domingo, 26 de maio de 2013

Brasil perdoa dívida de US$ 900 milhões de 12 países africanos


O porta-voz da Presidência da República,  Thomas Traumann, anunciou ontem (25) a anulação de US$ 900 milhões de dívidas de 12 países africanos. “Ter relações especiais com África é estratégico para a política externa brasileira”, disse ele à imprensa. O anúncio foi feito durante reunião da União Africana em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Os países mais beneficiados com esta anulação de dívida serão a República do Congo, cuja dívida é US$ 352 milhões, e a Tanzânia, com US$ 237 milhões de dólares, acrescentou o porta-voz. Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe também estão entre os países beneficiados, assim como a Costa do Marfim, o Gabão, a Guiné-Conacri e a República Democrática do Congo. O porta-voz explicou que a medida visa dinamizar as relações econômicas entre o Brasil e África. Segundo o Governo brasileiro, as trocas comerciais entre o Brasil e África foram em 2012 de cerca de 25 bilhões de dólares.
 Agência Brasil

Trabalhador com curso superior ganha 219% a mais no Brasil


Os trabalhadores que têm nível superior chegam a ganhar até 219,4% a mais do que aqueles com menor nível de escolaridade, mostrou a análise do Cadastro Geral de Empresas (Cempre), feita pelo IBGE. O cadastro conta com 5,1 milhões de empresas e organizações, 89,9% delas empresariais e responsáveis por absorver 75,5% do pessoal ocupado. Entre os assalariados, 82,9% não tinham nível superior e ganhavam, em média, R$ 1.294,70, enquanto os que cursaram 3º grau, recebiam R$ 4.135,06 mensais. De 2010 para 2011, o total de salários e outras remunerações aumentou 8,0% e o salário médio mensal, 2,4% em termos reais, mostrou a análise do IBGE. Também o pessoal ocupado cresceu 4,9% (para 2,4 milhões) e o pessoal assalariado, 5,1% (para 2,2 milhões). De acordo com o órgão, as entidades empresariais pagaram os salários mais baixos, em média R$ R$ 1.592,19 e a administração pública, apesar de ter somente 0,4% das organizações, pagou os melhores salários (R$ 2.478,21). Ficaram em segundo lugar as entidades sem fins lucrativos, que representam 9,7% das organizações e pagaram em média R$ 1.691,09 mensais.
Outro dado da pesquisa é que mais mulheres que homens se tornaram assalariados de 2010 para 2011: 5,7% contra 4,7%, apontou o IBGE. Eles, no entanto, ainda predominam numericamente (com 57,7% de participação) nos locais pesquisados e ganham mais do que elas: em média, R$ 1.962,97, ou 25,7% a mais que a média recebida pelas mulheres.
Além disso, a maioria das empresas ainda se concentra na região Sudeste, que abriga 51,9% das organizações, 51% das pessoas ocupadas e engloba 55% dos salários e remunerações. O Nordeste ficou em segundo lugar quanto à concentração de pessoal ocupado e em terceiro, para salários. Já o Sul foi a segunda região para número de unidades locais, salários e outras remunerações.
Os maiores salários médios em 2011 foram pagos no Distrito Federal (6,3), no Rio (3,9) e em São Paulo e Amapá (3,8). Os menores, em Ceará (2,3), Alagoas, Paraíba e Piauí (2,4). O salário médio mensal pago em 2011 foi de 3,3 salários mínimos.
 Agência Brasil 

