Contrariando a tendência nacional, a economia da Paraíba mostra mais uma vez que resiste à crise nacional. Em agosto, o saldo de empregos chegou a 4.293, o mais alto entre as 27 unidades do país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (25). Os setores de indústria de transformação (3.064), agropecuária (1.870) e serviços (114) lideraram a geração de novas vagas no Estado no último mês.
Em agosto, a Paraíba gerou 16.324 postos de trabalho, contra 12.031 desligamentos, o que representou um crescimento relativo de 1,06% sobre o estoque, o maior do país. O setor sucroalcooleiro com a fabricação de açúcar e etanol foi o principal responsável pela alta do emprego.
Os municípios de Santa Rita (1.471) e Mamanguape (1.180) lideraram a alta no Estado no mês de agosto.
Já no país, 19 das 27 unidades da federação registraram perda de empregos formais em agosto. As maiores quedas foram nos Estados de Minas Gerais (-23.849), de São Paulo (-16.992) e do Rio Grande do Sul (-12.737), que puxaram as demissões no país, quando foram cortadas 86.543 vagas com carteira assinada. Foi o quinto mês consecutivo de saldo negativo de postos de trabalho do país. O resultado de agosto foi o pior para o mês desde 1995.
No último mês, somente Estados das regiões Norte e do Nordeste apresentaram saldo positivo de empregos no país. Além da Paraíba (4.293), apresentaram alta os estados de Alagoas (2.505), Maranhão (947), Ceará (871), Sergipe (722), Piauí (613), Tocantins (154) e Roraima (117). A Paraíba também contribuiu de forma decisiva com o saldo do Nordeste, única região a registrar saldo positivo do país (893) em agosto. Já as outras quatro regiões do país como Norte (-2.367), Centro-Oeste (-3.023), Sudeste (-54.190) e Sul (-27.856) apresentaram baixa do emprego com carteira assinada.
Créditos: WSCOM
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