Subiu para 807 o número de capixabas que precisaram deixar suas casas após as fortes chuvas que atingem o Espírito Santo desde esta segunda-feira (16), segundo boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual na manhã desta quarta-feira (18). São 94 desabrigados, 713 desalojados e 248 edificações danificadas.
Segundo o boletim emitido pelo órgão, os municípios mais afetados pela chuva são Rio Bananal, Bom Jesus do Norte, Castelo, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Ecoporanga, Guarapari, Itaguaçu, Aguia Branca, Ibiraçu, Itarana, Laranja da Terra, Muniz Freire, Nova Venécia, São Mateus, Vargem Alta, Viana, Vila Velha e Santa Leopoldina.
Até o final da manhã desta quarta-feira, sete municípios estão elaborando a documentação para decretar situação de anormalidade, seja ela de emergência ou calamidade pública. São eles Rio Bananal, Castelo, Bom Jesus do Norte, Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim, Ecoporanga, Mimoso do Sul e Laranja da Terra.
De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), pode chover forte nos municípios da região Norte, Nordeste, Noroeste, Serrana, Grande Vitória e na região Sul do estado.
Até o próximo domingo (22), a chuva deve ocorrer de forma iminente. Mesmo variando de intensidade, a chuva pode causar transtornos, devido ao grande volume.
Rio Bananal O nível da água começou a baixar em Rio Bananal, na região Norte do Espírito Santo, nesta quarta-feira (18). Segundo a coordenadora da Defesa Civil do município, Heloísa Helena Grassi, cerca de 70 por cento do volume das águas abaixaram na zona urbana. Equipes da Defesa Civil começaram a realizar trabalhos de limpeza e retirada de famílias de áreas de risco. Rio Bananal é a cidade mais afetada pelas forte chuvas que atingem o estado.
Nesta quarta-feira, é realizado um trabalho para recuperar os danos causados pela chuva. "Agora, estamos realizando a limpeza nas ruas, nas casas e nos commércios. Mas a zona rural ainda está bastante alagada. Estamos levantando os danos e os prejuízos", disse Heloísa Helena.
Na última terça-feira (17), os rios Bananal, Timirim, Panorama e Bananalzinho transbordaram e alagaram toda a cidade. Em diversos pontos, era possível ver rodovias interditadas e áreas completamente isoladas. De acordo com o prefeito, Edmilson Santo Eliziário, quatro casas foram arrastadas e mais de 250 pessoas estavam desalojadas e foram levadas para ginásios de esportes e quadras que não sofreram com a chuva. "Essa enchente foi impressionante, inundou tudo, nunca vi coisa parecida. Os rios transbordaram e a água chegou a cinco metros de altura".
Castelo A Prefeitura de Castelo decretou situação de emergência e informou que várias pontes caíram e estradas ficaram interditadas no interior. De acordo com a Defesa Civil Estadual, houve rolamento de bloco, queda de muro, deslizamento, queda de ponte no bairro São Pedro que liga a localidade de Corumbá, 15 casas inundadas no bairro Niterói e duas escolas inundadas no interior do município. Segundo boletim atualizado nesta quarta-feira, 47 edificações foram danificadas.
Ecoporanga Em Ecoporanga, houve rompimento de barragem, na localidade de São Geraldo. De acordo com a Defesa Civil, 175 pessoas estão desalojadas e outras 15 desabrigadas no município.
Cariacica Sete famílias de Cariacica, no Espírito Santo, tiveram que deixar suas casas em decorrência da chuva que voltou a cair no estado nesta segunda-feira, segundo informou a Defesa Civil do município nesta terça-feira. Também foram recebidos chamados de alagamentos e escorregamentos de terra no município. Ao todo, 36 pessoas estão desabrigadas e 12 desalojadas.
