domingo, 9 de fevereiro de 2014

Avião contratado pela Sabesp para induzir chuva não funciona, diz especialista

cantareira_Luciano-Claudino.jpg  Iniciada esta semana, a operação contratada pela Sabesp, estatal de abastecimento e saneamento paulista, para tentar induzir chuvas sobre o reservatório Cantareira é vista como inútil por quem acompanha o setor. O processo, chamado de "semeadura de nuvens", é feito pela empresa Modclima e consiste em pulverizar partículas de água entre as nuvens para causar um efeito "bola de neve": somadas à umidade das próprias nuvens, as partículas se transformariam em gotas pesadas demais para flutuar na atmosfera, causando precipitação. Poderia ser uma solução criativa para um quadro emergencial, já que o sistema conta com apenas 22% de sua capacidade total neste verão seco e quente, não fosse o fato de que, com as condições de clima e de infraestrutura atuais, a técnica não funciona.
"Teoricamente, a técnica funciona, mas há condições. Em primeiro lugar, você precisa ter umidade no ar para poder desencadear esse processo, e estamos em período de seca", explica a professora Maria Assunção da Silva Dias, do Instituto de Ciências Atmosféricas da USP. "Além disso, você precisa atingir um grande número de nuvens em um curto espaço de tempo para criar uma chuva suficiente para abastecer um reservatório de água. Não adianta chover em um único ponto, tem de chover muito sobre uma área muito grande da superfície do reservatório", completa. Segundo a professora, mesmo que essas condições fossem atendidas, não existem estudos científicos que comprovem o sucesso da técnica.
"Não entendo com base em qual indicador o governo estadual mantém esses contratos, já que os resultados não podem ser medidos. Toda época de seca eles voltam com os aviões, e os resultados nunca são perceptíveis", comenta Maria Assunção. "A logística para fazer essa teoria funcionar é muito complicada. Existe um momento exato para atingir a nuvem e causar a condensação de gotas, e, se o processo de evaporação já tiver começado, não funciona."
O Sistema Cantareira é um dos maiores do mundo, com área de drenagem de 2.307 km², mas, de acordo comreportagem da TV Cultura de 2009, apenas uma aeronave prestava o serviço de indução de chuva ao governo estadual naquele anoSabesp e Modclima foram procuradas pela RBA para confirmar os valores do contrato, a quantidade de aeronaves que prestam serviço atualmente e os resultados obtidos por meio da prática, mas não ofereceram respostas. Registros no Diário Oficial do Estado, porém, dão conta de que os contratos da Sabesp com a empresa têm valor médio de R$ 1,5 milhão por contratação, sempre feita sem licitação por se tratar da única prestadora de serviço na área. 
LUCIANO CLAUDINO/FRAME/FOLHAPRESS
Créditos: Rede Brasil Atual

Tem emprego no Brasil como nunca se viu

Tem emprego no Brasil como nunca se viu
Em 2013, o país experimentou seu menor índice de desemprego constatado por meio da atual metodologia, com apenas 5.3% da população economicamente ativa sem uma alternativa formal de renda.
  A notícia, na teoria, é boa, sobretudo quando se isola o mês de dezembro, período tradicionalmente turbinado pela oferta de vagas temporárias de trabalho, principalmente no varejo, em função das vendas de natal. No último mês de 2013, o país alcançou 4,3% de desemprego, cenário considerado por muitos de pleno emprego. Mas como eu disse, a história é boa apenas na teoria. Quando se observa os números do levantamento realizado pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, responsável pelas pesquisas em escala federal, nota-se que, na prática, isso não é lá essa coisas.

