Segundo Polato, "estima-se que 80% a 90% da incidência de câncer de pulmão seja atribuída ao fumo. Isso é alarmante pois, no Brasil, esta variedade de câncer é a segunda que mais acomete homens e quinta em mulheres" . Ele explica que, mesmo submetidos à cirurgia ou rádio e quimioterapia, cerca de 8 em cada 10 doentes morrem num prazo de cinco anos.
Além do cigarro, outro fator que compete para que o câncer de pulmão cause tantas mortes é a dificuldade em realizar seu diagnóstico precocemente. " Ainda não existem medidas eficazes pra o diagnóstico precoce em grandes populações, ao contrário do que acontece com câncer de mama, que pode ser detectado pela mamografia ou toque. Decorre disso que a maioria dos pacientes tem diagnóstico em estádios avançados, resultando em um tratamento paliativo na maioria dos casos" , diz o autor.
Na base da campanha contra o câncer de pulmão está uma legislação mais rígida para o comércio e consumo de tabaco, além da preparação e valorização dos profissionais nas Unidades Básicas de Saúde com a criação de um plano de carreira que estimule a interiorização dos médicos em todo território nacional. " Combinando prevenção, diagnóstico e tratamento mais eficazes, é possível vencermos esta guerra que, por enquanto, estamos perdendo" , completou Polato.
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