Com o ataque aos trabalhadores que foi implantado pelo governo em 2017, os trabalhadores passaram a ficar com medo de denunciar os abusos e o não cumprimento de leis trabalhistas - sendo que muitas delas mudaram - pelas empresas.
Temer teve como carro chefe de seu mandato as duas reformas, da previdência e a reforma trabalhista, mas só conseguiu aplicar a reforma trabalhista que ataca os direitos dos trabalhadores e que retira muitos direitos, deixando assim o caminho aberto para os patrões e as empresas aplicarem abusos, aumento de carga horária e terceirização irrestrita.
Hoje com a reforma trabalhista os trabalhadores estão com medo de denunciar as empresas e os patrões pois além de perderem o processo, pois a nova lei retira muitos direitos, também podem ser obrigados a pagar uma indenização a empresa à qual denunciou.
Ficou mais que provado, nos 4 meses que as novas leis trabalhistas estão em vigor, que elas não são para o benefício ou atualização - apenas - das leis trabalhistas, e sim estão em vigor para facilitar a precarização de muitos postos de trabalho e terceirização de muitos serviços, ou seja, menores salários para fazer a mesma função ou mais funções, o que é um absurdo.
Também cai por terra a falácia muito falada por Temer, que a reforma viria para facilitar o diálogo entre empregador e empregado e que agora eles poderiam negociar informalmente. Na realidade o que foi colocado foi o medo de ficar sem emprego e ainda ser condenado a ressarcir a mesma.
Por todos esses motivos que as centrais sindicais devem sair da inércia e colocar em prática um plano de lutas para por fim na reforma trabalhista, organizar os trabalhadores para lutarem contra esse absurdo que só retira mais direitos do povo, e mostrar para Temer e todos os golpistas a força que tem a classe trabalhadora organizada.
Créditos: Esquerda Diário
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