De acordo com Ashraf al Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, o ataque aconteceu minutos depois das 10h da manhã (horário local, 4h de Brasília), hora na qual Israel disse que tinha suspendido suas atividades ofensivas na faixa durante sete horas. O ataque atingiu a casa da família Bakri, onde morreu uma das filhas e outras 30 pessoas ficaram feridas.
Uma hora depois, Israel também atacou uma casa no campo de Nusseirat, no coração de Gaza, onde houve um número indeterminado de feridos, segundo o porta-voz. O cessar-fogo foi declarado de forma unilateral por Israel, sob alegação de assim possibilitar à população de Gaza receber provisões.
O Exército israelense anunciou que o cessar-fogo duraria sete horas em grande parte da Faixa de Gaza, mas que não se aplicaria em diversas áreas da cidade de Rafah (no Sul do território), na fronteira com o Egito, onde os militares israelenses continuam sua ofensiva contra militantes do grupo islamita palestino Hamas.
O anúncio do cessar-fogo veio horas depois de as forças israelenses bombardearem uma escola da ONU para refugiados palestinos em Rafah, no qual morreram pelo menos dez civis. O ataque foi qualificado como "um ultraje moral e um ato criminoso", pelo secretário-geral das Nações Unidas, o coreano Ban Ki-moon, em comunicado divulgado por seu porta-voz, no qual também lamenta "outra grave violação da lei humanitária internacional".
O diplomata ressaltou que os refúgios da ONU devem ser zonas seguras e lembrou que "informou repetidamente às Forças Armadas de Israel o local dessas instalações".
Créditos: Rede Brasil Atual
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