“Alguns perderam os pais no conflito e fogem da violência, outros cruzam a fronteira para se juntar a familiares e outros são enviados para países vizinhos pelos próprios pais, para não serem recrutados por grupos armados”, disse a porta-voz do Unicef, Marixie Mercado.
O Líbano foi o país que recebeu mais crianças, 1.698, sendo que a maior parte vive na área do Vale de Bekaa, onde são utilizadas como mão de obra na agricultura.
Na Jordânia, residem 1.170 crianças que chegaram ao país sozinhas, incluindo menores de nove anos, concentrados sobretudo no Campo de Zaatari. No Iraque, são estimados em 300 os menores que chegaram sem acompanhamento familiar ao Norte do país.
O Unicef lembrou que aquelas crianças foram “testemunhas e vítimas de níveis horríveis de violência”, o que as torna “extremamente vulneráveis” a abusos e a serem recrutadas por grupos armados dos dois lados do conflito.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância trabalha na região para identificar os menores e garantir-lhes proteção, educação, assistência médica e psicossocial, enquanto tenta localizar algum parente.
O conflito na Síria já provocou mais de 110 mil mortos desde março de 2011, de acordo com as Nações Unidas.
Créditos: Agência Brasil
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