terça-feira, 10 de março de 2015

Minha Casa, Minha Vida impulsiona mercado da construção civil

A presidenta Dilma Rousseff estará em São Paulo nesta terça-feira (10) para participar da abertura da 21ª edição da Feicon Batimati – Salão Internacional da Construção, realizada no pavilhão de exposições do Anhembi.
O evento é o maior do setor em toda a América Latina, o quinto maior do mundo, e este ano tem uma perspectiva de R$ 500 milhões em negócios.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Conz, o ano de 2015 abre perspectivas positivas para o setor, que segundo dados da entidade, representa 8% do PIB brasileiro. Cada R$1 produzido na construção gera R$ 1,88 na produção do País. A cadeia é a quarta maior geradora de empregos do Brasil e remunera seus trabalhadores 11,7% mais do que os outros setores da economia. Cláudio salienta que o Minha Casa, Minha Vida tem contribuído expressivamente para os resultados alcançados.
“O Minha Casa, Minha Vida, em quase 70%, é construído por pequenas e médias construtoras e essas pequenas e médias construtoras se abastecem, nos seus mercados locais, em lojas de material de construção. Quando você entrega 50, 100, 200 casas do Minha Casa, Minha Vida, se você passar lá 30 dias depois, você vai ver que está havendo algum tipo de ajuste naquilo que a pessoa quer: ou ele está puxando a garagem, ou está fazendo um tanque, ou está pintando de uma outra cor, ou seja, a existência do Minha Casa, Minha Vida realimenta o setor de material de construção, o que é um movimento extremamente positivo para nós”, garante Cláudio.
Segundo dados do Ministério das Cidades, os investimentos concluídos no âmbito do Minha Casa, Minha Vida – R$ 137 bilhões até julho de 2014 – geraram diretamente um total de 1,2 milhão de novos postos de trabalho, uma média de 244 mil por ano. A cada R$ 1 milhão investido nas habitações do programa habitacional, foram abertos, em média, 20 postos de trabalho na economia como um todo. Os recursos investidos geraram R$ 17,8 bilhões em tributos arrecadados diretamente da construção e outros R$ 15,7 bilhões da produção das demais atividades econômicas. Estima-se que retornaram aos cofres públicos, na forma de tributos, 49% do total dos subsídios desembolsados no programa.
Para Walter Cover, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Material de Construção (Abramat), a perspectiva de construção de três milhões de moradias do programa até 2018, anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff, pode trazer novo impulso ao setor industrial. “Hoje, o Minha Casa, Minha Vida corresponde a 7% das vendas em todo o Brasil. Até 2014, tivemos uma média de construção de 450 mil unidades por ano. Com essa nova meta, a média vai praticamente dobrar, passando a 800 mil unidades por ano. Para isso, precisaremos das medidas do governo para impulsionar a atividade industrial, que tem enfrentado situações desafiadoras”, afirma.
Créditos: Blog do Planalto

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