terça-feira, 5 de agosto de 2014

Para 95% dos judeus de Israel, guerra é justa

Dentro de Israel, a perceção sobre a guerra em Gaza entre os judeus é quase unânime: ela é correta e necessária. É o que descobriu a pesquisa de julho do Israel Democracy Institute: 95% dos israelenses judeus aprovam o atual conflito. A pesquisa foi feita apenas com judeus, excluindo os árabes israelenses. O instituto não apoia nenhum partido político e mensalmente faz uma pesquisa entre os judeus. A do mês do julho se referia ao ataque a Gaza, por ar e por terra.
95% disse que a operação é completa ou parcialmente justificada. 80% respondeu que ela é completamente justificada. 1,4% não concorda com o ataque. O apoio judeu à guerra é imenso. Para efeito de comparação: a Guerra do Iraque de 2003 era apoiada por “apenas” 72% dos americanos. Outros dados da pesquisa mostram que o povo judeu em Israel, na maioria, é a favor de negociações de paz com a Palestina, mas a maioria não tem esperanças: quase 8 em 10 não crê que a paz será alcançada nos próximos anos. Foto: Cuba Debate
Créditos: Entrefatos

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Israel mantém ataques a Gaza, um dia depois de ONU alertar para 'ultraje moral'

Uma menina de oito anos morreu e outras 30 pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira (4) em um ataque israelense contra um campo de refugiados de Shati, na Cidade de Gaza, pouco após entrar em vigor uma trégua humanitária anunciada por Israel ontem.
De acordo com Ashraf al Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, o ataque aconteceu minutos depois das 10h da manhã (horário local, 4h de Brasília), hora na qual Israel disse que tinha suspendido suas atividades ofensivas na faixa durante sete horas. O ataque atingiu a casa da família Bakri, onde morreu uma das filhas e outras 30 pessoas ficaram feridas.
Uma hora depois, Israel também atacou uma casa no campo de Nusseirat, no coração de Gaza, onde houve um número indeterminado de feridos, segundo o porta-voz. O cessar-fogo foi declarado de forma unilateral por Israel, sob alegação de assim possibilitar à população de Gaza receber provisões.
O Exército israelense anunciou que o cessar-fogo duraria sete horas em grande parte da Faixa de Gaza, mas que não se aplicaria em diversas áreas da cidade de Rafah (no Sul do território), na fronteira com o Egito, onde os militares israelenses continuam sua ofensiva contra militantes do grupo islamita palestino Hamas.
O anúncio do cessar-fogo veio horas depois de as forças israelenses bombardearem uma escola da ONU para refugiados palestinos em Rafah, no qual morreram pelo menos dez civis. O ataque foi qualificado como "um ultraje moral e um ato criminoso", pelo secretário-geral das Nações Unidas, o coreano Ban Ki-moon, em comunicado divulgado por seu porta-voz, no qual também lamenta "outra grave violação da lei humanitária internacional".
O diplomata ressaltou que os refúgios da ONU devem ser zonas seguras e lembrou que "informou repetidamente às Forças Armadas de Israel o local dessas instalações".
Créditos: Rede Brasil Atual

Alta na produção de petróleo ajudou exportações

O aumento nas exportações de petróleo bruto, que contribuíram para o superávit de US$ 1,575 bilhão da balança comercial em julho, teve relação com oportunidades comerciais e crescimento da produção brasileira, disse na última sexta-feira (1°) o diretor do Departamento de Estatísticas e Apoio às Exportações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Roberto Dantas. As vendas do produto cresceram 276% ante o mesmo mês do ano passado, atingindo US$ 2,6 bilhões.

