quarta-feira, 19 de abril de 2017

Lula vence no primeiro e segundo turnos em todos os cenários para 2018 diz Vox Populi

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 Se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria eleito em primeiro turno em todos os cenários pesquisados, mostra pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 6 e 10 e divulgada ontem (18). Lula tem de 44% a 45% dos votos, ante 32% a 35% da soma dos adversários nos três cenários da pesquisa estimulada.
Na comparação com o senador Aécio Neves, do PSDB (13% em dezembro e 9% em abril), Lula subiu de 37% em dezembro para 44% em abril. Jair Bolsonaro (PSC-RJ) subiu de 7% para 11% das intenções de voto. Marina Silva (Rede) se manteve com 10% e Ciro Gomes (PDT-CE) ficou com os mesmos 4%. A soma dos adversários é de 34% dos votos válidos, os únicos contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Na comparação com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB (10% em dezembro e 6% em abril), Lula sobe para 45%, ante 38% em dezembro. Bolsonaro subiu de 7% para 12%. Marina caiu de 12% para 11% e Ciro de 5% para 4%. A soma dos adversários é de 33% das intenções de votos.
Em eventual disputa com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB),, Lula tem 45% das intenções de voto; Marina e Bolsonaro empatam com 11%; Ciro e Doria empatam com 5%; ninguém/ brancos/nulos têm 16%. Não sabem/não responderam somam 7%. A soma dos adversários é de 32%. 
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Lula também vence todos os candidatos. Se as eleições fossem hoje, Lula venceria Aécio Neves por 50% a 17% das intenções de voto; Geraldo Alckmin por 51% a 17%; Marina Silva por 49% a 19%; e João Doria por 53% a 16%.
No voto espontâneo, quando os entrevistados não recebem as cartelas com os nomes dos candidatos, Lula também vence todos os possíveis candidatos. Lula tem 36% das intenções de voto – em dezembro eram 31%. Doria surgiu com 6% das intenções. Aécio, Marina e Alckmin registraram queda de intenção de votos em relação à pesquisa realizada em dezembro: Aécio caiu de 5% para 3%; Marina, de 4% para 2%; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 3% para 1%; e, Alckmin, de 2% para 1% - 8% disseram que votariam em outros; ninguém/branco/nulo totalizaram 14%, e não sabe/não responderam, 29%.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, “quanto mais os brasileiros conhecem o presidente ilegítimo e golpista Michel Temer, mais avaliam seu desempenho como ruim e péssimo (65%) e mais sentem saudade do ex-presidente Lula”.
Vagner avalia que as medidas de arrocho, como o desmonte da Previdência (reprovado por 93% dos brasileiros) e a terceirização (reprovada por 80%), também contribuem para o crescimento das intenções de voto em Lula.
Para ele, Temer é um presidente sem projeto para o país, que não pensa na geração de emprego e renda; só pensa em ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores e essa é das maiores razões para a avaliação negativa do ilegítimo.
Algumas perguntas feitas pela pesquisa CUT/Vox Populi confirmam a tese do presidente da CUT. À pergunta quem é o melhor presidente que o Brasil já teve, 50% responderam que é Lula (em dezembro eram 43%). O segundo colocado é FHC, que registrou queda na preferência do povo: 11% em abril, contra 13% em dezembro/2016.
Apesar do massacre da mídia e da perseguição do Judiciário nos últimos anos, a maioria dos brasileiros diz que ele é trabalhador (66%), um líder e um bom político (64%), bom administrador/competente (58%), é capaz de enfrentar uma crise (58%), entende e se preocupa com os problemas das pessoas (57%), é sincero/tem credibilidade (45%) e é honesto (32%).
Aumentou para 57% o percentual de brasileiros que acham que Lula tem mais qualidades que defeitos (35%). Em dezembro, 52% achavam que ele tinha mais qualidade e 39% mais defeitos.
Também aumentou para 66% (em dezembro eram 58%), o percentual dos entrevistados que acham que Lula cometeu erros, mas fez muito mais coisas boas pelo povo e pelo Brasil. Já os que acham que ele errou muito mais do que acertou caiu de 34% em dezembro para 28% em abril.
Já em relação aos que admiram Lula, apesar da perseguição da Operação Lava Jato, aumentou de 33% para 35% o percentual dos que admiram o ex-presidente. Em dezembro, 33% dos entrevistados admiravam/gostavam muito de Lula; em abril o percentual aumentou para 35%. Já o percentual dos que não admiram/nem gostam caiu de 37% no ano passado para 33% este ano.
O mais admirado e também o presidente que melhorou a vida do povo. Para 58% dos brasileiros, a vida melhorou nos 12 anos de governos do PT, com Lula e Dilma. Apenas 13% disseram que piorou e 28% responderam que nem melhorou/nem piorou.
A pesquisa CUT/Vox Populi entrevistou 2.000 pessoas, em 118 municípios. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%. Foram ouvidas pessoas com mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior.
Créditos: Rede Brasil Atual

