A escola campeã, do Bairro do Limão, na zona norte da capital, fez uma manobra ousada em seu desfile, que chamou a atenção do público: os integrantes de todas as alas se ajoelharam sincronizados na avenida em uma das paradas da bateria. Desde 1967, quando foi fundada, a Mocidade Alegre conquistou os títulos em 1971, 1972, 1973, 1980, 2004, 2007, 2009, 2012, 2013 e 2014. A Liga Independente das Escolas de Samba manteve, neste ano, a apuração das notas longe do público. A medida, já adotada em 2013, foi tomada para evitar tumultos, como o ocorrido em 2012, no final da apuração, quando um integrante de uma das agremiações pulou o alambrado e rasgou os papéis que definiriam a escola campeã. Uma confusão generalizada instalou-se no Sambodrómo e outros integrantes de escolas de samba também começaram a invadir o local onde os votos estavam sendo lidos, jogando os papéis com os votos dos jurados para o alto. A polícia tentou conter o tumulto, afastando as pessoas da área reservada.
Os simpatizantes das agremiações tiveram que acompanhar a apuração das notas nas quadras das escolas de samba. Segundo o regulamento da Liga, todas as agremiações foram obrigadas a abrir suas quadras no momento da leitura das notas. O acesso à apuração, feita no Sambódromo, foi liberado somente para a imprensa, para os presidentes das agremiações e para nove convidados indicados por eles.
Na noite de sexta-feira (28) e madrugada de sábado (1) desfilaram as escolas Leandro de Itaquera; Rosas de Ouro; X-9 Paulistana; Dragões da Real; Acadêmicos do Tucuruvi; Vai-Vai e Tom Maior. Na noite de sábado e madrugada de domingo foi a vez da Pérola Negra; Gaviões da Fiel; Mocidade Alegre; Nenê de Vila Matilde; Águia de Ouro; Império de Casa Verde eAcadêmicos do Tatuapé.
As bilheterias do Anhembi serão abertas na quarta-feira para a venda de ingressos para o desfile das campeãs na sexta-feira (7).
Créditos: Agencia Brasil
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