Dantas citou dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), segundo os quais, em maio deste ano, a produção cresceu mais de 9% sobre o mesmo período de 2013 e quase 8% no acumulado do ano. O diretor ressaltou que há, ainda, uma tendência de alta no preço anteriormente em queda. “As empresas vêm detectando oportunidades e veem qual o momento de fazer embarques”, disse, destacando que “não é apenas o principal exportador [Petrobras]”, mas que “outras empresas também aumentaram essa produção [de petróleo bruto]”.
Apesar da alta nas vendas, a conta-petróleo continua deficitária no acumulado do ano. O saldo negativo recuou de US$ 15,4 bilhões nos sete primeiros meses do ano passado para US$ 9,9 bilhões em igual período de 2014. Segundo Dantas, a conta pode alcançar mais equilíbrio, mas continuará no vermelho. “A nossa produção não vai ser autossuficiente a curto e médio prazo. [O petróleo que o Brasil importa] é um petróleo leve. O nosso [produzido localmente] é pesado, destinado mais a óleos combustíveis que à produção de gasolina”, disse, ressaltando que as compras serão em menor volume do que em 2013, quando houve parada para manutenção de plataformas.
Créditos: WSCOM

Instituições financeiras projetam inflação em 6,39% este ano

dinheiroA projeção de instituições financeiras para a inflação caiu pela terceira semana seguida. É o que mostra a pesquisa semanal, feita pelo Banco Central (BC), sobre os principais indicadores econômicos. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,41% para 6,39%, este ano. Em relação a 2015, a projeção subiu de 6,21% para 6,24%.
As estimativas para 2014 e o próximo ano estão acima do centro da meta de inflação (4,5%), que deve ser perseguida pelo BC, e próximas do teto (6,5%).
A taxa básica de juros, a Selic – usada pelo BC para influenciar a economia e consequentemente, a inflação – deve fechar 2014 sem novas alterações, de acordo com as expectativas das instituições financeiras. Atualmente a Selic está em 11% ao ano. Mas em 2015, as instituições financeiras esperam por elevação da taxa, que deve encerrar o período em 12% ao ano.
Na pesquisa do BC também consta a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que passou de 5,56% para 5,49%, este ano, e foi mantida em 4,97%, para 2015. Em relação ao IGP-M, a estimativa foi ajustada de 4,87% para 4,40%, este ano, e segue em 5,61%, em 2015. A projeção para o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 4,34% para 4,33%, este ano, e de 5,52% para 5,53%, em 2015.
Créditos: Agencia Brasil

EUA: Congresso aprova US$ 225 milhões para mísseis de escudo de Israel

O Congresso dos Estados Unidos aprovou na sexta-feira um pacote de US$ 225 milhões para repor os mísseis do escudo de defesa de Israel, o Domo de Ferro, sua última medida adotada antes de um recesso de cinco semanas e após o fracasso do cessar-fogo entre o governo israelense e o Hamas. A Câmara dos Representantes aprovou com ampla maioria (395 votos a favor e oito contra) o fornecimento de recursos adicionais ao Pentágono com o objetivo de ajudar seu aliado israelense, horas depois da votação no Senado, que também foi favorável à medida.
O Domo de Ferro de Israel abateu dezenas de foguetes disparados pelos militantes islamitas do Hamas durante mais de três semanas de conflito entre as partes. O projeto de lei passará agora pela sanção do presidente americano, Barack Obama.
Os Estados Unidos permaneceram ao lado dos israelenses durante o conflito, cuja última tentativa de cessar-fogo fracassou nesta sexta-feira, mas aumentaram um pouco suas críticas a Israel depois que os ataques se intensificaram nas últimas semanas e após a destruição de uma escola destinada aos refugiados palestinos gerenciada pelas Nações Unidas em Gaza.
O Pentágono já havia anunciado na quarta-feira que tinha recebido um pedido de Israel, através de um sistema de emergência estabelecido, para a compra de mais munição e que o mesmo foi aceito.
Entre a munição fornecida através do chamado Inventário de Reservas de Munição de Guerra de Israel estão projéteis para lança-granadas e peças de morteiro de 120 milímetros, o mesmo material de artilharia que provocou a morte de até 19 pessoas na escola-refúgio da ONU na última quarta-feira.
Nesta sexta-feira, as tropas israelenses e o Hamas retomaram os combates pouco antes da entrada em vigor de um cessar-fogo humanitário de 72 horas proposto pela ONU e que tinha sido aceito pelas partes em conflito, que trocaram acusações sobre quem teria violado a trégua.
Segundo informações do porta-voz do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, Ashraf al Qedra, o número de mortos já supera os 1,5 mil, enquanto os feridos chegam a 8,6 mil desde que começou a ofensiva israelense Limite Protetor no dia 8 de julho.
Créditos: Tribuna Hoje

