A Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores divulgou há pouco uma nota oficial em que “lamenta o espaço dado pela imprensa para as supostas denúncias assacadas pelo empresário Marcos Valério contra o partido e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o empresário Marcos Valério teria afirmado, em depoimento prestado em setembro à Procuradoria-Geral da República, que o chamado esquema do “mensalão” ajudou a bancar “despesas pessoais” do ex-presidente.
De acordo com a nota do PT, assinada pelo presidente nacional do partido, deputado estadual Rui Falcão (SP), “caso essas declarações efetivamente tenham sito feitas em uma tentativa de ‘delação premiada’, deveriam ser tratadas com a cautela que se exige nesse tipo de caso. Infelizmente, isso não aconteceu”, diz o comunicado.
A nota diz também que depois de completar “quase dez anos à frente do governo federal, período em que o Brasil viveu um processo de desenvolvimento histórico e em que as classes populares passaram pela primeira vez a ter protagonismo no nosso país, o PT é alvo constante de setores da sociedade que perderam privilégios”.
O partido lembra “a vitória das eleições de outubro”, quando foi o mais votado no primeiro turno na soma das cidades, com 17,2 milhões de votos. “A campanha difamatória que estamos sofrendo nos últimos meses não impediu nossa vitória e nem conseguirá manchar o trabalho que nosso partido tem realizado em defesa do país, da democracia e, principalmente, da população mais pobre.”
A nota petista também declara que “as supostas afirmações desse senhor [Marcos Valério] ao Ministério Público Federal, vazadas de modo inexplicável por quem teria a responsabilidade legal de resguardá-las, refletem apenas uma tentativa desesperada de tentar diminuir a pena de prisão que Valério recebeu do STF”.
Em 14 de novembro, em coletiva realizada em São Paulo, o partido divulgou nota com duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo julgamento da Ação Penal 470, o mensalão. Na ocasião, o partido disse que “o Supremo recorreu a teoria nascida na Alemanha nazista” na condução do caso.
Focando a Notícia.
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