O Zika vírus, conhecido em todo o País por sua relação com a microcefalia, também pode ser transmitido sexualmente. O alerta é feito pelo Ministério da Saúde, que está lançando a edição de 2016 da campanha nacional contra os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, que também são vetores do vírus.
Pesquisas científicas confirmam a existência da possibilidade de transmissão sexual do Zika. Por esse motivo, é imprescindível que a população utilize preservativos – masculinos ou femininos – em todas as relações. Além da prevenção contra o vírus, a camisinha também impede a contaminação por HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. A rede pública de saúde de todo o Brasil distribui preservativos gratuitamente.
O ministério recomenda ainda que, além do uso dos preservativos, as mulheres grávidas façam os exames pré-natal corretamente durante toda a gestação. O acompanhamento médico ao longo dos nove meses é importante para evitar a chamada transmissão vertical do vírus, que é a transmissão da mãe para o feto.
A prevenção é a melhor maneira de se evitar a zika, que tem como principal consequência a microcefalia em bebês tidos por mulheres que contraíram a doença durante a gravidez. A microcefalia é uma malformação congênita na qual o cérebro do portador é inferior ao considerado normal para uma pessoa da mesma idade e provoca dificuldades motoras e intelectuais, prejudicando a qualidade de vida.
Para que o trabalho de prevenção seja feito da melhor maneira possível, as famílias devem liberar a entrada dos agentes de saúde em suas casas para verificar a existência de focos de água parada, que são criadouros do Aedes. Os profissionais, devidamente identificados com credenciais do Ministério da Saúde, farão a varredura completa no local para identificar situações de risco e eliminar o mosquito.
O alto número de infecções pelo vírus tem preocupado as autoridades de saúde do Brasil e do mundo. Segundo a pasta, no início do ano estavam em investigação em todo o País 3.530 casos de microcefalia em bebês, todos possivelmente relacionados à zika. Os registros foram feitos em 724 municípios de 21 Estados. Apesar do alto número, a resposta do Ministério da Saúde diante da proliferação da doença fez o Brasil ser referência no que diz respeito às respostas para o problema e às medidas que servirão de base para a comunidade científica internacional.
O Governo Federal está lançando campanha para combater os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O objetivo da ação é alertar a população para a importância da prevenção por meio da eliminação dos focos de reprodução do inseto. Além da zika, os mosquitos também transmitem a dengue e a chikungunya, sendo que as duas podem levar o paciente à morte. Fonte: IG.
Créditos: Focando a Notícia
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