segunda-feira, 30 de março de 2015

Estado de São Paulo confirma 100 mil casos de dengue neste ano

Subiu para 100 mil o número de casos de dengue confirmados no Estado de São Paulo, desde o início do ano, alta de 116% em relação ao primeiro trimestre de 2014. Dados da Secretaria Estadual da Saúde divulgados nesta sexta-feira, 27, mostram ainda que mais de um quarto dos municípios paulistas já vive epidemia da doença, com taxa de incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. 

Em apenas três dias, a lista de pacientes infectados pela dengue ganhou 14 mil novos nomes - balanço divulgado na terça-feira confirmava 86 mil casos. Se contabilizados os registros que ainda estão em investigação, o número de notificações chega a 234 mil. Já são 70 mortes confirmadas desde o início de janeiro. 

Estrela D`Oeste, na região de São José do Rio Preto, no norte do Estado, é o município com a maior taxa de incidência: 8.923 casos por 100 mil habitantes. Em seguida na lista das cidades mais afetadas estão Trabiju, Guararapes, Florínia e Aguaí. 

O avanço da dengue no Estado fez a secretaria anunciar na terça-feira um plano de emergência contra a doença. O número de agentes do governo do Estado que atuarão junto às Prefeituras no combate à doença vai passar de 500 para mil. A secretaria recrutou ainda 30 médicos da Polícia Militar para auxiliar no atendimento aos doentes. 

Capital. Na capital, onde o número de casos cresceu 214% em relação ao mesmo período do ano passado, uma das três tendas emergenciais para atendimento a pacientes anunciadas na quinta-feira, 26, começará a ser montada na segunda-feira, na Unidade Básica de Saúde do Jardim Vista Alegre, na região da Brasilândia, zona norte, bairro mais afetado pela dengue. 
As outras duas tendas serão montadas em unidades de saúde da Freguesia do Ó e do Jaraguá, também na zona norte. A região concentra 47,5% dos casos de dengue. Apesar da alta de registros, a taxa de incidência da doença na capital paulista, de 37,9 casos por 100 mil habitantes, ainda é considerada baixa, de acordo com a classificação do Ministério da Saúde. Foto: EBC
Créditos: RegiãoNoroeste

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