Um depoimento de José Luiz Lavorente, diretor de Operação e Manutenção da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano), à Corregedoria Geral da Administração do governo estadual revela que um consultor envolvido com o pagamento de propina a políticos do PSDB durante licitações de trens e metrô acompanhava o andamento de contratos e participava de reuniões técnicas na sede da estatal paulista. As informações foram publicadas na quinta (2) pelo jornal Folha de S.Paulo. O consultor Arthur Teixeira teria representado diversas empresas junto à CPTM, entre elas a espanhola CAF, a canadense Bombadier e a francesa Alstom, empresa acusada por executivos da Siemens de participar de esquema que pode ter superfaturado mais de R$ 500 milhões em obras do metrô em São Paulo e no Distrito Federal. Os contratos intermediados por Teixeira junto à CPTM chegariam a R$ 744 milhões.
Em resposta ao jornal, os advogados de Lavorente e Teixeira negaram participação em cartel; a CPTM informou que as empresas são responsáveis por nomear seus representantes e que não pode limitar a participação de consultores durante as reuniões de execução dos contratos.
Foto: RBA
Créditos: Rede Brasil Atual
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