segunda-feira, 1 de junho de 2015

Governo garante R$ 25 bilhões para agricultura familiar


Reunida com representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) na noite de quinta-feira, a presidenta Dilma Roussef afirmou que estão garantidos investimentos de no mínimo R$ 25 bilhões ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Ao lado do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, Dilma discutiu a pauta de reinvindicações do Grito da Terra Brasil, movimento organizado pela Contag. O governo deverá anunciar o Plano Safra 2015/2016 em junho.

“Eu considerei, pessoalmente, muito positivos os anúncios e as colocações que a presidenta fez hoje. Primeiro, ela reafirmou as grandes diretrizes do nosso governo. O compromisso com a reforma agrária, o nosso empenho em assentarmos em condições dignas, as famílias que estão hoje acampadas no território nacional”, afirmou Patrus Ananias, após a reunião. Segundo o ministro, a reforma agrária passa pelo desenvolvimento e expansão da agricultura familiar brasileira.

O presidente da Contag, Alberto Broch, considerou o encontro positivo para o setor. “Conversamos também sobre a estruturação de um pacto federativo para a comercialização de produtos da agricultura familiar, que pode fornecer alimentos para o governo de maneira facilitada. E a presidenta Dilma também se comprometeu que haverá um forte programa de reforma agrária”, observou Broch.

O aperfeiçoamento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que tem como objetivo garantir a saúde, qualidade e segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos comercializados, e a expansão do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) também foram abordados na reunião.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Blog do Planalto

Lava Jato pode derrubar em 10% os investimentos

:
 Especialistas apontam que a operação Lava Jato pode prejudicar ainda mais os investimentos na economia, que caíram pelo sétimo trimestre consecutivo na comparação com o trimestre anterior.
Segundo estimativa feita pelo Valor, só a operação deve contribuir com uma queda de quase 6% da medida de investimentos das contas nacionais (a formação bruta de capital fixo ou o que se investe em máquinas e na construção civil), o que pode levar a uma contração de até 10% em 2015.
Cálculos da consultoria Tendências apontam que apenas a Petrobras deve contribuir com uma queda de três pontos nos investimentos em 2015, enquanto as demais empreiteiras citadas no caso tirariam outros 2,8%.
Segundo Luciano Rostagno, estrategista chefe do Banco Mizuho do Brasil, a folga grande na capacidade produtiva da indústria aliada ao pessimismo crescente de empresários e investidores são os principais fatores a deprimir ainda mais a formação bruta de capital fixo, cuja queda deve ser de 9% no ano em comparação à baixa de 4,4% em 2014. "Quem vai investir com capacidade ociosa grande na fábrica?" (leia mais).
Créditos: Brasil 247

ONU: conflito no Leste da Ucrânia deixa mais de 6,4 mil mortos em um ano

epaselect epa04087613 Riot police officers stand opposite anti-government protesters during on-going demonstrations on Independence Square in downtown Kiev, Ukraine, 19 February 2014. Twenty-five people were killed and
Ao menos 6,4 mil pessoas foram mortas em um ano por causa do conflito no Leste da Ucrânia, onde, apesar do abrandamento dos combates, persistem graves violações dos direitos humanos, mostra relatório das Organização das Nações Unidas (ONU). O balanço da violência entre os rebeldes separatistas pró-russos e as forças de Kiev, entre meados de abril de 2014 e 30 de maio de 2015, é de 6.417 mortos e 15.962 feridos na zona do conflito no Leste da Ucrânia.

“Apesar da diminuição das hostilidades, civis continuam a ser mortos e feridos”, declarou o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein. “Temos documentadas informações preocupantes sobre execuções sumárias por parte dos grupos armados e investigamos alegações semelhantes visando às forças armadas ucranianas”, afirmou o responsável.