Vila Velha A água do canal do congo mais uma vez transbordou e alagou o bairro 23 de Maio, em Vila Velha. Um barranco deslizou e atingiu duas casas. A prefeitura disse que as obras de macrodrenagem do canal estão paradas por causa da chuva, mas assim que estiar as obras vão continuar.Foto: G1
Fonte: Portal G1
Créditos: Midiacom
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Brasil será do tamanho que 'quisermos', afirma Dilma
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, durante a inauguração da plataforma P-62, em Ipojuca (PE), que os investimentos no setor petrolífero irão fazer do Brasil “um país imenso que vai cumprir todo o seu potencial”. Falando a operários que trabalharam na construção da plataforma, Dilma destacou a retomada desses investimentos – ocorrida a partir do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de 2003.
“Com essa refinaria, estamos dando mais um passo para que o nosso país seja um grande produtor e um grande transformador de petróleo (…). O nosso país é do tamanho do que nós quisermos para ele. E vocês quiseram, ao construir essa refinaria, um país imenso, um país que vai cumprir todo o seu potencial. Por isso, tenham certeza, o meu coração está com cada um de vocês e nós todos aqui agradecemos a cada um porque o braço e a mão dos brasileiros é a maior riqueza que nós temos. O braço, a mão e a nossa cabeça, que é o que nós temos de mais rico”, afirmou.
Quando entrar em operação no campo de Roncador, na Bacia de Campos, a P-62 vai produzir 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de m³ de gás. A estrutura, com mais de 60 mil toneladas, 330 metros de comprimento e 119 metros de altura, levou três anos para ser erguida e mobilizou cinco mil trabalhadores. “É verdade que temos o petróleo, mas nada seria do petróleo se não tivesse trabalhadores brasileiros e brasileiras para transformá-lo”, finalizou a presidenta.
Durante a cerimônia, a presidenta também anunciou investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área de mobilidade urbana para Pernambuco. Serão cerca de R$ 2,9 bilhões a serem investidos em veículo leve sobre trilhos, corredor de ônibus e um corredor fluvial. “Se não investirmos em mobilidade urbana, as cidades brasileiras vão virar o caos”, avaliou a presidenta.
“Com essa refinaria, estamos dando mais um passo para que o nosso país seja um grande produtor e um grande transformador de petróleo (…). O nosso país é do tamanho do que nós quisermos para ele. E vocês quiseram, ao construir essa refinaria, um país imenso, um país que vai cumprir todo o seu potencial. Por isso, tenham certeza, o meu coração está com cada um de vocês e nós todos aqui agradecemos a cada um porque o braço e a mão dos brasileiros é a maior riqueza que nós temos. O braço, a mão e a nossa cabeça, que é o que nós temos de mais rico”, afirmou.
Quando entrar em operação no campo de Roncador, na Bacia de Campos, a P-62 vai produzir 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de m³ de gás. A estrutura, com mais de 60 mil toneladas, 330 metros de comprimento e 119 metros de altura, levou três anos para ser erguida e mobilizou cinco mil trabalhadores. “É verdade que temos o petróleo, mas nada seria do petróleo se não tivesse trabalhadores brasileiros e brasileiras para transformá-lo”, finalizou a presidenta.
Durante a cerimônia, a presidenta também anunciou investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área de mobilidade urbana para Pernambuco. Serão cerca de R$ 2,9 bilhões a serem investidos em veículo leve sobre trilhos, corredor de ônibus e um corredor fluvial. “Se não investirmos em mobilidade urbana, as cidades brasileiras vão virar o caos”, avaliou a presidenta.
Com Blog do Planalto e Agência Brasil
Créditos: Rede Brasil Atual
Antártida pode abrigar depósito de diamantes
Um grupo de cientistas descobriu que á fortes evidências de as montanhas da Antártida tem muito mais do que gelo, elas podem abrigar depósitos de diamantes. Em um trabalho publicado na revista Nature Communications, o grupo (liderado por pesquisadores australianos) revelou ter encontrado pela primeira vez na região rochas conhecidas como kimberlitos, que costumam abrigar diamantes.
Diamantes são formados a partir de carbono puro encontrado em locais profundos sob temperaturas e pressão extremas. Erupções vulcânicas trazem esses cristais valiosos para a superfície, normalmente preservados dentro dos kimberlitos. A presença dessas rochas é considerada um indício da existência de depósito de diamantes em várias partes do mundo, incluindo África, Sibéria e Austrália.