Igreja da PB reúne padres e Movimentos Pastorais para discutir a reforma da Previdência

A Igreja Católica da Paraíba promove nesta quarta-feira (19), às 19h, debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que provoca  mudanças na Previdência Social. De acordo com a proposta em tramitação na Câmara dos Deputados,  uma das principais alterações da Reforma da Previdência é que ninguém poderá se aposentar antes dos 65 anos de idade, após um período de transição, que durará 15 anos para os homens e 20 para as mulheres.

A discussão sobre a PEC vai reunir padres coordenadores das nove Regiões Pastorais da Arquidiocese da Paraíba e vai ocorrer no Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição, no Castelo Branco, em João Pessoa. 
O Administrador Apostólico da Arquidiocese da Paraíba, Dom Genival Saraiva de França, informa que segue recomendação da CNBB de ampliar as discussões sobre a proposta 287.  “Trata-se de um assunto que interessa a todos, e a Igreja não pode se omitir neste momento”, afirma.
Dom Genival ainda recomenda  que cada coordenador leve cinco representantes por Paróquia e que o convite seja estendido aos representantes das  Pastorais Sociais, Movimentos, Associações, e as demais Forças Vivas da Arquidiocese da Paraíba. O encontro é promovido, além da Arquidiocese, pela Frente Brasil Popular.
De acordo com Nota divulgada pela CNBB: “Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio. (...) Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade”.
Créditos: ClikPB

terça-feira, 18 de abril de 2017

Política de Reforma Agrária foi sufocada após impeachment

Na segunda-feira (17), quando celebrou o Dia Nacional de Lutas por Reforma Agrária, o MST ocupou terras e também sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em diversas cidades. As ocupações visam pressionar pela retomada da Reforma Agrária, com principal destaque para aquisição de terras para fins de assentar famílias camponesas pobres.
As mobilizações expõem, ainda, críticas ao texto da Medida Provisória 759, editada pelo presidente Michel Temer, que altera o regime fundiário e a política de reforma agrária. Em São Paulo, de acordo com o MST, o movimento ocupou terras griladas pela empresa Cutrale, em Agudos, exigindo a destinação da área para o assentamento das mais de 3 mil famílias que seguem acampadas no estado.
Famílias de trabalhadores Sem Terra se mobilizam em Santa Catarina, Pará, Pernambuco, Piauí, São Paulo,Alagoas, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Bahia, Paraná e Distrito Federal. Segundo o próprio MST, são mais de 120 mil famílias à espera em acampamentos para serem assentadas. 
“A política de Reforma Agrária, que já vinha sofrendo com os ajustes do período anterior, teve um sufocamento definitivo após o golpe, com uma ameaça de enterrar de vez a esperança de centenas de milhares de famílias brasileiras de terem terra para plantar alimentos saudáveis”, avalia Marina dos Santos, da Direção Nacional do MST. Para ela, é urgente a retomada imediata das vistorias de terras com fins de aquisição para criação de assentamentos.
A dirigente nacional do MST também sugere a retomada de terras públicas que foram indevidamente apropriadas e deveriam ser destinadas à Reforma Agrária, bem como cobra a adjudicação das terras que estão em processo de execução por dívidas. No dia 17 de abril de 1996, foram assassinados 21 sem-terra em uma ação da Polícia Militar do estado do Pará para desobstruir um trecho da rodovia PA-275, que estava ocupada por trabalhadores para reivindicar reforma agrária.
Créditos: Agencia PT