O gabinete do alto comissário tem “relatos horríveis sobre tortura e maus-tratos durante a detenção dos grupos armados das forças ucranianas”, bem como informações de que a Rússia continua a enviar armamento pesado e combatentes para a zona de conflito, o que é negado por Moscou. O relatório lembra que 5 milhões de pessoas que viviam na zona de conflito foram profundamente afetadas, incluindo os 1,2 milhão de deslocados, pedindo que sejam aplicadas todas as medidas previstas nos acordos de Minsk, assinados em fevereiro.
Créditos: Agencia Brasil

domingo, 31 de maio de 2015

Governo quer tirá Brasileirão da CBF

Em entrevista ao jornalista Daniel Carvalho (leia aqui), o ministro dos Esportes, George Hilton, defende o esvaziamento da Confederação Brasileira de Futebol e a criação de uma nova liga para administrar o campeonato brasileiro.
"Penso que este talvez seja o grande momento de a gente discutir a organização dos clubes de futebol no Brasil como acontece no restante do mundo. Você tem a Liga que administra os campeonatos nacionais, você tem o órgão, que é a confederação, cuidando só da seleção daquele país. Ou seja, você teria o Campeonato Brasileiro sendo organizado por uma Liga e a CBF ficaria exclusivamente com a seleção brasileira", diz ele.
Hilton tem plena consciência de que a CBF resistirá ao projeto, mas espera que o momento de crise da entidade, após a prisão do ex-presidente José Maria Marin, na Suíça, abra espaço para as mudanças. "Tenho defendido isso nas minhas idas aí pelo País. Claro que a CBF resiste a isso, mas, se você pegar os países aí, na Europa, você vai ver que quem organiza os campeonatos nacionais é a Liga."
Segundo Hilton, esta liga seria também responsável pela venda dos direitos de transmissão, tema que gerou o megaescândalo que envolve empresas de marketing esportivo, como a Traffic, de J. Hawilla, e também a Globo. No passado, o "Clube dos 13", que reunia os times com as maiores torcidas do País já era uma tentativa de criar esta liga e fortalecer os clubes – a iniciativa, no entanto, foi implodida pela Globo.
Atingida diretamente pelo escândalo, a Globo estuda demitir o executivo Marcelo Campos Pinto, responsável pela compra de direitos de transmissão do futebol brasileiro (saiba mais aqui). 
Créditos: Portal Brasil 247

ONU destaca: Brasil é referência mundial no combate à fome

Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Defesa Agropecuária
Relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revela que, ao mostrar redução de 82% na situação de fome, o Brasil se tornou uma referência positiva mundial na área. 

O estudo “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015”, divulgado pela FAO, destaca os avanços brasileiros na redução do número de pessoas em situação de fome nos últimos anos.
Segundo o relatório, o Brasil é o país, entre os mais populosos, que teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, o que representa uma redução de 82,1% da fome no país. No mesmo período, a América Latina reduziu em 43,1% esta situação.
Ainda conforme o levantamento, o Brasil é, também entre os mais populosos, o país que apresenta a menor quantidade de pessoas subalimentadas. São 3,4 milhões no Brasil, pouco menos de 10% da quantidade total da América Latina, que é de 34,3 milhões.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, comentou que o relatório da FAO confirma todo o esforço e reconhece a trajetória do Brasil na ação de redução da pobreza e do combate à fome, e aponta que o país conseguiu alcançar todas as metas das Nações Unidas em relação à fome.
A redução mais significativa da fome no Brasil aconteceu em 2012, quando o país alcançou duas metas da entidade internacional: cortou pela metade o número de pessoas passando fome e reduziu esse número para menos de 5% da população.
Segundo Tereza Campello, o objetivo das Metas do Milênio da ONU era reduzir pela metade a fome, e o da Cúpula Mundial de Alimentação, reduzir pela metade os números absolutos de subalimentados, e o Brasil é um dos 29 países que conseguiram alcançar as duas metas. “Em todos os aspectos, o relatório mostra que o Brasil vem avançando muito, além de outros países”, diz a ministra. “O relatório confirma o esforço e reconhece a trajetória do Brasil na ação de redução da pobreza e do combate à fome. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que está em processo de formatação, visa a reduzir em até menos de 5% até 2030. Desde o ano passado, nós já conseguimos alcançar esta meta.”
A Ministra Tereza Campello explica que o bom desenvolvimento do país no combate à fome se deve à implantação de políticas públicas, pois o Brasil nunca teve problemas de falta de alimentos. “O Brasil, ao contrário de outros países do mundo, sempre foi um grande produtor de alimentos. E, mesmo assim, a população passava fome. O nosso problema não era a disponibilidade de alimentos, era o acesso aos alimentos e à renda. E isso nós conseguimos alcançar com políticas públicas.”
Entre as ações desenvolvidas no Brasil pelo Governo Federal, está o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que este ano vai receber R$ 3,8 bilhões para atender 43 milhões de crianças e adolescentes.
Na próxima semana, a Ministra Tereza Campello apresenta em Milão, na Itália, as experiências brasileiras para a superação da fome e da extrema pobreza. Tereza Campello vai participar do Seminário Internacional Políticas Sociais para o Desenvolvimento – Edição Especial “Brasil: Superar a Fome é Possível”. O evento acontece nos dias 3 e 4 de junho, e é promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com o apoio do Banco Mundial e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O encontro vai reunir representantes de mais de dez países no Pavilhão Brasil da Expo Milão 2015.
Créditos: Sputnik

