujas vítimas tinham idades entre 50 e 59 anos, 20 mortes entre pessoas de 40 a 49 anos, e 11 entre menores de 40 anos, incluindo duas crianças. Uma morte não teve a idade declarada.
Quanto à região da cidade, os distritos com o maior número de mortes em casa foram Cidade Ademar, na zona sul, e Pirituba, zona norte, ambos com 11 ocorrências cada. Em seguida, com dez óbitos cada, aparecem os distritos de Capão Redondo, Cidade Dutra, Grajaú (todos na zona sul), Cangaíba (zona leste) e Vila Medeiros (zona norte).
E não é só a cidade de São Paulo que sofre com as mortes em casa. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), apenas em Manaus, de abril até o início do mês de junho, foram registrados 980 óbitos em domicílio, sendo 538 de casos confirmados de Covid-19 e 91 suspeitos. Maio foi o mês com número mais expressivo de mortes pelo novo coronavírus: 348. Fonte: CNN Brasil. Créditos: Observatório do Terceiro Setor