A proposta vencedora da licitação foi apresentada pela empresa Queiróz Galvão, a um custo de R$ 587,5 milhões. “A assinatura do contrato faz com que, agora, todas as frentes da obra sejam remobilizadas”, disse o secretário.
De acordo com Teixeira, o trecho de Mauriti teve uma primeira paralisação no final de 2011, depois foi retomado no início de 2012, mas acabou sendo suspenso novamente porque era tocado pela Construtora Delta, empresa envolvida em escândalo com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
“A Delta até que vinha trabalhando de forma adequada. Mas, devido aos problemas, a Controladoria Geral da União e ministério acharam por bem não fazer o aditivo solicitado por ela. A empresa começava a demonstrar incapacidade para seguir com a obra e apresentou problemas de inadimplência”, disse à Agência Brasil o secretário.
No trecho de São José de Piranhas, a obra nem começou, informou Teixeira. “O trecho sequer foi iniciado pelo consórcio na época. Tivemos muitas dificuldades em negociar com eles, que pediam aditivos de mais de 25%. Achamos, portanto, melhor não seguir com o contrato, que acabou rescindido”, disse.
Segundo ele, os dois trechos paralisados atrasaram a obra “em pelo menos mais um ano”. Agora, o ministério pretende concluí-la “até o final de 2015”. O secretário disse não ter estimativas sobre o aumento de custos provocados por atrasos nas obras.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal. O ministério estima que, além de promover inclusão social, o empreendimento garantirá segurança hídrica a mais de 12 milhões de pessoas em 390 cidades do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Foto:IG.com
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