As duas estratégias foram debatidas há dez dias em reunião com Lula, em São Paulo. Voltaram à pauta na segunda-feira em almoço em Brasília do qual participaram integrantes do partido.
A operação de rifar a candidatura própria e apoiar um aliado reedita articulação de 2009 para tentar emplacar Ciro Gomes (PSB-CE), ex-ministro de Lula, candidato a governador de São Paulo. Na ocasião, o ex-ministro chegou a trazer o título eleitoral do Ceará para São Paulo, mas o plano naufragou diante da resistência do PT paulista - e da falta de entusiasmo do próprio Ciro.
O ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza, cotado para presidir o PT paulista, comentou as prioridades do partido.
— Todas as soluções são possíveis. Lula já me disse que o fundamental é ganhar o governo do Estado. Vamos fazer um esforço muito grande para isso acontecer. A nossa prioridade é derrotar os tucanos em São Paulo. Para isso se configurar, não vamos medir esforços.
Para o líder da bancada petista na Assembleia, Alencar Santana, o partido tem de lançar um quadro próprio.
— O PMDB com certeza é um aliado forte, mas hoje defendemos a candidatura de alguém do PT. Por enquanto, não está no nosso horizonte não ter essa candidatura.
A operação tem outro agravante. O PT pretende se aliar em 2014 com o PSD, de Gilberto Kassab, que pode ficar com a vaga para o Senado. Haveria, portanto, outro desgaste interno, dessa vez ao rifar a candidatura de Eduardo Suplicy à reeleição no Senado para dá-la ao PSD. O PT indicaria um nome para vice-governador na chapa do PMDB.
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