Os pesquisadores encontraram e collheram três amostras do material nas montanhas Príncipe Charles . Mesmo se descobrirem uma grande quantidade de diamantes na região, isso não significa que haverá mineração no local.
Um tratado internacional proíbe qualquer extração de fontes minerais, a não ser em casos de pesquisas científicas. O tratado, no entanto, será revisto em 2041 e pode alterar esse cenário.
"Não sabemos quais serão os termos do tratado após 2041 ou se haverá alguma tecnologia que possa tornar economicamente viável a extração de diamantes na Antártida", disse Kevin Hughes, do Comitê Científico para Pesquisas na Antártida. Leia mais em BBC Brasil.
Créditos:BBC Brasil
São Paulo terá que criar 150 mil vagas na educação infantil, determina Justiça
O município de São Paulo terá que criar 150 mil vagas em creches e pré-escolas para crianças de até 5 anos de idade nos próximos três anos. A decisão foi tomada pela Câmara Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, após pedido de entidades ligadas à educação e aos direitos humanos para a criação de mais unidades e disponibilização de vagas em número suficiente para o atendimento da demanda na cidade.
Segundo a decisão, metade das vagas deverá ser criada nos primeiros 18 meses e, o restante, até o final de 2016. A prefeitura terá o prazo de 60 dias para apresentar um plano de ampliação de vagas e de construção de unidades de educação infantil.
Também foi determinado que a prefeitura inclua a ampliação da rede de ensino infantil na proposta orçamentária e que apresente, semestralmente, relatórios completos sobre as medidas tomadas para o cumprimento da obrigação imposta pela Justiça.
Por meio de nota à imprensa, a Secretaria Municipal de Educação informou que a criação das 150 mil vagas até 2016 “já estava prevista no Programa de Metas” apresentado no começo do ano.
A secretaria disse ainda que está trabalhando na construção de 243 creches. “Só neste ano já foram criadas 12,5 mil vagas e 95 mil crianças já estão sendo matriculadas para 2014”, informou o órgão.
Créditos: Agencia Brasil
Ocidente reconsidera posição em relação a Assad
Em Washington, passou a predominar a opinião de que a vitória do presidente sírio Bashar Assad será a melhor solução. Tal cenário promete ao menos um mínimo de esperança para um futuro melhor, enquanto que a derrota do presidente significará que não haverá mais esperança de todo.
A tese do "mal menor" foi proposta pelo ex-diretor da CIA Michael Hayden. Segundo ele, existem três cenários de acontecimentos possíveis na Síria. "Uma das opções é a vitória de Assad. E atualmente, por mais terrível que pareça, é justamente este cenário que pode ser o melhor".
Hayden acredita que as outras opções são uma escalada radical em confrontos entre facções sunitas e xiitas, e (o que é mais provável) o colapso do país. "E isso lançaria o processo de desmoronamento dos estados artificiais criadas após a Primeira Guerra Mundial", acredita o ex-diretor da CIA.
Desde o início prediziam a Assad uma derrota iminente. Esperava-se que no exército e nos serviços especiais iria começar um colapso total. Casos isolados de deserção realmente tiveram lugar. Mas esse fenômeno não adquiriu um caráter maciço. Com o tempo, os observadores formaram uma forte convicção de que Damasco tem não só a força militar, mas também o apoio de uma determinada parte da população. Em suma, Assad acabou por ser mais duro de roer do que pensavam dele.
A particularidade da guerra civil na Síria é que mesmo a população neutra se vê obrigada a aderir a uma das facções em guerra, apenas para sobreviver. Agora estão apostando em Assad não apenas seus correligionários, mas também aqueles sírios que se convenceram dos benefícios da estabilidade frente ao caos revolucionário.
