Em julho de 2014, em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff e o presidente russo, Vladimir Putin, assinaram acordo que prevê o aumento das trocas comerciais entre as duas nações. Em visita oficial à Rússia, o vice-presidente brasileiro, Michel Temer, afirmou que o intercâmbio comercial entre os países deve alcançar, em breve, o patamar de US$ 10 bilhões anuais. “Queremos incrementar cada vez mais o comércio, ampliando o mercado de carne e de outros produtos brasileiros”, disse Temer, na terça-feira (15), no encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Rússia, em Moscou.
A Rússia, segundo o vice primeiro-ministro do país, Arkady Dvorkovich, também quer intensificar a cooperação e o comércio com o Brasil em áreas nas quais os russos têm maior competitividade, como petróleo, gás e energia nuclear. Dvorkovich ressaltou que seu país precisa incrementar, com auxílio brasileiro, o setor de tecnologias agrícolas. O Brasil é o maior fornecedor de alimentos e produtos agrícolas para o mercado russo.
Michel Temer também se reuniu com a presidente do Conselho da Federação da Rússia, Valentina Matvienko. Ela destacou que a corrente de comércio entre Brasil e Rússia, em torno de US$ 6,6 bilhões anuais, não corresponde ao potencial existente. Matvienko afirmou que, mesmo com a desaceleração do comércio em 2015, existem esforços para aumentar as trocas comerciais e a vontade de diversificar a pauta exportadora com produtos de maior valor agregado nas áreas de energia, biotecnologia e cooperação técnico-militar.
Ela também fez um apelo para que o Congresso brasileiro acelere a ratificação de tratados assinados entre os dois países, como o acordo assinado em 2004 para evitar a bitributação, convenção importante para a área de negócios e investimentos.
Segundo a presidente do Conselho da Federação da Rússia, existe interesse do país em aderir ao Programa Ciência sem Fronteiras. Universidades em Moscou e São Petersburgo estão preparadas para receber até mil estudantes brasileiros por ano.
Créditos: Portal Brasil
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