Homens que relataram estresse permanente têm um risco significativamente maior de desenvolver diabetes tipo 2. É o que revela estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
Pesquisa sugere que risco de doença em homens com exposição frequente a situações estressantes é 45% maior.
A equipe de pesquisa recolheu dados de um total de 7.500 homens nascidos entre 1915 e 1925 durante um período de acompanhamento de 35 anos.
Da amostra total, 6.828 homens, sem qualquer história prévia de diabetes, doença coronária ou acidente vascular cerebral foram analisados. Um total de 899 desses homens desenvolveram diabetes durante o acompanhamento.
O nível de estresse no início do estudo foi medido utilizando uma única pergunta na qual os participantes foram convidados a classificar seu grau de estresse em uma escala de seis pontos, com base em fatores como ansiedade, irritação e dificuldade em dormir relacionadas com as condições de trabalho ou em casa.
No início do estudo, 15,5% dos homens relataram estresse permanente relacionado com as condições de trabalho ou em casa, seja durante o ano anterior ou durante os últimos cinco anos.
Os resultados mostram que os homens que relataram estresse permanente tiveram um risco 45% maior de desenvolver diabetes, em comparação com os homens que relataram ter estresse periódico ou nenhum nível de estresse.
A ligação entre estresse e diabetes foi significativa, mesmo após ajuste para idade, nível socioeconômico, a inatividade física, IMC, pressão arterial e uso de medicação hipotensora.
"O estresse hoje não é reconhecido como uma causa evitável de diabetes. Como o nosso estudo mostra que há uma ligação entre estresse independente e o risco permanente de desenvolver diabetes, ele sublinha a importância da medida preventiva", afirma o líder da pesquisa Masuma Novak.
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