sábado, 4 de julho de 2015

Petrobras vai investir US$ 130,3 bi em cinco anos

A Petrobras apresentou aos investidores, o plano de negócios da empresa até o ano de 2019. A projeção é que sejam investidos US$ 130,3 bi em cinco anos – equivalente a R$ 404 bilhões em valores atuais. A prioridade será a exploração dos poços do Pré-sal. Do total a ser investido, 83% (US$ 108,6 bilhões) vão para as áreas de exploração e produção. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e aos projetos relacionados ao transporte da produção de petróleo e gás natural.

Segundo a Petrobras, o plano busca a redução do endividamento da empresa e aumento de resultados para os para os acionistas. No setor de abastecimento, serão investidos US$ 12,8 bilhões, sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima e 10% na distribuição de combustíveis. O volume total inclui investimentos no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) para recepção e tratamento de gás, manutenção de equipamentos.

A projeção de investimentos, de acordo com a Petrobras, segue tendência mundial de redução de recursos a serem aplicados e está diretamente ligada à queda dos preços de petróleo no mercado mundial. Todas as empresas do setor têm previsão de reduzir investimentos em todas as áreas, inclusive em exploração e produção. A média mundial de diminuição de investimentos no segmento de E&P este ano em relação a 2014 é de 20%.
Fonte: Portal Brasil e Petrobras.

Fies vai considerar classificação de alunos no Enem

O desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será considerado na classificação dos estudantes para obter novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Na última edição do Fies, houve a exigência de nota mínima de 450 pontos no exame, mas as vagas eram preenchidas de acordo com a ordem de inscrição do estudante no curso. Para a classificação, será considerada a edição do Enem em que o estudante tenha obtido a maior média.

As informações estão em portaria publicada na edição de hoje (3) do Diário Oficial da União com as regras do Fies que passam a valer para novos contratos firmados a partir deste semestre. Uma das condições para obter o Fies é ter feito a prova do Enem, a partir da edição de 2010, obtido média superior a 450 pontos e não ter tirado nota 0 na redação.

A portaria, no entanto, reserva 10% das vagas selecionadas em cada curso para dois casos em que essa exigência será dispensada: estudantes que tenham concluído o ensino médio antes de 2010 e não tenham participado do Enem após esse ano e professores da rede pública que não fizeram a prova do Enem a partir de 2010 e se inscreveram nos cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Nesses casos, a classificação será com base em critérios como renda familiar, raça e estudo em escola pública ou privada.

A partir do ano que vem, a exigência de nota no Enem passará a valer para todos os casos, de acordo com portaria publicada em maio pelo Ministério da Educação (MEC). 
portaria ainda oficializa mudanças anunciadas pelo MEC, que estabelecem prioridade na oferta de vagas para as regiões Norte, Nordeste e Cento-Oeste – excluído o Distrito Federal – e em cursos das áreas de engenharia, saúde e formação de professores. Terão prioridade os cursos com nota 4 e 5 nas avaliações do ministério – a nota máxima é 5. O edital do Fies com a data de início das inscrições deve ser publicada nos próximos dias pelo MEC.
Créditos: Agencia Brasil

"Não serei instrumento de prejuízo ao país" diz Temer

O vice-presidente Michel Temer descartou deixar a articulação política do governo da presidente Dilma Rousseff. Numa resposta ao pedido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e de peemedebistas como o deputado Lúcio Vieira Lima, Temer classificou a medida extrema como uma "deslealdade".
"Não vou deixar o governo, não. Seria uma deslealdade. Estamos conversando sobre como atender a base depois que ela garantiu a aprovação do ajuste", disse Temer à coluna do jornalista Jorge Bastos Moreno. Temer se reuniu nessa sexta-feira, 3, com a presidente Dilma, para discutir a indicação de cargos para a base aliada e teria recebido aval da presidente para atender os pedidos dos aliados. 
"Tenho compromisso com o Brasil. Vou continuar trabalhando pela harmonia entre os poderes, para a retomada do crescimento e para a estabilidade institucional do País. Portanto, não serei instrumento de interesses políticos que hoje querem causar prejuízo à nação brasileira", completou o vice-presidente.
Créditos: Brasil 247

Vacina contra aids mostra resultados promissores em macacos

Uma vacina experimental contra o HIV, o vírus responsável pela aids, mostrou resultados promissores em macacos, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science. 
Esta vacina "duplo viral", que primeiro prepara o sistema imunitário com um outro agente patogênico e em seguida, impulsiona uma proteína encontrada em torno do invólucro do HIV, pode ser a melhor estratégia para proteger contra a infecção por este vírus em seres humanos, como pesquisadores. 