O desemprego é baixo não devido à economia brasileira em expansão em 2013, o que não aconteceu,  mas, sim, dado à herança de uma conquista já um pouco mais antiga, de sete, oito anos atrás, caracterizada pela expansão da renda da base da pirâmide social, ou se preferir, o aumento do poder de compra dos mais pobres. Explico: com um pouco mais de dinheiro no bolso, as famílias passaram a se dar ao luxo de pisar um pouco no freio, possibilitando que um filho opta-se por estudar  em vez de  trabalhar. Ou a mãe largando a ocupação profissional para cuidar da casa e dos filhos com mais atenção. 
Ao parar de procurar emprego, a mãe e o filho de nosso exemplo abandonaram a condição de economicamente ativas e, consequentemente, não entram mais na base de cálculos de empregados e desempregados da agência de estatísticas federal. Assim, não é que o volume de criação de empregos cresceu, mas foi a população economicamente ativa que diminuiu. E isso é bom para a economia? Na verdade, não. O que faz girar as engrenagens do mercado é o consumo. E quanto mais dinheiro, maior o poder de compra. Então o Brasil perde a demanda de compradores. Não é nenhuma tragédia, claro. O importante é que as pessoas que querem trabalhar, trabalham. Mas também não é para sair por ai soltando rojão.
Aliás, já que estamos falando de trabalho, vale ressaltar uma coisa nesse setor, uma outra características que ganhou visibilidade com o estudo do IBGE - esse dado, já mais preocupante. A atividade industrial está perdendo poder de atração de trabalhadores. Há dez anos, 17,6% das pessoas ocupavam um cargo na indústria aqui no Brasil. Em 2013, esse número caiu para 15,8%. Sabe o que significa isso? Que o setor da economia local que oferece os melhores salários está gerando menos emprego. Na verdade, está reduzindo de tamanho. Quem vem absorvendo essa mão de obra é a área de serviços, a que mais cresce (13,4% para 16,2% em igual período) e, justamente, a que pior remunera.
Caldo azedou
Já que estou no espinhoso campo da economia (prometo não me alongar no tema, mas tenho de aproveitar a rara oportunidade), uma decisão recentemente tomada pelo banco central dos Estados Unidos, o FED (Federal Reserve), azedou a relação dos emergentes com a turma que comanda o mercado financeiro no mundo.
O FED vinha ajudando o mercado norte-americano com um pesado programa de injeção de capital. Por mês, comprava US$ 75 bilhões em títulos de dívidas. Isso deixava os bancos de lá tranquilos, com muita liquidez, incluindo ai as muitas e influentes aplicações subsidiárias que eles mantêm em países como o Brasil, a Rússia, Turquia e todos os outros emergentes.
Mas aconteceu que, nos últimos meses, o mercado interno dos EUA começou a dar claros sinais de aquecimento e, mais que depressa, o FED anunciou que vai começar a reduzir esse aporte de recursos. Já para fevereiro serão US$ 10 bilhões a menos. E tudo indica que a torneira fechará de vez até dezembro que vem.
Com isso, os senhores do dinheiro do mundo (uma turma bem restrita) resolveram suspender parte do seu capital em aplicações de risco, o que em tese representa tirar dinheiro dos emergentes. O presidente do Banco Central brasileiro, Alexandre Tombini, fez recentemente uma boa metáfora sobre o momento. Segundo ele, a decisão dos EUA começou a funcionar como um grande “aspirador de pó” de dólares. Há risco de secura por parte desses países em linhas de financiamento, tão importantes para projetos estruturantes.
Até agora quem mais sofreu com o novo momento foi a Argentina e a Turquia. O país europeu (é também asiático, dependendo do lado da ponte que se está em Istambul) anunciou um pesado aumento de juros. Já a Argentina, tornada vulnerável ao longo de anos atrapalhados de kirchnerismo, experimenta forte fulga de capitais. O país provavelmente vai precisar da ajuda do Brasil para se segurar. Bom, esse é só o início de uma turbulência. Segundo o governo brasileiro, aqui estamos protegidos. Esse tem sido o discurso protocolar em casos de instabilidade. Vamos torcer para que estejam certos. Renato Jakitas  A opinião do autor pode não coincidir com a opinião da redação.
Créditos: Voz da Russia