domingo, 3 de agosto de 2014

Microcrédito produtivo aumenta renda familiar em 14,3%

Pesquisa realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) constatou aumento de 14,3% na renda média familiar de clientes do Programa de Microcrédito Orientado do Banco do Nordeste (Crediamigo), considerado o maior programa de microcrédito urbano da América do Sul.
Segundo o estudo, concluído no último semestre, a ampliação da renda deve-se diretamente ao aumento do lucro do negócio, que em todos os intervalos de número de contratações teve importância superior a 62%.
A pesquisa levou em conta duas dimensões: o empreendimento e a qualidade de vida do empreendedor. A população estudada foi composta por clientes com renda familiar mensal situada entre R$ 678 e R$ 5 mil reais, dando origem a dois grupos:  Controle (antes do programa) com 1.549.777 clientes e Tratamento (depois do programa) com 1.106.840  clientes.
Para o grupo de tratamento, foram selecionados clientes que já tivessem realizado no mínimo quatro empréstimos e no máximo 35 no período entre 2005 e 2012. O espaço geográfico definido corresponde aos nove estados da Região Nordeste e ao norte de Minas e Espírito Santo.
De acordo com o Etene, “a estrutura física do empreendimento também é positivamente impactada pelo maior tempo de exposição ao programa demonstrando tendência de redução das atividades realizadas na própria casa do empreendedor e em domicílio e acentuada a tendência de crescimento da atividade realizada em ponto comercial, o que representa maior solidez do microempreendimento”.
Dessa forma, as análises permitem concluir que os recursos do Crediamigo são muito importantes para dar sustentação à atividade econômica, com tendência de melhorias, na medida em que os clientes ficam por mais tempo expostos ao programa.
Sobre o Crediamigo
O Crediamigo é um programa de microfinanças que busca desenvolver o setor microempresarial mediante a oferta de serviços financeiros e de orientação empresarial, de forma sustentável, oportuna e de fácil acesso. Foi referência para a criação do Programa Nacional de Microcrédito (Crescer).
Créditos: Paraíba Total

Tráfico de animais silvestres: Um flagelo brasileiro

Muitas vezes, quando a polícia ambiental chega, os an imais já estão mortosAtravés de uma rede nacional capilar de caçadores e de traficantes, literalmente milhões de pássaros, sobretudo araras, papagaios e periquitos, cobras, borboletas, camaleões, jabutis, onças, macacos, peixes e tartarugas são aprisionados e vendidos tanto no mercado nacional quanto no estrangeiro. A quase totalidade dessas criaturas silvestres não sobrevivem aos processos de captura e de armazenamento para o transporte. Cerca de 90% delas morre antes de ser comercializada, por ferimentos, por sufocação, ou simplesmente por falta de comida e de água.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (Onu), o tráfico de animais silvestres é a terceira atividade ilícita mais lucrativa do planeta, perdendo apenas para o tráfico de drogas e para o tráfico de armas. A Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) estima que o tráfico de animais silvestres movimenta mundialmente cerca de pelo menos dez bilhões de dólares por ano.
O Brasil ocupa um lugar de destaque nessa questão, movimentando aproximadamente quinze por cento desse comércio ilícito, o que equivaleria a cerca de um bilhão e meio de dólares ao ano. Por possuir uma das mais ricas biodiversidades do planeta, nosso país é também um dos mais visados pelos traficantes.
O artigo 1º da Lei nº 5.197/67 (Lei da Fauna) define fauna silvestre como “os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento que vivem naturalmente fora do cativeiro”. Vários tipos de animais que estão na mira de caçadores ilegais e destinados ao tráfico nacional e internacional
Diferentemente do animal doméstico, o animal silvestre não se acostuma ao cativeiro. Quando retirado do seu habitat natural ele reage negativamente, passando inclusive a ter dificuldade de se desenvolver e de se reproduzir em cativeiro. (Por: Luis Pellegrini)
Créditos: Portal Brasil 247