terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Governo de Minas elevou em 900% os gastos com publicidade

Rádios e jornais ligados à família do candidato derrotado à presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), receberam do governo de Minas Gerais, entre 2003 e 2014, um total de R$ 1,2 milhão.
O período corresponde, justamente, a tempo em que Minas foi governada pelo PSDB. Primeiro, por Aécio Neves, entre 2003 e 2010. Depois, por Antonio Anastasia, recém-eleito senador.

A rádio Arco-Íris, dona da franquia da Jovem Pan FM, em Belo Horizonte, recebeu R$ 1,06 milhão. As rádios São João Del Rey e Vertentes FM, de São João Del Rey (MG), receberam R$ 51,8 mil e R$ 45,5 mil por publicidade, respectivamente.
Ao todo, o governo tucano em Minas Gerais gastou, em 12 anos, cerca de R$ 547 milhões em publicidade. De 2003 até o fim de 2014, quando o estado foi gerido por Aécio Neves, os gastos com esse setor aumentaram 900%.
A Rede Globo recebeu R$ 290 milhões e grupo “Estado de Minas”, R$ 138 milhões. Ambos os veículos apoiaram os candidatos do PSDB durante campanha eleitoral.
Aécio Neves é dono, conforme declaração de bens como presidenciável ao Tribunal Superior Eleitoral, de 88 mil cotas da Rádio Arco-Íris, com valor de R$ 700 mil, além de ações da empresa Diários Associados, ao qual está ligado o “Estado de Minas”.
Os gastos com “divulgação governamental” chegaram, durante a gestão de Aécio Neves, a R$ 489,6 milhões, segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (Siafi-MG).
O total, entretanto, passa dos R$ 815 milhões se adicionados os pagamentos a empresas, fundações e autarquias controladas pelo Executivo.
O Ministério Público Estadual vai investigar se além da Rádio Arco-Íris, as empresas “Editora Gazeta de São João Del Rey Ltda.” e a Rádio São João Del Rey SA, da qual Andrea Neves, irmã do senador, é sócia, receberam recursos do governo durante a gestão dele.
Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do jornal “O Estado de S.Paulo
Créditos: Agencia PT

Governo anuncia medidas para corrigir distorções em benefícios

O governo federal anunciou, medidas de transparência e correções para a concessão do abono salarial, seguro-desemprego, seguro defeso, pensão por morte e auxílio doença. A expectativa de economia para os cofres públicos com as alterações é de R$ 18 bilhões ou 0,3% do Produto Interno Bruto.
“Estamos preservando todos os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários. Todas as mudanças respeitam os benefícios que estão sendo pagos”, afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Aloisio Mercadante. “São ajustes e correções inadiáveis e indispensáveis”, continuou. As medidas serão enviadas ao Congresso Nacional por meio de medida provisória.
Os ajustes, segundo o ministro, visam corrigir problemas encontrados em auditorias que indicavam concessões indevidas de benefícios e também garantir a sustentabilidade da Previdência Social. Outra medida anunciada por Mercadante é disponibilização, na internet, dos dados de todos os beneficiários dos programas sociais e previdenciários.
Assim, diz o ministro, todos os benefícios e respectivos beneficiários serão disponibilizados na internet, como acontece com o Bolsa Família. “Isso aumenta o controle social e a transparência. O princípio da transparência vale para todos”, afirmou.
Veja as principais alterações
Abono salarial
Carência para receber passa de um mês para 6 meses e o pagamento será feito proporcionalmente aos meses trabalhados.
Seguro desemprego
O prazo de carência vai para 18 meses no caso do primeiro emprego. Na segunda solicitação, o tempo mínimo de trabalho será de 12 meses. Nas seguintes, continua valendo os seis meses atuais.
Seguro defeso
O beneficiário não pode receber auxílio de mais de um programa ao mesmo tempo, além de ser exigido um período de carência para a entrada do pescador tradicional de três anos.
Pensão por morte
Haverá uma carência de 2 anos de contribuição e um tempo mínimo de 2 anos de casamento ou união estável. Os valores passam de 100% do benefício para 50%, mais 10% por dependente. A exceção para o novo limite de valor é se o beneficiário for órfão de pai e mãe.
Auxílio-doença
O prazo de afastamen to pago pelo empregador passa de 15 dias para 30 dias e será estabelecido um teto no valor do auxílio equivalente à média das últimas doze contribuições. O INSS também poderá fazer convênio com as empresas que possuem serviço médico.
Por Tiago Falqueiro.
Créditos: 