Moro quer Lula presente em 87 audiências de testemunhas

O juiz Sergio Moro decidiu na segunda-feira (17) exigir a presença de Lula em todas as audiências para ouvir testemunhas de defesa do ex-presidente. “Fica consignado que será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências nas quais serão ouvidas as testemunhas arroladas por sua própria defesa, a fim prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas”, determinou.
Para o advogado Cristiano Zanin Martins, exigir “a presença de Lula em audiências para ouvir testemunhas de defesa configura mais uma arbitrariedade contra o ex-presidente, pois subverte o devido processo legal, transformando o direito do acusado (de defesa) em obrigação”.
Em nota Martins, que defende Lula, ainda afirma que “juiz Sérgio Moro pretende, claramente, desqualificar a defesa e manter Lula em cidade diversa da qual ele reside para atrapalhar suas atividades políticas, deixando ainda mais evidente o ‘lawfare’”.
Entre as testemunhas que vão defender Lula estão os ex-diretores da Polícia Federal Luiz Fernando Correa e Paulo Lacerda, além do ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) Jorge Hage. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil).
Créditos: Revista Forum

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Temer confessa que Dilma caiu pois não cedeu à chantagem de Cunha

Em entrevista ao vivo na Band na noite de sábado (15), Michel Temer admitiu que o impeachment de Dilma Rousseff aconteceu porque ela e o PT se recusaram a participar de um pacto para salvar a pele do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
Com frieza e demonstrando tranquilidade, deixando claro que considera o episódio absolutamente normal, Temer narrou a operação com riqueza de detalhes: Em uma ocasião, ele [Eduardo Cunha] foi me procurar.

Ele me disse ‘vou arquivar todos os pedidos de impeachment da presidente, porque prometeram-me os três votos do PT no conselho de ética’. Eu disse que era muito bom, porque assim acabava com essa história de que ele estava na oposição. (…) naquele dia eu disse a ela [Dima] ‘presidente, pode ficar tranquila, o Eduardo Cunha me disse que vai arquivar todos os processos d impedimento’. Ela ficou muito contente e foi bem tranquila para a reunião.

No dia seguinte, eu vejo logo o noticiário dizendo que o presidente do PT e os três membros do partido se insurgiam contra aquela fala e votariam contra [Cunha no Conselho de Ética]. Mais tarde, ele me ligou e disse ‘tudo aquilo que eu disse, não vale, vou chamar a imprensa e vou dar início ao processo de impedimento ’

Que coisa curiosa! Se o PT tivesse votado nele naquele comitê de ética, seria muito provável que a senhora presidente continuasse. E quando eu conto isso eu conto para revelar, primeiro, que ele não fez o impedimento por minha causa. E, segundo, que eu não militei para derrubar a presidente." Na prática, Temer confessou que houve desvio de finalidade no golpe parlamentar de 2016 e que o impeachment nada teve a ver com as tais pedaladas fiscais. Por brasil 247.
Créditos: WSCOM

