A produção de petróleo nos campos da chamada província marinha do pré-sal atingiu, na quinta-feira, 20 de fevereiro, a marca de 407 mil barris por dia – um novo recorde de produção diária.
Esta marca foi alcançada oito anos após a descoberta das jazidas a mais de sete mil metros de profundidade, e configura um recorde mundial. Na área americana do Golfo do México, por exemplo, foram necessários 19 anos depois da primeira descoberta do petróleo para se alcançar a produção de 400 mil barris por dia. Em outra área brasileira, na chamada Bacia de Campos, foram 16 anos. E no mar do Norte, na Europa, nove. E, diferentemente dessas áreas, na camada do pré-sal a produção ocorre em águas superprofundas, o que torna o resultado obtido ainda mais expressivo.
Segundo a Petrobras, empresa de economia mista cujo acionista majoritário é o governo brasileiro, a marca de 407 mil barris diários foi obtida com a contribuição de apenas 21 poços produtores, o que mostra a elevada produtividade dos campos já descobertos na camada pré-sal. Desses poços, dez estão localizados na Bacia de Santos, que responde por 59% da produção (240 mil barris por dia). Os demais 11 poços estão localizados na Bacia de Campos e respondem por 41% da produção (167 mil barris por dia). Atualmente, a produção do pré-sal ocorre em dez diferentes plataformas.
A Petrobras prevê ainda para este ano a entrada em operação de três novas plataformas no pré-sal, e entre 2015 e 2016, de mais oito. Isso permitirá que a produção de petróleo no pré-sal supere, já em 2017, um milhão de barris de petróleo por dia. De acordo com o Plano de Negócios da Petrobras, os investimentos na área do pré-sal chegarão a US$ 52,2 bilhões até 2017.Foto: RIA Novost
Créditos: Voz da Russia
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