Primeiro eles injetaram nos macacos uma vacina contra um adenovírus - vírus ligados a muitas infecções humanas - para alertar o sistema imunológico. Numa segunda fase, foi injetada uma espécie de lembrete, desta vez com uma proteína purificada que forma o envelope do HIV, o que provocou uma forte reação das células imunitárias. 
Um tal sistema, que visa multiplicar tanto a magnitude da resposta imune como alargar a proteção contra ataques virais subsequentes, foi utilizado com a vacina contra o Ebola. 

No caso da vacina experimental contra a aids, os cientistas foram capazes de proteger totalmente metade de doze macacos contra a infecção do vírus de imunodeficiência símia (VIS), semelhante ao HIV que ataca os seres humanos. 
"Nos sentimos encorajados pelos resultados deste estudo pré-clínico, que abre o caminho para a avaliação de uma vacina que poderia servir aos seres humanos", afirmou o virologista Dan Barouch, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard e um dos os principais autores da pesquisa. 
Já está em curso um estudo clínico de fase 1 com voluntários saudáveis, para avaliar a segurança da vacina experimental.
RegiãoNoroeste.com

Comportamentos que fazem alguém ser odiado no trabalho

Toda empresa tem aquela pessoa que não é admirada pelos colegas e acaba sendo deixada meio de lado. O isolamento, na maior parte das vezes, é um reflexo da própria pessoa. Travis Bradberry, em artigo no site da revista “Inc.”, listou os comportamentos que mais tornam alguém odiado. Ele afirma que, caso você tenha algum deles, talvez seja melhor repensar sua atitude no trabalho. Confira:
1. “Apunhalar”
O ato de expor, pelas costas ou não, seus colegas é péssimo. Primeiro, porque a pessoa que foi “apunhalada” não confiará mais em você. Além disso, os outros colegas de trabalho poderão deixar de confiar em você. E se você não for chefe, há outro problema: por mais que sua denúncia beneficie a empresa, é possível que seu gestor não goste do seu comportamento. E que você fique isolado.
2. Fofocar
Fofocas normalmente contaminam o ambiente de trabalho. Isso ocorre porque elas, normalmente, são pessimistas e fazem com que uma equipe se preocupe com algo que pode nem acontecer. E, caso o tal boato realmente não se confirme, ninguém confiará mais em você.
3. Tomar o reconhecimento pelo êxito de alguém
Outra grande “mancada” é dizer que foi o autor de uma boa ideia, ou que realizou uma tarefa com maestria, sem ter sido a pessoa a fazê-lo. Quem faz isso pode até enganar algumas pessoas, mas azeda as relações com os colegas de trabalho.
4. Reclamar
Falar que odeia o trabalho ou uma tarefa em especial incomoda. Se você é o chefe, suas palavras desestimulam seus comandados. Caso você seja o funcionário, suas reclamações podem chegar até seu chefe e prejudicar você.
5. Mentir
A mentira não compensa, já que quando descoberta pode se transformar em um problema maior. E pior: quem se sentir lesado com a mentira pode perder a confiança em você.
6. Cheiros ruins
Segundo Bradberry, odores desagradáveis são um fator um tanto quanto pitoresco, mas que também faz com que a popularidade de alguém desabe. O especialista afirma que empreendedores e funcionários que não cuidam da higiene pessoal incomodam bastante quem trabalha ao lado.
7. Dar “piti”
Outro grande problema são os chiliques. Ao perder a compostura, você pode ofender quem trabalha ou se relaciona com você. E pior: em trabalhos mais formais, os “pitis” mostram que você não está pronto para grandes tarefas, que normalmente são bastante estressantes. Por isso, Bradberry recomenda que, caso você seja estressado demais, procure cursos ou técnicas de aprimoramento da inteligência emocional.(Revista PEGN).
Créditos: Focando a Notícia

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Hospitais universitários recebem R$ 100 milhões

O Ministério da Saúde disponibilizou R$ 100 milhões para a ampliação ou melhoria do atendimento realizado em 49 hospitais universitários federais de todo o País. A medida vai beneficiar 35 municípios de 22 estados e o Distrito Federal. O valor foi anunciado na semana passada e faz parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), do Ministério da Educação. 

Portaria nº 879, que autoriza o recurso, foi publicada na quarta-feira (1º), no Diário Oficial da União (D.O.U). Os valores passados são definidos de acordo com indicadores e metas de desempenho de cada hospital. Esse montante, pago em parcela única, vai reforçar o orçamento das instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) local.

