quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Vítima do trânsito custa mais de R$ 11,5 mil e consome R$ 242 bi

O custo médio para o país de uma pessoa acidentada no trânsito no ano 2013, último em que há dados oficiais de mortes e feridos disponíveis, foi de R$ 11.661,50. É apenas uma estimativa, mas baseada em dados oficiais do Ministério da Saúde. O valor resulta de uma conta que considera o valor do Produto Interno Bruto (PIB), o número de mortes (42,2 mil) com acidentes veiculares e de internações hospitalares de acidentados (170,8 mil) naquele ano.

A estimativa não fica muito distante do quadro (abaixo) de custos com mortes e feridos no trânsito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apresentado em estudo do especialista Júlio Jacobo Waiselfisz em janeiro de 2013. Com 96 páginas, o estudo se baseia em dados relativos ao ano de 2011 e foi editado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela) e Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil).
Relacionando 16 componentes de custo, e o valor estimado de cada um deles, o Ipea chegou ao custo de R$ 10,563 mil por acidentado – R$ 1 mil a menos que o valor encontrado pela Agência PT com base em dados compilados dois anos depois (2013). A presidenta Dilma Rousseff estimou, durante pronunciamento que fez na quarta-feira na Conferência Global de Segurança no Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU) realizada em Brasília, em 5% do PIB o custo total com acidentes de trânsito nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Em 2013, o PIB foi de R$ 4,84 trilhões; 5% disso é R$ 242 bilhões. Esse é, portanto, o valor aproximado do que foi gasto pelo Brasil com os acidentes veiculares em 2013. Aí estão incluídos desde perda de produção no trabalho, danos materiais, despesas com o atendimento médico de urgência, internação hospitalar, a custos com processos judiciais e previdenciários.
Créditos: Agencia PT

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.