Pente-fino cancela 84% dos auxílios de aposentadorias por invalidez

O INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) cancelou quase 85 mil auxílios-doença e aposentadorias por invalidez após fazer um pente-fino em benefícios concedidos há mais de dois anos por determinação judicial sem que uma data limite para o fim do pagamento tivesse sido estabelecida. Dos 87.517 segurados que passaram por perícia, 73.352 (84%) tiveram os benefícios cassados. Outros 11.502 não compareceram para reavaliação e, por isso, deixaram de receber os auxílios.
“Oitenta e quatro por cento das pessoas que estão no auxílio-doença há mais de dois anos são saudáveis, por isso foi cancelado o benefício. Isso é um percentual altíssimo”, disse o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Alberto Beltrame. Hoje, quase um terço dos 1,7 milhão de auxílios-doença e das 3,4 milhões de aposentadorias por invalidez pagos pelo INSS são concedidos por ordem judicial.
Com os cancelamentos, o MDS calcula que poupará aos cofres públicos cerca de R$ 1,6 bilhão anualmente. O governo estima que, quando concluir o pente-fino, pode chegar à economia de R$ 8 bilhões por ano. O levantamento identificou casos como o de uma gestante que, por causa de uma gravidez de risco, recebeu auxílio-doença por 12 anos; o de uma técnica de enfermagem que faltou à perícia porque o atendimento coincidia com o horário de trabalho dela; e o de um porteiro de clube que foi reconhecido pelo perito. Os três perderam o benefício.
“Isso caracteriza um descontrole importante com o dinheiro público”, disse o ministro Osmar Terra. “Não havia regra nenhuma, ficou tudo solto. O governo anterior tratou isso como uma coisa natural. Isso é dinheiro público. É injusto uma pessoa sadia ganhar auxílio-doença enquanto a outra está precisando se matar trabalhando para ganhar muito menos”, disse Terra. No início do ano, o presidente Michel Temer editou uma medida provisória que, entre outros pontos, estabelece a necessidade de fixar prazo para a duração do auxílio-doença no momento da concessão. Se isso não ocorrer, o benefício será encerrado após 120 dias.
A MP estabelece que o aposentado por invalidez (com exceção daqueles que têm mais de 60 anos) e os segurados que recebem auxílio-doença podem ser convocados a qualquer momento para uma nova avaliação. A medida ainda tramita no Congresso e precisa ser aprovada até 1º de junho para não expirar. Fonte: Folha de São Paulo.
Créditos: Focando a Notícia

Produção de petróleo da Petrobras cai 3%

A produção de petróleo da Petrobras no Brasil caiu 3%em março ante o mês anterior, para 2,12 milhões de barris por dia (bpd), informou a petroleira. A queda se deve a paradas programadas de plataformas no mês passado. Em relação a março do ano anterior, a produção da Petrobras cresceu 9,5%. 
A expansão reflete a nova produção de áreas do pré-sal. A produção de gás natural da petroleira no Brasil seguiu a mesma proporção do petróleo e teve queda de 3%. No mês, foram produzidos 77,7 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d).
“Esse resultado se deve, principalmente, às paradas para manutenção do FPSO Cidade de Angra dos Reis, localizado no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, e da P-37, no campo de Marlim, na Bacia de Campos”, disse a empresa, em nota.
Somando a produção total da empresa de petróleo e gás natural, a empresa produziu em março 2,74 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,61 milhões boed produzidos no Brasil e 130 mil boed no exterior.
No exterior, a empresa produziu em março 66 mil bpd, alta de 4% ante o mês anterior devido, principalmente, ao retorno à produção após parada dos campos de Lucius e Hadrian South, nos EUA, em fevereiro. Já a produção da empresa de gás no exterior foi de 11 milhões de m³/d, alta de 31% acima do volume produzido em fevereiro.
A Petrobras informou ainda que a produção no pré-sal, que inclui sua parcela e se seus sócios nos campos, em março, somou 1,5 milhão de boed, queda de 2% em relação ao mês anterior, devido à parada do FPSO Cidade de Angra dos Reis.
Na comparação com março de 2016, no entanto, a empresa frisou que houve um aumento de 36% da produção devido, principalmente, à entrada em produção do FPSO Cidade de Saquarema, na área de Lula Central, e do FPSO Cidade de Caraguatatuba, no campo de Lapa, além do aumento da produção do FPSO Cidade de Maricá, na área de Lula Alto, nesse período.(G1).
Créditos: Diário PB