Com esse incentivo, os hospitais universitários podem adquirir equipamentos, realizar pequenas reformas, comprar materiais, entre outras ações, conforme a necessidade e planejamento da instituição. De 2010 a 2014, o Ministério da Saúde destinou mais de R$ 2,3 bilhões aos hospitais universitários de todo o País. Além dos recursos do REHUF para reestruturação e revitalização dos hospitais universitários, o Ministério da Saúde já repassou, somente em 2015, R$ 735,4 milhões de incentivo para estes estabelecimentos. Os hospitais universitários são vinculados às instituições de Ensino Superior do Ministério da Educação, responsável pelo pagamento e contratação dos profissionais.

Os recursos do Rehuf são geridos pela Ebserh e são destinados para a reestruturação e revitalização dos hospitais das universidades federais, integrados ao SUS. O objetivo do programa é criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam oferecer atendimento médico e hospitalar de qualidade à população, assim como proporcionar a formação qualificada de profissionais da área de saúde. O programa também prevê o financiamento compartilhado das filiais entre as áreas da Educação e Saúde e contempla iniciativas de modernização da estrutura física e do parque tecnológico dos hospitais.
Créditos: Portal Brasil

Governo adia metade dos pagamentos do abono salarial para 2016

Cerca de metade dos trabalhadores com direito ao abono salarial de 2015 só receberão o benefício no próximo ano. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou a extensão do calendário de pagamento. A mudança fará o governo economizar R$ 9 bilhões neste ano.
Em vez do cronograma tradicional de pagamento, de julho a outubro, o abono será pago em 12 meses, de julho deste ano até junho de 2016. Do total de R$ 19,1 bilhões previstos, R$ 10,1 bilhões serão desembolsados neste ano. A medida foi aprovada pelo conselho, que reúne representantes do governo, dos empresários e dos trabalhadores.

Neste ano, o governo tinha tentado restringir a concessão do abono salarial, destinado ao trabalhador com carteira assinada, que ganha até dois salários mínimos e que trabalhou pelo menos 30 dias. O Congresso chegou a aprovar a Medida Provisória 665, que previa a concessão do benefício a quem tinha trabalhado pelo menos 90 dias, mas a presidenta Dilma Rousseff vetou o dispositivo, após acordo com os senadores. Parte dos parlamentares alegava que a restrição era inconstitucional.

A extensão do calendário de pagamentos ajudará o governo a reduzir os gastos para cumprir a meta de superávit primário – economia para o pagamento dos juros da dívida pública – de R$ 66,3 bilhões em 2015 (1,1% do Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país). Originalmente, o governo pretendia economizar R$ 16 bilhões com as novas regras doseguro-desemprego e do abono salarial. Com as mudanças no Congresso, a economia havia caído para R$ 5 bilhões.

Por enquanto, a ampliação do prazo de pagamento só vale para os benefícios de 2015. O calendário de pagamento do abono salarial de 2016 só será discutido pelo Codefat na reunião do próximo ano. O novo cronograma foi aprovado por 10 votos a 7. Os votos contrários vieram, na maior parte, dos representantes dos trabalhadores. 

A decisão desagradou às centrais sindicais. Em nota, a Força Sindical criticou a extensão do calendário, classificando a mudança de retirada de direitos dos trabalhadores. “Não satisfeito com todas as dificuldades impostas à classe trabalhadora brasileira, como a redução de direitos trabalhistas e previdenciários, conquistados ao longo dos anos, o governo vem, agora, com outra pedalada para cima dos trabalhadores, penalizando, desta forma, milhares de trabalhadores de menor renda”, criticou a entidade.

Na reunião de hoje, o Codefat também aprovou o orçamento do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para 2016. No próximo ano, o fundo contará com R$ 76,4 bilhões, uma queda de 7,21% em relação ao orçamento de 2015 (R$ 82,4 bilhões). O valor leva em conta um aporte de cerca de R$ 4 bilhões do Tesouro Nacional ao fundo. Formado por parte da arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), o FAT custeia o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial e financia cursos de qualificação profissional.

O Codefat elegeu ainda o novo presidente, Virgílio Carvalho, da Federação Nacional de Turismo, seguindo a política de alternar representantes dos trabalhadores e dos patrões. Ele substitui, no cargo, o sindicalista Quintino Servero. 
Em nota, o Ministério do Trabalho informou que a mudança no calendário foi necessária para garantir a saúde financeira do FAT e proteger o patrimônio dos trabalhadores. “Mais pessoas, nos últimos 12 anos, ingressaram no mercado de trabalho, saltando de 23 milhões para 41 milhões de formais. Isso passou a exigir um aumento progressivo e concentrado do desembolso do FAT para atender ao benefício”, informou a pasta.
Créditos: Agencia Brasil