Realmente, a aposta em Assad não é uma questão de opinião política, mas de pragmatismo. O mesmo do qual os norte-americanos se orgulham com todo o direito e do qual, na questão síria, foram forçados a renunciar por seguirem cegamente uma doutrina outrora adotada. Felizmente, o pragmatismo como um traço nacional novamente prevaleceu no establishment norte-americano. Eis o que diz o especialista militar do Líbano Amin Hoteit:
"O objetivo dos norte-americanos era derrubar o regime de Assad. Eles estavam mesmo dispostos a realizar uma intervenção militar direta depois de quase três anos de subversão contínua lá. No entanto, não chegou a isso, porque eles entendiam que iriam fracassar e que seus objetivos não seriam alcançados. No entanto, o seu pragmatismo não lhes permite usar a palavra "fracasso". Por isso eles mudaram sua retórica e transferiram a questão para a dimensão internacional, salientando que a remoção de Assad não está nos interesses atuais da Casa Branca. Que seria melhor ele do que a deterioração da situação com consequências imprevisíveis.”"
A revolução na Síria começou como um movimento secular pela democracia, mas resultou num massacre religioso. Em vez dos cidadãos pró-ocidentais vieram fundamentalistas de grupos islâmicos. A luta pelo avanço da Síria para um brilhante futuro liberal foi reformatada numa luta pelo retorno para um escuro passado arcaico.
Mas era justamente isso que o Ocidente temia. O colapso de Assad pode levar a um verdadeiro desmoronamento do país, à sua "libanização" ou mesmo "somalização". É justamente esta perspectiva que faz com que os Estados Unidos repensem sua posição sobre a questão síria. Comenta o editor-chefe da revista “A Rússia nos Assuntos Globais” Fyodor Lukianov:
"De fato, todos os especialistas norte-americanos sóbrios agora dizem que qualquer cenário de vitória da oposição é pior do que qualquer outra opção. Por mais terrível que fosse Assad, sob ele a Síria foi bastante estável, e talvez ainda será. E se ele for permitido vencer, o problema, pelo menos por um tempo, poderá ser adiado. Ao nível político não se pode dizer isso. Em primeiro lugar, porque então não fica claro o que eles estiveram fazendo lá nesses últimos anos. Em segundo lugar, os aliados dos EUA já assim estão bastante contrariados por Obama não ter começado uma guerra. Mas o grau de relutância dos EUA em se envolver em seja o que for no Oriente Médio tem crescido exponencialmente desde setembro. A declaração de Hayden mostra que este já não é um ponto de vista marginal."
Sem dúvida, é errado pensar que agora o Ocidente passou a gostar de Assad. Mas, como disse há pouco tempo um dos principais ideólogos da política externa dos EUA, Zbigniew Brzezinski, a vitória de Assad não é tão assustadora como a vitória de seus adversários, muito mais hostís para com os Estados Unidos.
Aqui ressurge o problema da conferência de paz "Genebra 2". Acredita-se que os norte-americanos pretendem adiar a conferência tanto quanto possível, se não totalmente abandoná-la. No entanto, numa situação de crescente influência de grupos terroristas na Síria e do aumento da imprevisibilidade, a convocação de "Genebra 2" está nos interesses norte-americanos.
É pouco provável que uma vitória hipotética de Assad irá imediatamente estabelecer a paz. A Síria hoje é um país arruinado com uma infraestrutura devastada, com fome e outras questões humanitárias. Tudo isso vai fazer um fardo pesado nos ombros dos sírios, e os adversários de Assad encontrarão novos argumentos para voltar novamente a balançar o barco. Mas está claro que, neste caso, há pelo menos a esperança de um resultado favorável. Em todos os outros casos, pode não haver nenhuma esperança.
Créditos: Voz da russia
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Gestores da Paraíba já desviaram mais de R$ 19 milhões de recursos federais em 2013
Gestores paraibanos já desviaram dos cofres públicos federais mais de R$ 19 milhões em 2013. O Tribunal de contas da União (TCU) na Paraíba autuou, em Tomadas de Contas Especiais, 107 processos. Desses, 60 foram julgados.Os dados fazem parte do Relatório Anual das Atividades do Focco 2013 e são referente às ações desenvolvidas até o dia 25 de novembro último.
