O Congresso dos Estados Unidos aprovou na sexta-feira um pacote de US$ 225 milhões para repor os mísseis do escudo de defesa de Israel, o Domo de Ferro, sua última medida adotada antes de um recesso de cinco semanas e após o fracasso do cessar-fogo entre o governo israelense e o Hamas. A Câmara dos Representantes aprovou com ampla maioria (395 votos a favor e oito contra) o fornecimento de recursos adicionais ao Pentágono com o objetivo de ajudar seu aliado israelense, horas depois da votação no Senado, que também foi favorável à medida.
O Domo de Ferro de Israel abateu dezenas de foguetes disparados pelos militantes islamitas do Hamas durante mais de três semanas de conflito entre as partes. O projeto de lei passará agora pela sanção do presidente americano, Barack Obama.
Os Estados Unidos permaneceram ao lado dos israelenses durante o conflito, cuja última tentativa de cessar-fogo fracassou nesta sexta-feira, mas aumentaram um pouco suas críticas a Israel depois que os ataques se intensificaram nas últimas semanas e após a destruição de uma escola destinada aos refugiados palestinos gerenciada pelas Nações Unidas em Gaza.
O Pentágono já havia anunciado na quarta-feira que tinha recebido um pedido de Israel, através de um sistema de emergência estabelecido, para a compra de mais munição e que o mesmo foi aceito.
Entre a munição fornecida através do chamado Inventário de Reservas de Munição de Guerra de Israel estão projéteis para lança-granadas e peças de morteiro de 120 milímetros, o mesmo material de artilharia que provocou a morte de até 19 pessoas na escola-refúgio da ONU na última quarta-feira.
Nesta sexta-feira, as tropas israelenses e o Hamas retomaram os combates pouco antes da entrada em vigor de um cessar-fogo humanitário de 72 horas proposto pela ONU e que tinha sido aceito pelas partes em conflito, que trocaram acusações sobre quem teria violado a trégua.
Segundo informações do porta-voz do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, Ashraf al Qedra, o número de mortos já supera os 1,5 mil, enquanto os feridos chegam a 8,6 mil desde que começou a ofensiva israelense Limite Protetor no dia 8 de julho.
Créditos: Tribuna Hoje
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