Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL, informou que o partido vai ingressar com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que o órgão tome providências contra a desembargadora Marília Castro Neves, que em sua página da rede social Facebook acusou a vereadora Marielle Franco, assassinada na noite de quarta-feira (14), de envolvimento com o crime organizado.
"As declarações da desembargadora são inaceitáveis. Elas são parte da onda de boatos mentirosos que grupos de extrema-direita passaram a disseminar nas redes sociais. Trata-se de uma representante do Poder Judiciário e isso não pode ficar sem punição. É uma afronta à luta da Marielle e de todos os defensores dos direitos humanos", afirmou Juliano.
Ao comentar postagem de um advogado no Facebook, Marilia Castro Neves, do TJ do Rio de Janeiro, afirmou que Marielle Franco teria sido morta por conta de um acerto de contas com a facção criminosa Comando Vermelho. "A questão é que a tal Marielle não era apenas uma 'lutadora', ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores. Ela, mais do que qualquer outra pessoa 'longe da favela' sabe como são cobradas as dívidas pelos grupos entre os quais ela transacionava", escreveu. Após perceber a grande quantidade de críticas que recebeu, a desembargadora apagou o material. FOTO: UNE.
Créditos: Rede Brasil Atual
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