sábado, 8 de fevereiro de 2014

FGTS corrigido pode ser o dobro

O trabalhador brasileiro teria o dobro do saldo atual do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com a correção monetária pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). O cálculo foi feito pelo Instituto FGTS Fácil, considerando os depósitos na conta do fundo em julho de 1999 até 10 de janeiro de 2014. 
Na simulação, é considerada a remuneração dos depósitos pela Taxa Referencial (TR), mais 3% ao ano, e comparada com a correção pelo INPC, durante o período de 15 anos. 

Exemplificando: o trabalhador com saldo de R$ 1 mil em julho de 1999 tem hoje na conta R$ 1.990,02, considerando a TR mais 3% ao ano. Com a remuneração pelo INPC, ele teria o equivalente a R$ 4.005,92. Uma perda acumulada R$ 2.015,90 (101,30%) até 10 de janeiro de 2014, quando a Caixa Econômica Federal divulgou a última remuneração do saldo do FGTS. Na tabela divulgada pela ONG FGTS Fácil, é considerado o saldo de até R$ 20 mil, cuja perda estimada é de R$ 40.138 no mesmo período. Na simulação, não foram considerados os saques. Vale o valor integral no fundo.

De acordo com o presidente do Instituto FGTS Fácil, Mário Avelino, qualquer trabalhador poderá fazer o cálculo de suas perdas com o expurgo da TR. O primeiro passo é obter o extrato analítico na Caixa desde julho de 1999 até janeiro de 2014. Em seguida, basta acessar o site www.fgtsfacil.org.br, preencher um cadastro com seus dados pessoais (em cinco passos, conforme mostra o vídeo) e completar uma planilha com todos os lançamentos mês a mês na conta do FGTS. Devem ser registrados também os saques durante o período. O aplicativo disponível fará a simulação das perdas com a remuneração atual pela TR.

O passo seguinte é decidir se entra com uma ação individual ou coletiva para pedir a correção monetária do saldo do FGTS pela inflação. O trabalhador deve ter cautela porque pode se beneficiar da ação civil pública (ACP) coletiva patrocinada pela Defensoria Pública da União (DPU). O processo tramita na 4ª Vara da Justiça Federal do Rio Grande do Sul(RS). Em Pernambuco, o núcleo da DPU tem atendido os trabalhadores em busca de orientação sobre a ação.

Na ação coletiva, os defensores públicos Fernanda Hahn e Átila Ribeiro Dias reinvindicam a remuneração do saldo do FGTS por um índice inflacionário que reponha as perdas financeiras dos cotistas. O julgamento valerá para os brasileiros que tinham depósitos no FGTS a partir de julho de 1999, porque o juiz Bruno Brum Ribas decidiu pela abrangência nacional da ação. Em seu despacho, o magistrado acata o pedido, mas só vai analisar o mérito no julgamento da ação. Do Diário de Pernambuco.
Créditos: Paraíba Total