Agencia PT

Dilma divulga nomes de mais sete ministros do seu segundo governo

Uma lista com os nomes de mais sete ministros para o governo do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff foi divulgada ontem (29), por meio de nota, pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República. Quatro novos ministros foram anunciados e três vão trocar de ministérios.
Atual ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini será remanejado para o Ministério das Comunicações. Em seu lugar, assume o deputado Pepe Vargas, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, e que terá agora a tarefa de conduzir a articulação política entre o Executivo e o Legislativo.
Miguel Rossetto, que está no comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário, assumirá a Secretaria-Geral da Presidência da República. A pasta é ocupada por Gilberto Carvalho, que após 12 anos no governo vai para a presidência do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi).
Já o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, assumirá o comando da Integração Nacional. Para o seu lugar vai Gilberto Kassab, cujo nome foi anunciado pela presidenta Dilma na semana passada.
Para o Ministério dos Transportes, a presidenta indicou o ex-senador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), suplente da senadora Marta Suplicy. Ele ocupou o cargo no Senado durante o período em que Marta comandou o Ministério da Cultura.
Patrus Ananias será o novo ministro do Desenvolvimento Agrário. Durante o governo Lula, ele foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Já o atual secretário executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Gabas, assumirá no lugar de Garibaldi Alves. 
A todos os nomes que deixam o governo e aos que vão assumir, Dilma agradeceu a “dedicação”: Francisco Teixeira (Integração), Garibaldi Alves (Previdência Social), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), Paulo Bernardo (Comunicações), Paulo Sérgio Passos (Transportes), Ricardo Berzoini (Relações Institucionais). Com a lista de hoje, restam agora ser anunciados ou confirmados no cargo 15 nomes. Os futuros ministros tomam posse na próxima quinta-feira (1º).
Na última terça-feira (23) Dilma anunciou 13 nomes, como o do petista Jaques Wagner no Ministério da Defesa, além de integrantes do PMDB e de legendas aliadas como PCdoB. Comporão o governo no segundo mandato de Dilma Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação), Cid Gomes (Educação), Eduardo Braga (Minas e Energia), Gilberto Kassab (Cidades) e Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Os futuros ministros da Fazenda, Joaquim Levy; do Planejamento, Nelson Barbosa; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, foram anunciados no final de novembro e vão substituir os ministros Guido Mantega, Miriam Belchior e Mauro Borges, respectivamente. Alexandre Tombini permanecerá na presidência do Banco Central.
Créditos: Agencia Brasil

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Brasil se solidifica como maior economia da América Latina e a sétima maior do mundo

 O Brasil se classificou como a maior economia da região da América Latina em 2014 e em sétimo lugar no que diz respeito ao mundo todo, à frente da Itália e atrás da França, apontou ranking divulgado pelo britânico Centro de Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês).
A lista, intitulada “Tabela da Liga das Economias Mundiais” (The World Economic League Table, em inglês) analisa profundamente as estatísticas das diferentes economias do mundo e prevê mudanças até 2030.
De acordo com pesquisa, em 2029 o Brasil deve estar em quinto lugar, a frente de Alemanha, Reino Unido, Coreia do Sul e França.
O México, segunda maior economia latino-americana e 15a mundial, a frente de Argentina (29) e Colômbia (30), deve subir para o 13o posto neste mesmo período.
Confira “Top 10″: 
1 – Estados Unidos, 2 – China, 3 – Japão, 4 – Alemanha, 5 – Reino Unido, 6 – França, 7 – Brasil, 8 – Itália, 9 – Índia, 10 – Rússia, (ANSA)
Créditos: Possos 10

Quase metade dos jovens brasileiros viram a mãe ser agredida

O Brasil é um país machista, mesmo para as gerações mais novas. É o que mostra pesquisa divulgada pelos institutos Avon e Data Popular. Enquanto 48% dos jovens consideram errado mulher sair sozinha com os amigos, sem o namorado, 96% dos entrevistados reconhecem viver em uma sociedade machista. A pesquisa foi realizada pela internet, com jovens de todas as regiões do Brasil.
Segundo a pesquisa, o comportamento dos jovens reproduz, em muitos casos, o relacionamento familiar. Dos mais de 2 mil entrevistados, entre 16 e 24 anos, cerca de 40% disseram ter presenciado a mãe ser agredida. Desses, a maioria dos 1.017 homens entrevistados confessou ter praticado violência e controle contra a namorada.

