O trabalho envolveu 2.401 crianças da Finlândia e 1.375 crianças na Austrália, com idades entre três e 18 anos. Os autores fizeram perguntas sobre os hábitos tabagistas dos pais, além de usar ultrassonografias para medir a espessura das paredes das artérias das crianças quando atingiram a idade adulta - 20 anos após o início da pesquisa. Esse é o primeiro estudo a acompanhar crianças até à vida adulta, a fim de examinar a associação entre a exposição ao tabagismo dos pais e aumento da espessura da camada íntima-média - medida das duas camadas mais internas da parede arterial - na idade adulta.
Os cientistas descobriram que a camada íntima-média da carótida na fase adulta foi 0,015 milímetro mais espessa naqueles que tinham os dois pais tabagistas do que naqueles cujos pais não fumaram. Eles estimaram que o fumo passivo em casa adiciona 3,3 anos para a idade de vasos sanguíneos conforme as crianças crescem.
Apesar de as diferenças na espessura das artérias serem modestas, é importante considerar que elas aparecem com a exposição a apenas um fator de risco - no caso, o fumo passivo. Isto é, crianças que sofrem esse risco na idade podem ter diversos outros fatores associados, como obesidade e pressão arterial elevada, que podem interferir ainda mais no risco.
Perigos ao fumante passivo vão além de inalar a fumaça tóxica
Antes o incômodo fosse apenas o cheiro forte impregnado nas roupas e no cabelo. Mas os problemas são muito mais graves para quem é obrigado a conviver com a fumaça do cigarro dos outros. "O fumante passivo corre tantos riscos quanto o dependente em tabaco. Muitas vezes até mais do que o próprio fumante", afirma o pneumologista Sergio Ricardo Santos, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). "Não importa quem acendeu o cigarro, o que interessa é quem inalou a fumaça". Se você é fumante, veja os riscos que as pessoas à sua volta sofrem por causa disso. E, caso não fume, fique atento à qualidade do ar que você inala. Foto: Anotacoesdeumabiologa.blogspot.com
Antes o incômodo fosse apenas o cheiro forte impregnado nas roupas e no cabelo. Mas os problemas são muito mais graves para quem é obrigado a conviver com a fumaça do cigarro dos outros. "O fumante passivo corre tantos riscos quanto o dependente em tabaco. Muitas vezes até mais do que o próprio fumante", afirma o pneumologista Sergio Ricardo Santos, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). "Não importa quem acendeu o cigarro, o que interessa é quem inalou a fumaça". Se você é fumante, veja os riscos que as pessoas à sua volta sofrem por causa disso. E, caso não fume, fique atento à qualidade do ar que você inala. Foto: Anotacoesdeumabiologa.blogspot.com
Créditos:WSCOM/Minha Vida
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