Ex-rival de Hillary Clinton nas prévias do Partido Democrata dos Estados Unidos, o senador Bernie Sanders divulgou comunicado na segunda-feira (8) no qual condenou e pediu que o governo americano "tome uma posição definitiva contra os esforços para remover a presidente democraticamente eleita do Brasil", Dilma Rousseff. Ele defendeu ainda a realização de eleições presidenciais antecipadas para resolver a crise política brasileira.
Alvo de um processo de impeachment, a petista foi afastada pelo Senado brasileiro no dia 12 de maio. O julgamento definitivo de Dilma deve acontecer até o fim deste mês. "Para muitos brasileiros e observadores, o controverso processo de impeachment mais se assemelha a um golpe de Estado", declarou o ex-pré-candidato, que ainda se disse "profundamente preocupado" na nota publicada em seu site oficial.
"Depois de suspender a primeira presidente mulher do Brasil por razões duvidosas, o novo governo interino, sem um mandato para governar, aboliu o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Eles imediatamente substituíram uma administração diversificada e representativa por um ministério composto inteiramente por homens brancos", descreveu Sanders.
O senador independente, conhecido por suas posições progressistas, afirmou ainda que a nova administração, "não eleita", rapidamente anunciou planos para impor austeridade, aumentar a privatização e instalar uma agenda social de direita.
Créditos: UOL
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