O diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Reginaldo Prata, disse, ontem (5), que a expectativa é que o Brasil tenha uma vacina contra o zika vírus daqui a cinco anos. Para isso, o Ministério tem apoiado o Instituto Butantan e o Biomanguinhos no desenvolvimento do medicamento. Ele participou de audiência pública promovida pela comissão externa que acompanha as ações do governo sobre o assunto.
"Se a gente conseguir que a vacina fique pronta em cinco ou seis anos, a atual geração de meninas, por exemplo, que daqui a esses cinco ou seis anos vai estar atingindo a puberdade, a idade da reprodução, já terá um instrumento para evitar que essa tragédia da microcefalia se repita", exemplificou.
Prata revelou, também, que será lançado, nos próximos dias, um edital para uma chamada pública de pesquisa em zika vírus. Para ele, é importante que toda prioridade seja dada para a questão da doença, uma vez que ela compromete gerações futuras.
O infectologista do Instituto Evandro Chagas, José Cerbino Neto, que representou a Fiocruz, informou que as pesquisas em relação ao kit diagnóstico já estão bem avançadas. Segundo ele, existem dois kits sendo desenvolvidos, que devem passar pela aprovação da Anvisa e ser disponibilizados na rede pública.
Prata revelou, também, que será lançado, nos próximos dias, um edital para uma chamada pública de pesquisa em zika vírus. Para ele, é importante que toda prioridade seja dada para a questão da doença, uma vez que ela compromete gerações futuras.
O infectologista do Instituto Evandro Chagas, José Cerbino Neto, que representou a Fiocruz, informou que as pesquisas em relação ao kit diagnóstico já estão bem avançadas. Segundo ele, existem dois kits sendo desenvolvidos, que devem passar pela aprovação da Anvisa e ser disponibilizados na rede pública.
"A zika é uma questão de emergência de saúde pública e a resposta da pesquisa é muito mais urgente do que em uma pesquisa habitual de saúde. O parlamento pode ajudar acelerando os instrumentos de financiamento e fomento à pesquisa para que a gente possa acelerar as pesquisas e ter resultados mais rápidos para trazer respostas para a sociedade", pediu.
Créditos: Cenário MT
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