Tratamento contra câncer de pulmão pode dobrar sobrevida de pacientes

(Thinkstock)

Um novo tratamento contra o câncer de pulmão pode mais do que dobrar a sobrevida de alguns pacientes, revelou uma pesquisa conduzida por cientistas americanos e europeus. Segundo eles, uma nova droga, chamada Nivolumab, impede que as células cancerígenas se escondam dos sistemas de defesa do corpo humano, deixando o tumor mais vulnerável à ação dos anticorpos. Os cientistas chegaram aos resultados após conduzirem um experimento com 582 pessoas. As descobertas foram publicadas na revista científica American Society of Clinical Oncology e descritas como "uma esperança real para os pacientes".
O câncer de pulmão é o mais letal, matando cerca de 1,6 milhão de pessoas por ano no mundo. Como a doença é de difícil tratamento e normalmente tem diagnóstico tardio, as chances de sobrevida do paciente são significativamente reduzidas após a descoberta do tumor. 
O sistema imunológico humano é treinado para combater infecções, mas também ataca partes do corpo quando elas apresentam um mau funcionamento ─ é o caso do câncer. No entanto, tumores apresentam alguns "truques" de forma a sobreviver a esses ataques naturais. Eles produzem uma proteína chamada PD-L1 que desliga qualquer parte do sistema imunológico que tenta atacá-los.
A Nivolumab faz parte de uma série de drogas chamadas "inibidores de checkpoint" sendo desenvolvidas por laboratórios farmacêuticos. O medicamento impede que as células cancerígenas "desliguem" o sistema imunológico, deixando-as vulneráveis ao ataque do próprio corpo humano.
O experimento, conduzido na Europa e nos Estados Unidos, foi realizado em pacientes com câncer de pulmão em estágio avançado e que já haviam recorrido a outros tipos de tratamento. Aqueles que se submetiam ao tratamento comum viviam, em média, 9,4 meses após iniciar a terapia, enquanto que os que tomavam Nivolumab viviam, em média, mais 12,2 meses. No entanto, alguns pacientes tiveram um desempenho espetacular. Aqueles com tumores que produziam altos níveis de PD-L1 chegaram a viver por mais 19,4 meses.
Créditos: BBC Brasil

sábado, 30 de maio de 2015

País não fará ajustes interrompendo programas sociais

Dilma: País não fará ajustes interrompendo programas sociaisA presidente Dilma Rousseff (PT) reafirmou, durante a 10ª Conferência Nacional do PCdoB, na sexta-feira (29), em São Paulo, que os ajustes ficais não irão afetar os programas sociais ou os investimentos em infraestrutura. 
“Chegamos ao limite do orçamento, não podemos continuar com os mesmos padrões (de gastos), temos de realizar ajustes para preservar os objetivos estratégicos, o desenvolvimento sustentável do País. 

Um País não faz ajustes interrompendo seus programas sociais ou de infraestrutura”, garantiu.
Dilma afirmou que o País está diante de um grande desafio para colocar em prática o ajuste fiscal. “Estamos tentando colocar a economia na rota do crescimento e é melhor que façamos logo porque a demora atua contra a população e contra o povo”, declarou. A presidenta comparou os ajustes promovidos pela gestão petista com os aplicados pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Não fazemos ajuste gastando mais, mas não vamos interromper os programas sociais e de infraestrutura. Este é o desafio do governo e, por isso, é preciso rapidez na implantação dos ajustes para conquistar o reequilíbrio fiscal”, declarou.
Créditos: Agencia PT