A balança comercial brasileira deverá encerrar 2016 com saldo comercial entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões, informou ontem (2) o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Armando Monteiro Neto. “Nossa projeção tem sido conservadora. Ficamos algum tempo mantendo em US$ 35 bilhões, mas hoje podemos afirmar com segurança que o saldo poderá ficar entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões, não há dúvida disso”, disse o ministro.
Caso o saldo fique acima de US$ 46 bilhões será o maior superávit já registrado pela balança comercial brasileira. O saldo comercial mais elevado foi apurado em 2006, no montante de US$ 46 bilhões. No mês passado, a balança comercial voltou a registrar recorde mensal, mostrando saldo positivo de US$ 4,861 bilhões nas operações de exportação e importação.
Com o desempenho de abril, o Brasil encerrou o primeiro quadrimestre com superávit recorde de US$ 13,249 bilhões. Para se ter uma ideia da melhora, em igual período do ano passado a balança comercial havia registrado saldo negativo de US$ 5,059 bilhões. O superávit robusto tem sido obtido a partir de um forte recuo das importações, que no primeiro quadrimestre foi de 32%. Já as exportações tiveram redução de 3,4%, em relação ao ano passado.
O ministro também chamou a atenção para o aumento no número de empresas exportadoras.
Segundo ele, quase 2 mil novos negócios passaram a exportar nos últimos 12 meses, com o número total dessas empresas subindo para 21 mil ao fim de abril.
Em tom de balanço sobre sua gestão à frente do MDIC, Monteiro Neto disse a jornalistas que o Brasil firmou acordos comerciais importantes nos últimos meses que estão tendo reflexo no aumento das exportações brasileiras. Entre esses acordos ele citou a assinatura de tratados comerciais com México, Colômbia, Chile e Peru.Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Créditos: Portal |Brasil
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