A título de angariar apoio das prefeituras para a aprovação da Reforma da Previdência, o presidente Michel Temer, segundo reportagem, consentiu, que fosse derrubado um veto dele contra a lei que reduz o débito dos municípios com o INSS.
Uma medida provisória, passada em maio já promovia esse perdão de débitos, conhecido como "encontro de contas", além do parcelamento da dívida em até 200 vezes. Porém, o trecho tratando do "encontro de contas" havia sido vetado pelo próprio Temer, a mando de sua equipe econômica. Agora, Temer concordou que a medida fosse repelida por unanimidade, em votação esvaziada no Congresso Nacional. Segundo estimativas de parlamentares, e da Confederação Nacional dos Municípios, o perdão das dívidas resultará em uma arrecadação de R$ 15 Bilhões a menos.
Como parte do acordo, também foi aprovado no Congresso um projeto de lei que realoca quase R$ 7 Bilhões do orçamento para a Presidência da República e ministérios, sendo que disso, 100 milhões irão para o setor de Comunicação Institucional da Palácio do Planalto, para fabricar mais propaganda a favor das medidas draconianas do governo.
Este não passa de mais um do inúmeros exemplos de como Temer, enquanto aponta falta de dinheiro do governo como motivo para os ataques, continua a deixar jorrarem bilhões de reais, não só para compra de votos como com concessões às grandes empresas capitalistas.
Enquanto Temer brinca de desperdiçar dinheiro do governo para aprovar seus ataques aos trabalhadores, o orçamento nacional continua em penúria, espoliado por corruptos, capitalistas e pela Dívida Pública. Este não foi o primeiro, nem será o último caso em que Temer mostra que de "responsável" não tem nada, e que seu governo não serve à renovação ou à reforma, mas aos capitalistas. O saque do dinheiro dos trabalhadores, promovido por Temer para aprovar o roubo de seus direitos não pode continuar!. Por Alexandre Alves Miguez
Créditos: Esquerda Diário
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