sábado, 25 de maio de 2013

Paraíba: Estabelecimentos industriais crescem 43,7% nos últimos dois anos



Setor gera emprego e renda, além de fortalecer economia do Estado
 O número de estabelecimentos do setor industrial cresceu 43,7% nos últimos dois anos na Paraíba. Segundo dados do Núcleo de Manutenção Cadastral da Secretaria de Estado da Receita, o número de indústrias ativas na Paraíba subiu de 7,849 mil, em dezembro de 2011, para 11,576 mil, em dezembro do ano passado. No país, neste sábado, dia 25 de maio, é comemorado o Dia da Indústria. 
O segmento industrial também aumentou, no mesmo período, a sua participação frente ao total de empresas ativas do Estado. As indústrias participavam com 12,64% do total de 38,3 mil empresas em 2010. Já em dezembro do ano passado, essa participação subiu para 15,08% do total. 
O secretário de Estado da Receita, Marialvo Laureano, disse que a indústria é um dos mais importantes setores para o desenvolvimento econômico dos estados, não apenas pela arrecadação em si, mas, principalmente, pela geração de emprego e renda que oferece ao Estado. 
O presidente da Federação das Indústrias de Estado (Fiep-PB), Buega Gadelha, acrescenta que o setor industrial na Paraíba vem crescendo, em média, 12% ao ano, índice bem acima da média nacional nos últimos anos e o único que tem se mantido superavitário nas transações comerciais entre compra e venda de produtos. 
“Não existe Estado ou país desenvolvido sem indústria forte. O setor não é apenas um dos grandes geradores de emprego e renda, mas é o que mais agrega conhecimento, investimento em tecnologia e também inovação nos produtos, além melhor rendimento médio para os trabalhadores. Na Paraíba, temos indústrias importantes como o setor calçadista que, liderado pela Alpargatas, exporta 44% de todos os produtos do Estado. Outros segmentos importantes são o têxtil, a tecnologia da informação e a metalmecânico. Contudo, temos crescido com grande força na indústria de construção que já representa 40% de empresas no Estado”, comentou.
Leia mais em Paraíba Total.

Cidades do Semiárido vão receber equipamentos para combater a seca


 O governo federal decidiu estender aos municípios do Semiárido com mais de 50 mil habitantes, afetados pela seca, a distribuição de máquinas necessárias à construção e à manutenção de barragens e sistemas de drenagem. Além disso, o governo federal promete um esforço concentrado para entregar, em até 60 dias, os equipamentos que, pelo cronograma anterior, seriam entregues ao longo de todo o ano. Todas as cidades da região, em situação de emergência,
 serão beneficiadas.
A proposta, segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, é distribuir 705 retroescavadeiras e 1.334 motoniveladoras para 1.415 localidades nestes dois meses. Hoje, o ministro anuncia, em Fortaleza, a relação das primeiras 72 cidades cearenses que receberão as primeiras 38 retroescavadeiras e 34 motoniveladoras nos próximos dias. A intenção, contudo, é entregar 4.962 máquinas. Receberão os equipamentos parte das cidades do Semiárido e também as que integram a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e que decretaram situação de emergência devido à falta de chuvas.
A distribuição das máquinas faz parte do chamado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, incluído na segunda fase do PAC, com previsão de investimento de R$ 5 bilhões para beneficiar 5.085 localidades de todo o Brasil. Até então, o programa beneficiava apenas os municípios com até 50 mil habitantes. Foram entregues retroescavadeiras, motoniveladoras, caminhões-caçamba, caminhões-pipa e pás carregadeiras.
“Estamos acelerando a entrega das máquinas para os municípios da região do Semiárido por causa da seca. Até o final de julho, todos os municípios do Semiárido em situação de emergência terão recebido as retroescavadeiras e as motoniveladoras. E estamos fazendo a contratação emergencial para a aquisição de pás-carregadeiras, caminhões-caçamba e caminhões-pipa, ultimando a indústria para ver se ela consegue entregá-los o mais rapidamente possível”, disse o ministro à Agência Brasil
A distribuição das máquinas é uma das maneiras encontradas pelo governo federal para apoiar as prefeituras a combater os efeitos da seca. “O governo tem um conjunto de medidas, desde obras como a construção de grandes barragens, adutoras e aberturas de poços, até a oferta de linhas de crédito especial para atender aos agricultores, ao comércio, à indústria. Já temos quase 1 milhão de agricultores recebendo o Garantia Safra e cerca de 1,1 milhão recebendo o Bolsa Estiagem”, acrescentou Vargas.
O Semiárido brasileiro abrange 1.135 cidades da Bahia, de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, do Rio Grande do Norte, da Paraíba, do Ceará, do Piauí e também do norte de Minas Gerais. Estende-se por uma área superior a 900 mil quilômetros quadrados e, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, abriga mais de 23 milhões de pessoas, muitas delas em situação de extrema pobreza. 
Agência Brasil