Calor pode levar à confusão mental, sonolência e até a morte

Desde o fim do ano passado, boa parte do Brasil vem enfrentando uma forte onda de calor com termômetros que passam dos 30º C e sensações térmicas além dos 50º C. Regiões do Sudeste, inclusive, chegaram a bater recordes nas temperaturas dos últimos 70 anos. De acordo com especialistas ouvidos pelo R7, o calor que atrai as pessoas para praias e piscinas também pode se tornar um grande vilão para a saúde. 
O clínico Paulo Olzon, presidente da Associação dos Médicos da Escola Paulista de Medicina, afirma que a desidratação é a principal consequência do calor excessivo e, se não tratada adequadamente, pode matar.
— O calor excessivo pode matar, especialmente os idosos que têm mais dificuldade de lidar com aumento da temperatura corporal e de sentir sede. Se ele morar sozinho, o risco aumenta porque a desidratação pode passar despercebida.No verão de 2010, por exemplo, a onda de calor chegou a provocar 32 óbitos em Santos, litoral paulista, em apenas dois dias de fevereiro. Em julho passado, pesquisa da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres atribuiu ao calor entre 540 e 760 mortes ocorridas naquele período na Grã-Bretanha. A médica fisiologista e professora da Santa Casa de São Paulo Cristiane Lopes ainda explica que o calor diminui a pressão arterial, o que pode ocasionar tonturas e desmaios.
— Há também uma diminuição do fluxo de sangue no cérebro. É por isso que, geralmente, as pessoas ficam mais indispostas no calor. Quando o corpo está doente, ele manda todas as suas energias para combater essa doença. Assim, o calor acaba fazendo com que o organismo fique ainda mais enfraquecido.
Veja dicas e fuja das doenças mais comuns nos dias quentes
Além das tonturas e desmaios, Olzon acrescenta que as principais consequências da desidratação são náusea, confusão mental, sonolência e arritmias cardíacas. Por isso, a primeira dica do especialista para driblar o mal-estar é beber água sempre que sentir sede.
— Não há uma quantidade recomendada por dia, mas é importante prestar atenção no sinal do corpo, que é a sede. No caso de idosos, é preciso ofertar o líquido com mais frequência. Biquíni molhado aumenta chance de infecção urinária
Além da água para hidratar, o nutrólogo Guilherme Moura, do Hospital Nossa Senhora das Graças,  avisa que podem ser consumidos leite, água de coco, isotônicos e sucos, mas não se deve ter como base de hidratação bebidas alcoólicas ou refrigerantes com cafeína, pois eles atuam como diuréticos. No Estado de São Paulo, nos dias de tempo seco há aumento de 30% na procura de serviço na rede pública. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, a maior parte dos que buscam ajuda sofre especialmente de desidratação e problemas respiratórios.Calor pode provocar bactérias na região íntima. Veja dicas e fuja dos problemas
Segundo Olzon, o ar seco e a poluição também prejudicam a saúde. Atrapalham o funcionamento respiratório, o que predispõe a infecções dos brônquios e pulmões, causando pneumonia e sinusite. A dica nesta situação é recorrer ao umidificador de ar. — A melhor forma de prevenir tudo isso é mudar de São Paulo e morar na montanha.
Créditos: WSCOM/R7.

