De acordo com a publicação, os pagamentos foram feitos entre 30 de novembro de 2009 e 5 de outubro de 2012. Nesse período, o valor desembolsado pela Brookfield foi para liberar 20 empreendimentos lançados na cidade. A propina equivalia a 50% do ISS (Imposto Sobre Serviços) devido.
O Ministério Público apura se a incorporadora fazia parte do esquema fraudulento ou se era vítima dos fiscais. Os promotores já têm, no entanto, informações de que as empresas tinham a opção de recorrer à propina, em vez de pagr o total do imposto.
Os quatro funcionários públicos presos — Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Horle Barcellos, Carlos di Lallo Leite do Amaral e Luis Alexandre Cardoso Magalhães — devem continuar a ser ouvidos nesta tarde. A Justiça prorrogou hoje a prisão de Amaral, Leite e Barcellos.
Todos os presos eram servidores da Subsecretaria da Receita da Prefeitura de São Paulo. O Ministério Público e a Controladoria Geral do Município já constataram que o esquema desviou de R$ 200 milhões nos últimos três anos.
Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas dos servidores e sedes das empresas ligadas ao esquema de corrupção. O grupo era investigado há cerca de seis meses pelos crimes de corrupção, concussão, lavagem de dinheiro, advocacia administrativa e formação de quadrilha.
Créditos: Portal R7
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