Os preços do gás de cozinha para uso residencial em botijões de até 13 kg (GLP P-13), vão aumentar em 4,5% nas refinarias, em média, a partir da 0h de domingo (5). No ano, o preço médio do gás de cozinha acumula alta de 15,58%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Desde junho, a Petrobras anunciou cinco aumentos e uma redução para o gás de cozinha.
Segundo a companhia, a causa principal do reajuste é a “alta das cotações do produto nos mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela proximidade do inverno no hemisfério norte”. Ainda conforme a companhia, a variação do câmbio também contribuiu para a necessidade do aumento.
A Petrobras informou que a elevação foi aplicada sobre os preços praticados nas refinarias sem incidência de tributos. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, o preço para o consumidor dependerá de cada distribuidora e revendedora.
Pelos cálculos da companhia, se a alta for repassada integralmente aos preços finais, o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 2%, cerca de R$ 1,21 por botijão, caso sejam mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
De acordo com a Petrobras, o reajuste acompanha a política de preços divulgada no início de junho. O último aumento entrou em vigor no dia 11 de outubro deste ano. A alteração que valerá a partir de domingo não se aplica ao gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado a uso industrial e comercial.
O "tarifaço" de Temer inclui o aumento da conta de luz que ficará mais cara também neste mês, com a bandeira tarifária de nível mais alto no sistema criado em 2015. Mas além disso, o governo também reajustou em 43% o valor da bandeira, passando de R$ 3,50 para R$ 5 a cada 100 kWh.
O aumento é temporário, mas a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) busca tornar fixo o novo valor, o que depende de aprovação. A bandeira nível 2 é adicionada na conta de energia elétrica como forma de gerar receita para que as empresas de energia possam cobrir custos com termelétricas, mais usadas em períodos de seca, como o atual.
Por outro lado, o governo de Michel Temer anunciou pela segunda vez desde agosto, a redução do salário mínimo para 2018. Segundo o Ministério do Planejamento, o valor será de R$ 965, uma queda de mais R$ 4 frente ao que havia sido publicado anteriormente. Em comparação à projeção inicial de R$ 979, a diferença é de R$ 14. Foto: EBC.
Créditos: RBA
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