Ao ouvir as mulheres, o dado é ainda mais alarmante. Das 1.029 mulheres ouvidas pela pesquisa, 40% afirmaram que o parceiro controla o que fazem, onde e com quem estão. E ainda, 9% contam que foram obrigadas a fazer sexo quando não estavam com vontade e 37% confessaram ter feito relação sexual sem camisinha por insistência do parceiro.
O controle excessivo é ainda maior sobre as mulheres. O levantamento comprova que 35% das jovens foram xingadas pelo namorado e 33% disseram ter sido impedidas de usar determinada roupa.
Assédio – Existem diferenças claras entre uma simples cantada e o assédio. A primeira precisa do consentimento da mulher, enquanto a segunda é feita de forma gratuita, agressiva e gera constrangimento.
O esclarecimento se faz necessário diante dos mais de 78% de jovens que relataram ter sofrido algum tipo de assédio. Entre elas, 68% disseram já ter recebido alguma cantada ofensiva; 31% foram assediadas fisicamente no transporte público e 44% foram vítimas de abordagem violenta em festas.
Giselle Mota, de 34 anos, foi agredida em uma balada em Brasília (DF) ao recusar uma cantada ofensiva. “Ele passou a mão em mim e ainda achou graça da situação. Depois do empurrão que eu dei nele, ficou rindo com os amigos que estava, inclusive, fazendo o mesmo com outras garotas. Até que ele voltou e deu uma garrafada no meu rosto”, conta.
O fato aconteceu em 2005 e causou forte trauma na jovem, por sofrer vários cortes no rosto e na boca. “Nunca mais consegui entrar em uma balada”, confessa. “Foi um grande constrangimento, durante a confusão e mesmo depois, para explicar o que tinha acontecido”.

Juventude machista – Cerca de 30% dos homens ouvidos pela pesquisa acham que mulher que usa saia curta e decote “está se oferecendo”. A sentença está correta para 20% das mulheres. Reflexo desse pensamento, 68% acham errado uma moça ter relações sexuais no primeiro encontro e 76% não concordam com a mulher ter vários parceiros. E ainda, 80% dizem que elas não devem ficar bêbadas em público.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias.
Créditos:  Agencia PT

Médicos fazem propaganda contra a saúde pública


247 - O Conselho Federal de Medicina (CFM), que se notabilizou pela oposição ferrenha ao governo Dilma e ao programa Mais Médicos, agora usa seus recursos de forma inusitada: gasta dinheiro em propaganda nas revistas da Editora Abril, como Veja, para atacar o sistema de saúde pública e exaltar os profissionais da medicina.
Um anúncio publicado nesta semana, de duas páginas, divide o sistema de saúde entre bons (os médicos) e maus (o governo). 
A primeira página diz: 'De um lado falta quase tudo. Faltam leitos e medicamentos. Falta infraestrutura nos postos de saúde e hospitais. Faltam condições de trabalho e de atendimento. Falta estímulo para médicos e profissionais da saúde, que recebem baixos salários. Faltam recursos para a saúde e competência para gerir a verba pública. Falta respeito por parte dos planos de saúde, que cometem abusos contra médicos e pacientes.'
A segunda afirma: 'Do outro, sobra dedicação e luta pela saúde. Apesar de a situação da saúde no Brasil ser muito grave, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina mantêm o compromisso de seguir lutando pela valorização do trabalho médico e para que todo brasileiro tenha um atendimento digno. Em 2015, conte conosco e com os médicos brasileiros que, sem preconceito, lutam dia e noite para que a saúde do povo seja tratada com prioridade, qualidade e respeito.'
Créditos: Brasil 247

ONU referenda a agricultura familiar brasileira

 As políticas públicas e o modelo de agricultura familiar brasileiros foram destaque em 2014, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) coordena o comitê das 49 organizações da sociedade civil responsável pela agenda brasileira. No Brasil ele foi batizado como Ano Internacional da Agricultura Familiar, indígena e camponesa (Aiaf).
O governo tem participado ativamente de Fóruns e projetos latinoamericanos e caribenhos de integração regional. Entre os dias 3 e 6 de dezembro, os países membros da anual Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar (Reaf) estabeleceram registrar em seus selos de produtos da Agricultura Familiar, a palavra Mercosul. O Brasil possui o selo desde 2012.
Para o assessor internacional do MDA, Caio França, a principal contribuição do Brasil para os demais países é mostrar que é possível ampliar a contribuição econômica e social da agricultura familiar com políticas públicas construídas com participação social.
“Dialogar com as organizações e movimentos sociais”, afirmou França.
Contrastes – O Programa Nacional de Documentação das Trabalhadoras Rurais (PNDTR) completou 10 anos com a emissão de mais de dois milhões de documentos. No primeiro semestre de 2014, mutirões do MDA entregaram cerca de 300 mil documentos previdenciários, civis e trabalhistas a mais de 120 mulheres.
Num universo de 5,1 milhões de unidades rurais brasileiras, 4,3 milhões são da agricultura familiar. Ela está presente em 84% dos estabelecimentos rurais do País, apesar de ocupar ¼ da área para produção agrícola. Emprega 74% da mão de obra no campo, sete a cada 10 postos de trabalho. E contribui com 33% do PIB agropecuário brasileiro.
Em que pese mais de 70% do que vai à mesa do brasileiro ser produzido pela a agricultura familiar, o crédito ofertado pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), safra 2014-2015, será de R$ 24 bilhões, enquanto o crédito para o agronegócio será de R$ 156,1 bilhões.
Créditos: Agencia PT