Benefícios do leite vegetal


Muitos são os motivos que levam uma pessoa a diminuir ou excluir o consumo de leite em sua rotina. Para os intolerantes à lactose, vegetarianos (aqueles que não consomem nada de origem animal) e, até mesmo, os hesitantes após as notícias de adulteração do produto, existem substitutos. O leite vegetal é uma ótima opção alimentar: além de evitar os problemas acima descritos, são fonte de fibras e minerais.
A escritora Sônia Felipe, autora do livro “Galactolatria: mau deleite”, defende o uso das mais diversas receitas de leite vegetal. Ao listar mais de quinze matérias possíveis para a produção do leite, ela defende que eles são ótimos aliados no combate a diversos tipos de doença como diabetes e colesterol alto. Sobre o leite de aveia, ela enumera: “É riquíssimo em cálcio, vitamina E, vitaminas do complexo B, potássio, selênio, cobre, zinco, manganês,  magnésio e ferro”.
Entre outros exemplos de leite vegetal, estão o leite de arroz, amendoim, castanha, linhaça, quinoa e semente de abóbora. “Todas essas matérias são matérias que contêm leite. Podemos tirar leite delas sem causar agonia a nenhum ser senciente”, defende Sônia.
Créditos:EBC.

SP: mortes em assaltos crescem 55% em abril



O número de latrocínios aumentou 55% na capital na comparação entre abril deste ano e o mesmo mês de 2012, é o que aponta as estatísticas da criminalidade divulgadas nesta sexta-feira pela CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento) da SSP (Secretaria da Segurança Pública). Ao todo, nove pessoas morreram em abril de 2012, enquanto 14 foram mortas no mês passado. 
O número de estupros também teve um crescimento, segundo os dados da pesquisa. Foram 246 neste ano e 233 no mesmo mês em 2012, alta de 5,5%.

O volume de homicídios caiu 3,7% - 106 mortos em abril de 2012 e 102 em abril de 2013. Os dolosos (quando há intenção de matar) tiveram uma queda maior ainda: - 4,22% em abril.

O total de assassinatos passou de 379, em abril de 2012, para 363, no mesmo período deste ano – sendo quatro deles por acidente de trânsito.  “Os homicídios já vinham em tendência de queda desde o final do ano passado e agora conseguimos reduzir estes indicadores na Capital, no Interior, na Grande São Paulo e em todo o Estado”, diz o secretário da Segurança, Fernando Grella Vieira.

A queda acontece após a adoção de uma série de medidas pela SSP e coincide com um recorde de prisões no âmbito do Estado. Dentre as medidas, estão a realização de reuniões bimestrais com os chefes das polícias Civil e Militar de todas as regiões do Estado para discutir ações integradas visando derrubar os indicadores da criminalidade e estabelecer metas de redução.
Fonte: BAND.COM

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Bolsa Família reduz mortalidade infantil

 Uma pesquisa feita para avaliar os impactos do Programa Bolsa Família nas taxas de mortalidade infantil mostra redução de 17% na mortalidade de crianças menores de 5 anos, entre 2004 e 2009. A pesquisa foi feita com dados de cerca de 50% dos municípios brasileiros e revela que o programa contribuiu, principalmente, para a redução dos óbitos em decorrência da desnutrição. A pesquisa registra que o Programa Saúde da Família também contribuiu para a queda dos números. Os dados apontam que a condicionalidade do Bolsa Família de determinar que as crianças estejam com o cartão de vacinação em dia foi um ponto importante, já que aumentou a cobertura de imunização contra doenças como sarampo e pólio. O aumento da renda das famílias beneficiadas, que ampliaram o acesso a alimentos e bens relacionados à saúde, também é citado. Esses fatores foram destacados pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
"O Bolsa Família melhorou a alimentação das mães. Os estudos mostram que as família se dedicam a comprar comida com esses recursos e isso já é um elemento de alteração do padrão de vida da criança. Ter acompanhamento pré-natal também contribui muito porque a criança já é cuidada antes mesmo de nascer", disse.
A pesquisa aponta que o Programa Saúde da Família, que oferece atenção básica à saúde, teve papel na redução da mortalidade causada por doenças como diarreia e infecções respiratórias. A redução no número de grávidas que davam à luz sem receber atendimento pré-natal também foi registrada pela pesquisa.
"Os dois programas se complementam para evitar o adoecimento das crianças na primeira infância. É importante observar como uma pequena quantia de dinheiro pode ter tamanho benefício em relação à mortalidade infantil", avaliou Maurício Barreto, mestre em saúde comunitária e titular em epidemiologia do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A pesquisa foi conduzida pelo mestre em saúde comunitária da UFBA, Davide Rasella, com a participação de pesquisadores da instituição. Os resultados foram publicados pela revista The Lancet, periódico científico da área de saúde, com sede no Reino Unido.
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