As condenações a pagamento de multa ou a ressarcimento de débito somam o montante de R$ 21.851.039,48, sendo R$ 2.065.276,32 em multas e R$ 19.785.763,16 em débitos. Essas condenações envolvem 95 pessoas físicas e 23 empresas privadas. Nos últimos cinco anos foram autuados 358 processos de TCE, processos destinados a apurar dano ao erário federal e identificar os responsáveis pela devolução dos recursos desviados. De acordo com o relatório, cerca 52% resulta em irregularidades ocorridas nas áreas de educação, saúde e saneamento. Já nos últimos 10 anos, o valor em desvio atualizado atingiu R$ 248.587.356,15. Contudo, segundo o levantamento, menos de 2% desse montante é recolhido administrativamente pelo TCU. “Em razão disso, apenas neste ano, o TCU formalizou 70 processos para envio de acórdão para cobrança judicial de dívidas”, diz trecho do relatório. Além das cobranças por débitos e multas o TCU, tem agido preventivamente. As ações na Paraíba, em 2013, “geraram um benefício na ordem de R$ 15.670.187,12. Somado aos débitos e multas, a atuação do Tribunal no estado “gerou benefícios financeiros para os cofres públicos da União da ordem de R$ 37.521.226,60.
Créditos; Portal Correio
Dilma destina um orçamento recorde para programas sociais em 2014
Em um discurso marcado pela prestação de contas de 10 anos de PT no comando do executivo brasileiro, a presidente Dilma Rousseff disse durante a abertura da IX Conferência Nacional de Assistência Social, que o desenvolvimento social garante o desenvolvimento econômico do país.
"Estamos, na prática, confirmando o nosso mestre Celso Furtado. Ele dizia que crescimento só se transforma em desenvolvimento quando o projeto social prioriza a melhoria das condições de vida da população", afirmou Dilma.
O discurso favorável aos projetos de distribuição de renda faz todo o sentido para a presidente. Principalmente no instante em que já se joga clara e abertamente as fichas pela eleição presidêncial no segundo semestre do ano que vem, pleito em que Dilma é claramente favorita - a julgar pelas pesquisas que medem a popularidade de seu governo.
Não à toa, numa rápida análise do projeto de lei orçamentária para 2014 enviado pela presidente à câmara, fica evidente o quanto o governo planeja se escorar nas políticas de distribuição de renda neste último ano de mandato. Se aprovado pelos deputados, Programas como Bolsa Família, Mais Médicos e o Minha Casa, Minha Vida serão destinatários de um volume recorde de verba pública.
Como mostrou reportagem publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, o recém-criado Mais Médicos é o campeão em ampliação de verbas. O programa que prevê a captação de médicos estrangeiros para áreas do país com poucos profissionais de saúde - para o desespero das associações de médicos brasileiros - tem um aumento de 179,6% nas verbas, saltando dos atuais R$ 540 milhões (US$ 232,7 milhões) neste ano para R$ 1,51 bilhão (US$ 650,8 milhões) em 2014. Como um todo, a saúde brasileira, fonte de muitas críticas do eleitorado de Dilma, vai receber um incremento significativo de recursos: de R$ 90,5 bilhões (US$ 39 bilhões) para R$ 95 bilhões (US$ 41,25 bilhões), pouco mais de 8% do Produto Interno Bruto nacional.
Na sequência, aparecem os investimentos em educação (R$ 82,3 bilhões, cerca de R$ 25,4 bilhões acima do valor mínimo exigido constitucionalmente) e o Bolsa Família, apregoado por muito como o principal legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no campo. O programa deverá movimentar R$ 24,65 bilhões no ano que vem (0,47% do PIB). Como base de comparação, no ano em que foi inaugurado, em 2004, o programa tinha verba orçamentária de 0,29% do PIB.
A proposta que estabelece o Orçamento da União para 2014 passará nesta terça-feira, 17, pela Comissão do Orçamento. Em seguida, será encaminhada ao plenário do Congresso, onde será apreciada por deputados e senadores. A previsão para o ano que vem é de um orçamento de R$ 2,38 trilhões. Os fatos citados e as opiniões expressas são de responsabilidade do autor. Renato Jakitas
Créditos: Voz da Russia
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