No Brasil, de acordo com a ONU, o analfabeto é, na sua maioria, nordestino, negro, com baixa renda e com faixa de idade entre 40 e 45 anos. Celebra-se neste 8 de setembro o Dia Internacional da Alfabetização, que é promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Nos últimos 14 anos, a taxa de analfabetismo caiu 4,3%. Todavia, os dados mais recentes do IBGE revelam que 8,3% da população com mais de 15 anos é analfabeta. Este percentual representa aproximadamente 13,2 milhões de brasileiros. Em zonas rurais, os dados do programa chamado “Educação para Todos”, da UNESCO, revelou que este índice chega a 25%.
A alfabetização pode ser definida como “um processo no qual o indivíduo absorve a gramática e as variações da língua. Esse processo não se resume apenas na aquisição de habilidades mecânicas de saber ler e escrever, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, dar significado e produzir conhecimento.
Todas essas capacidades só serão concretizadas se os alunos tiverem acesso aos matérias didáticos. O aluno precisa se deparar com os usos sociais da leitura e da escrita.
A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e de uso da linguagem de maneira geral. A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, mediante o estabelecimento de novos tipos de intercâmbios com outros indivíduos, o acesso aos bens culturais e às facilidades oferecidas pelas instituições sociais.
A alfabetização é um fator propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo.
Créditos: Rádio Vaticano
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