Mundo contempla ‘maremoto’ de câncer, diz OMS

Célula de câncer de pele (SPL)A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que o mundo o risco de enfrentar um "maremoto" de casos de câncer nos próximos anos, e os gastos com o tratamento da doença estão ficando descontrolados em todo o mundo. Segundo o alerta da entidade, feito no Dia Mundial do Câncer, o número de casos da doença deve chegar a 24 milhões até 2035, mas metade deles pode ser prevenido. Para tanto, existe uma "necessidade real" de ampliar os esforços preventivos, combatendo tabagismo, a obesidade e o alcoolismo.
No Brasil, um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde e pelo Inca (Instituto Nacional do Câncer) no ano passado indica que haverá 576.580 casos diagnosticados apenas neste ano. O relatório prevê que os tipos com maior incidência serão o câncer de pele, de próstata e de mama.
Um estudo divulgado em 2013 no periódico Lancet Oncology, previa um aumento de 38,1% nos casos de câncer no país ao longo desta década, passado de 366 mil casos em 2009 para mais de 500 mil em 2020.
No mundo, estima-se que 14 milhões de pessoas sejam diagnosticadas todos os anos com câncer, segundo a OMS. A previsão é de que esse número aumente para 19 milhões em 2025 e 24 milhões em 2035, com os países emergentes concentrando os novos casos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que 576 mil brasileiros desenvolvam câncer em 2014, o mesmo número esperado para 2015. "O câncer de pele do tipo não melanoma (182 mil casos novos) será o mais incidente, seguido pelos tumores de próstata (69 mil) e mama feminina (57 mil)", diz a nota.
Os dados mostram, no entanto, uma redução na incidência dos casos novos de cânceres do colo do útero e de pulmão, de acordo com o Inca.
Consultado pela BBC Brasil, o Ministério da Saúde informou que o investimento em assistência a pacientes com câncer cresceu 26% em dois anos.
"O recurso alocado para o diagnóstico e tratamento da doença passou de R$ 1,9 bilhão, em 2010, para R$ 2,4 bilhões, em 2012. Além desses recursos, estão reservados ao setor, para o período de 2011 a 2014, R$ 4,5 bilhões em programa estratégico de prevenção do câncer de colo do útero e de mama, que prevê também o fortalecimento da rede de assistência e diagnóstico precoce", disse o ministério em nota.
De acordo com o ministério, com o aumento de recursos "foi possível ampliar em 17,3% o número de sessões de radioterapia" e em "14,8% as de quimioterapia".
Bernard Stewart, um dos editores do relatório da OMS, diz que a prevenção tem "um papel crucial no combate ao maremoto de câncer que estamos vendo surgindo em todo o mundo".
Ele explicou que o avanço da doença está associado, em muitos casos, aos hábitos das pessoas e citou o exemplo dos australianos que costumam tomar sol nas praias "até que cozinham de forma homogênea em ambos os lados".
"Em relação ao álcool, por exemplo, nós estamos cientes dos seus graves efeitos, sejam eles acidentes de carro ou agressões. Mas há um problema que não é discutido simplesmente porque não é reconhecido, especialmente envolvendo o câncer."
"Há coisas que devem estar na pauta de discussões: modificar a disponibilidade do álcool, a rotulagem do álcool, a promoção do álcool e o preço do álcool", afirmou.
Stewart disse que um argumento similar pode ser apresentado em relação ao açúcar, que impulsiona a obesidade, que por sua vez eleva o risco de tumores.Da BBC Brasil.
Créditos:BBC Brasil

Síria: Pessoas evacuadas de Homs foram usadas como "escudos humanos"

Pessoas evacuadas de Homs foram usadas como "escudos humanos"Na Síria, começou uma operação de três dias para evacuar os civis do bairro antigo da cidade de Homs, bloqueado por militantes islamitas. Dezenas de pessoas já deixaram a cidade.



De acordo com um correspondente do canal de televisão Surya, que se encontra no acampamento para onde foram evacuados os moradores de Homs, "o governo sírio tomou todas as medidas para arrancar os moradores da cidade de Homs das mãos dos terroristas, que os usavam como "escudos humanos". "As pessoas estão esgotadas, especialmente os cidadãos idosos", disse o jornalista.Foto: RIA Novosti
Créditos: Voz da Russia

João Paulo Cunha renuncia ao mandato de deputado federal

O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) encaminhou ontem (7) sua carta de renúncia ao secretário-geral da Câmara dos Deputados, Mozart Paiva. O documento foi entregue pelo advogado de João Paulo, Luiz Eduardo Yukio Egami, às 20h21, na Secretaria-Geral da Casa.
“É com a consciência do dever cumprido e baseado nos preceitos da Constituição Federal e no Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que eu renuncio ao meu mandato de deputado federal”, diz o breve texto assinado por João Paulo.
Além disso, o documento traz uma pequena citação do escritor e jornalista cubanoLeonardo Padura, que diz: “... pois a dor e a miséria figuram entre aquelas poucas coisas que, quando repartidas, tornam-se sempre maiores”.
João Paulo Cunha está preso na Complexo Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, cumprindo pena por ter sido condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Além de João Paulo, estão presos os ex-deputados José Genoino, Pedro Henry e Valdemar Costa Neto. Todos eles, condenados no mesmo processo, renunciaram depois da prisão.
Créditos: Agencia Brasil