A presidenta Dilma Rousseff ironizou os motivos utilizados por opositores para pedir seu impeachment. Em cerimônia de inauguração da ampliação do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, a presidenta afirmou que, caso aplicassem as mesmas regras que utilizam contra ela, não sobraria um único gestor público no Brasil sem ser impedido.
"Sobraria alguém nesse país se aplicassem as regras que estão aplicando para mim, se aplicasse as regras para todos os gestores públicos? Respostas: não sobraria ninguém. Então, por que isso? É porque não é crime. É esse o problema. É golpe", disse ela, interrompida pelos gritos do público.
Durante o evento, a presidenta lembrou que não sofre qualquer acusação de desvio de dinheiro público ou de ter contas no exterior e que, por isso, as chamadas ‘pedaladas fiscais’ foram a única forma que encontraram de tentar retirá-la do poder. E prometeu resistir.
"Não recebi propina, não desviei dinheiro público, então acharam seis decretos. Vou lutar com todos os meios legais para impedir a usurpação ilegal de meu mandato, por traidores, por pessoas que não têm condições de se apresentar e se eleger. Vou lutar porque o povo brasileiro merece respeito, consideração".
A presidenta reconheceu problemas na economia, mas afirmou que a crise, mais do que econômica, é política. Ela acusou o ex-presidente da Câmara de ter trabalhado contra seu mandato deste o primeiro dia de sua posse após a reeleição.
"Não sei se o país sabe, mas o Legislativo está parado por conta do fato de o ex-presidente não ter nomeado aquelas comissões que dizem respeito à Câmara, e comissões mistas juntas com Senado. Nenhuma funciona; a do Orçamento, a de Constituição e Justiça, a de Educação. Nenhuma comissão."Com informações do Portal Brasil.
Créditos: RBA
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